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Santa Maria, RS, Brazil

O comércio “canarinho”

 A Copa do Mundo movimenta o comércio de Santa Maria. Lojas que trabalham com artigos esportivos e acessórios focam as vendas em produtos relacionados ao patriotismo brasileiro. Já os estabelecimentos que não trabalham diretamente com o comércio relacionado ao evento utilizam o acontecimento como forma de publicidade.

 

O verde e o amarelo são as cores que predominam nos estabelecimentos comerciais da cidade. Na onda da Copa do Mundo, que este ano acontece na Alemanha, os proprietários de lojas investem na decoração, usando balões e fitas com as cores do Brasil. “Estamos contando com o entusiasmo gerado pela competição. O espírito da Copa aumenta a procura por artigos referentes à seleção brasileira”, comenta o presidente do Sindilojas, Lúcio Gaiger.

Gaiger diz que o resultado da comercialização no período do evento só será confirmado em meados do mês de julho, mas afirma que o aumento nas vendas de alguns setores já é visível. “A principal procura é pela indumentária esportiva e acessórios nas cores do Brasil. As televisões também estão tendo grande saída”, salienta.

A dona de uma loja de roupas infantis, Rosana Becker, conta que trocou praticamente todo o estoque de roupas por camisetas e abrigos do Brasil. “A procura está ótima, vendemos, em média, quinze peças por dia. Normalmente, sai menos de dez produtos”, afirma Rosana, que lamenta o fato de a Copa só acontecer de quatro em quatro anos.

Acessórios em verde e amarelo

Lojas de tecidos e bazares – como os de “tudo por 1,99” – também são muito solicitados. Neste caso, a procura é de instrumentos para torcida e decoração. A vendedora de um bazar, Caroline Vieira, diz que cornetas verde e amarelas e bandeiras do Brasil estão aquém da procura. “A loja já fez pedido de produtos para a Copa duas vezes este mês. O pessoal está querendo fazer barulho”, conta Caroline.

Outro ramo que está lucrando com a competição esportiva é o de acessórios. Pulseiras, brincos e colares com o tema “Brasil” são diariamente comprados, assim como bandanas, faixas e bonés. A procura movimenta também o mercado informal.

O artesão uruguaio, Ricardo Montez, que comercializa seus produtos em uma banca não-fixa na Praça Saldanha Marinho, afirma que não pretendia produzir artigos referentes à seleção brasileira, mas os pedidos dos consumidores fizeram com que direcionasse os produtos para o tema. “Hoje estou fazendo um colar com miçangas que formam a bandeira do Brasil”, ressalta.

Mas, além dos benefícios, a Copa têm alguns inconvenientes. Na semana passada, devido ao primeiro jogo da seleção, dia 13, e ao feriado de Corpus Christi, dia 15, o comércio teve suas portas fechadas, o que volta a acontecer na próxima quinta-feira, dia 22, data do jogo da seleção brasileira contra a japonesa. “Isto atrapalha bastante as vendas”, conclui Lúcio Gaiger.  

Foto: Núcleo de Fotografia e Memória da Unifra (Mariana Coradini)

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 A Copa do Mundo movimenta o comércio de Santa Maria. Lojas que trabalham com artigos esportivos e acessórios focam as vendas em produtos relacionados ao patriotismo brasileiro. Já os estabelecimentos que não trabalham diretamente com o comércio relacionado ao evento utilizam o acontecimento como forma de publicidade.

 

O verde e o amarelo são as cores que predominam nos estabelecimentos comerciais da cidade. Na onda da Copa do Mundo, que este ano acontece na Alemanha, os proprietários de lojas investem na decoração, usando balões e fitas com as cores do Brasil. “Estamos contando com o entusiasmo gerado pela competição. O espírito da Copa aumenta a procura por artigos referentes à seleção brasileira”, comenta o presidente do Sindilojas, Lúcio Gaiger.

Gaiger diz que o resultado da comercialização no período do evento só será confirmado em meados do mês de julho, mas afirma que o aumento nas vendas de alguns setores já é visível. “A principal procura é pela indumentária esportiva e acessórios nas cores do Brasil. As televisões também estão tendo grande saída”, salienta.

A dona de uma loja de roupas infantis, Rosana Becker, conta que trocou praticamente todo o estoque de roupas por camisetas e abrigos do Brasil. “A procura está ótima, vendemos, em média, quinze peças por dia. Normalmente, sai menos de dez produtos”, afirma Rosana, que lamenta o fato de a Copa só acontecer de quatro em quatro anos.

Acessórios em verde e amarelo

Lojas de tecidos e bazares – como os de “tudo por 1,99” – também são muito solicitados. Neste caso, a procura é de instrumentos para torcida e decoração. A vendedora de um bazar, Caroline Vieira, diz que cornetas verde e amarelas e bandeiras do Brasil estão aquém da procura. “A loja já fez pedido de produtos para a Copa duas vezes este mês. O pessoal está querendo fazer barulho”, conta Caroline.

Outro ramo que está lucrando com a competição esportiva é o de acessórios. Pulseiras, brincos e colares com o tema “Brasil” são diariamente comprados, assim como bandanas, faixas e bonés. A procura movimenta também o mercado informal.

O artesão uruguaio, Ricardo Montez, que comercializa seus produtos em uma banca não-fixa na Praça Saldanha Marinho, afirma que não pretendia produzir artigos referentes à seleção brasileira, mas os pedidos dos consumidores fizeram com que direcionasse os produtos para o tema. “Hoje estou fazendo um colar com miçangas que formam a bandeira do Brasil”, ressalta.

Mas, além dos benefícios, a Copa têm alguns inconvenientes. Na semana passada, devido ao primeiro jogo da seleção, dia 13, e ao feriado de Corpus Christi, dia 15, o comércio teve suas portas fechadas, o que volta a acontecer na próxima quinta-feira, dia 22, data do jogo da seleção brasileira contra a japonesa. “Isto atrapalha bastante as vendas”, conclui Lúcio Gaiger.  

Foto: Núcleo de Fotografia e Memória da Unifra (Mariana Coradini)