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O Homem Digital

Entre o real e o virtual, muitas idéias e ilusões se fundem com o real e o imaginário. Não podemos hoje impedir, nem ao menos fugir, da realidade que nos cerca. Vivemos em um mundo dependente, de bits e códigos binários, onde não é nós que ditamos as regras, mas sim as máquinas que assim fazem.

Vivemos em um mundo dependente de senhas, códigos de segurança, cartões magnéticos entre outros dispositivos eletrônicos que nos deixam dependentes, e até mesmo viciados nas suas funcionalidades específicas. Somos dependentes hoje de celulares e computadores tanto quanto a televisão já foi, mas podemos pensar que um dia não utilizávamos tal tecnologia, e como seria os dias atuais sem ela?

Quando não levo o celular ao meu lado, um pânico toma conta da minha pessoa, parece que algo fica faltando, alguma parte de mim, mas porque antes, quando a tecnologia não estava tão ao alcance de nós, isso não acontecia? A tecnologia toma conta de parte da vida de todos hoje, é difícil fazermos algo que não tenha algum processo informatizado, mesmo os mais remotos possuem algo relacionado a processos digitais.

É de parar e nos perguntar, para onde isto tudo irá nos levar? Como memorizar tantas informações para a sua utilização? O avanço tecnológico não possui fim? Hoje vemos pela televisão, robôs explorando outros planetas, o cosmos sendo deflorado pelo homem e nos trazendo mais dúvidas ao invés de respostas.

A vida virtual nos prega peças, hoje através da internet pode-se ter uma vida paralela a real, ser um outro eu, em outra dimensão por assim dizer e até mesmo fazer coisas que no real somente passa por sua mente e não as concretiza.

Por fim, o real e o virtual se confundem em quem somos quando entramos nesse mundo imaginário e de infinitas possibilidades. O que não podemos deixar, é que sejamos dominados pelas máquinas e sua frieza, onde muitas vezes elas nos transmitem um senso de humanidade falso.

* "Fabrício Viero de Araujo é bacharel em Sistemas de Informação e mestrando em Engenharia de Produção

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Entre o real e o virtual, muitas idéias e ilusões se fundem com o real e o imaginário. Não podemos hoje impedir, nem ao menos fugir, da realidade que nos cerca. Vivemos em um mundo dependente, de bits e códigos binários, onde não é nós que ditamos as regras, mas sim as máquinas que assim fazem.

Vivemos em um mundo dependente de senhas, códigos de segurança, cartões magnéticos entre outros dispositivos eletrônicos que nos deixam dependentes, e até mesmo viciados nas suas funcionalidades específicas. Somos dependentes hoje de celulares e computadores tanto quanto a televisão já foi, mas podemos pensar que um dia não utilizávamos tal tecnologia, e como seria os dias atuais sem ela?

Quando não levo o celular ao meu lado, um pânico toma conta da minha pessoa, parece que algo fica faltando, alguma parte de mim, mas porque antes, quando a tecnologia não estava tão ao alcance de nós, isso não acontecia? A tecnologia toma conta de parte da vida de todos hoje, é difícil fazermos algo que não tenha algum processo informatizado, mesmo os mais remotos possuem algo relacionado a processos digitais.

É de parar e nos perguntar, para onde isto tudo irá nos levar? Como memorizar tantas informações para a sua utilização? O avanço tecnológico não possui fim? Hoje vemos pela televisão, robôs explorando outros planetas, o cosmos sendo deflorado pelo homem e nos trazendo mais dúvidas ao invés de respostas.

A vida virtual nos prega peças, hoje através da internet pode-se ter uma vida paralela a real, ser um outro eu, em outra dimensão por assim dizer e até mesmo fazer coisas que no real somente passa por sua mente e não as concretiza.

Por fim, o real e o virtual se confundem em quem somos quando entramos nesse mundo imaginário e de infinitas possibilidades. O que não podemos deixar, é que sejamos dominados pelas máquinas e sua frieza, onde muitas vezes elas nos transmitem um senso de humanidade falso.

* "Fabrício Viero de Araujo é bacharel em Sistemas de Informação e mestrando em Engenharia de Produção