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O mundo mágico: o adulto vira criança

  O universo infantil é repleto de magia, onde realidade é um mundo à parte. O escritor Auri Antônio Sudati fala sobre o seu processo criativo. Os temas de suas histórias são sentimentos puros e inocentes como a bondade, a curiosidade e a generosidade. O escritor acredita na importância do estímulo e incentivo para que as crianças se interessem pelos livros, pelo conhecimento e pela cultura.

 

  A paixão do autor é a literatura infantil. “Eu escrevo mais para adultos, por incrível que pareça. Devido às antologias, com contos, crônicas e poemas. O jornal Literário Letras Santiaguenses, onde eu publico trabalhos para adultos. Eu fui colunista em três jornais em Santiago”, afirma o escritor. 
  A magia das histórias de Sudati explicita o carinho pelo mundo infantil. A imaginação do autor dá espaço à criança que habita em seu interior. Para ele, o objetivo é alegrar o seu leitor. Considera que seus livros são um pedacinho seu, na tentativa de povoar o mundo dos pequenos leitores com mensagens de amizade, de carinho e de amor.

O processo criativo

  O autor recebeu vários prêmios como professor, poeta e escritor. E diz que se inspira no seu cotidiano para compor o enredo. Transpõe no papel as suas vivências, as suas experiências com as pessoas, animais de estimação, brincadeiras de sua infância. Até mesmo o grupo The Beatles, de quem ele é um fã, fizeram parte de suas criações, na obra José Parafuso e o intruso.
  No processo criativo de Auri, o fundamental é a leitura. Ele sustenta que é importante colocar-se no lugar da criança. “No meu primeiro livro de poesias coloquei poemas de quando eu era bem novinho, jovem e depois adulto. Eu acho que o público não notou. Fiquei tão contente por isso, porque eu acho que a gente consegue manter a alma de criança”, diz o autor, que escreve desde os sete anos.
 

As técnicas inovadoras
 

  O autor revela que as técnicas adotadas para escrever surgem naturalmente na imaginação. O conto De um arroio até as estrelas: Peixinhos e crianças em ação é toda narrada no futuro. “Essa é uma coisa interessante, eu consegui juntar três historinhas dentro de uma, e contá-la no futuro, com os verbos: andarás, chegarás, transformar-se-á. Mas essas histórias são narradas no futuro e ocorrem”, explica o escritor.
  A história, em prosa, contada ao contrário, Docinho e salmorinha, dois palhacinhos em apuros, segundo Sudati foi a mais amada e encenada.
 

As lições
 

 A fantasia das histórias de Sudati traz temas ingênuos, que resgatam os valores humanos. O professor destaca valores de integração entre os seres existentes. A bondade é uma qualidade bastante destacada nos seus contos. Há a valorização de tudo que é humano, justo e harmonioso, além da amizade e da estima que devemos cultivar pelas pessoas.
 

A história mais bonita
 

  Para Sudati, a fábula “A última lágrima de Nikita”, que completa a qüinquagésima história editada e considerada a mais bonita pelo autor. Por ser um tema marcante e sensível, comprovando que o afeto que sentimos é importante para os seres animados e inanimados. O autor diz que se coloca no lugar do urso de pelúcia. “A menina chamada Flávia, dona dos brinquedos, sai de férias. E o ursinho Térri fica reparando os brinquedos. O título simboliza toda a história. O que será que teria acontecido com a bonequinha Nikita?”, indaga o escritor.

A leitura infantil

  Sobre a importância da leitura para as crianças, como entendedor do universo infantil, Auri Sudati defende que: “A escola tem o compromisso maior de incentivar a leitura e despertar o interesse pela cultura".

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  O universo infantil é repleto de magia, onde realidade é um mundo à parte. O escritor Auri Antônio Sudati fala sobre o seu processo criativo. Os temas de suas histórias são sentimentos puros e inocentes como a bondade, a curiosidade e a generosidade. O escritor acredita na importância do estímulo e incentivo para que as crianças se interessem pelos livros, pelo conhecimento e pela cultura.

 

  A paixão do autor é a literatura infantil. “Eu escrevo mais para adultos, por incrível que pareça. Devido às antologias, com contos, crônicas e poemas. O jornal Literário Letras Santiaguenses, onde eu publico trabalhos para adultos. Eu fui colunista em três jornais em Santiago”, afirma o escritor. 
  A magia das histórias de Sudati explicita o carinho pelo mundo infantil. A imaginação do autor dá espaço à criança que habita em seu interior. Para ele, o objetivo é alegrar o seu leitor. Considera que seus livros são um pedacinho seu, na tentativa de povoar o mundo dos pequenos leitores com mensagens de amizade, de carinho e de amor.

O processo criativo

  O autor recebeu vários prêmios como professor, poeta e escritor. E diz que se inspira no seu cotidiano para compor o enredo. Transpõe no papel as suas vivências, as suas experiências com as pessoas, animais de estimação, brincadeiras de sua infância. Até mesmo o grupo The Beatles, de quem ele é um fã, fizeram parte de suas criações, na obra José Parafuso e o intruso.
  No processo criativo de Auri, o fundamental é a leitura. Ele sustenta que é importante colocar-se no lugar da criança. “No meu primeiro livro de poesias coloquei poemas de quando eu era bem novinho, jovem e depois adulto. Eu acho que o público não notou. Fiquei tão contente por isso, porque eu acho que a gente consegue manter a alma de criança”, diz o autor, que escreve desde os sete anos.
 

As técnicas inovadoras
 

  O autor revela que as técnicas adotadas para escrever surgem naturalmente na imaginação. O conto De um arroio até as estrelas: Peixinhos e crianças em ação é toda narrada no futuro. “Essa é uma coisa interessante, eu consegui juntar três historinhas dentro de uma, e contá-la no futuro, com os verbos: andarás, chegarás, transformar-se-á. Mas essas histórias são narradas no futuro e ocorrem”, explica o escritor.
  A história, em prosa, contada ao contrário, Docinho e salmorinha, dois palhacinhos em apuros, segundo Sudati foi a mais amada e encenada.
 

As lições
 

 A fantasia das histórias de Sudati traz temas ingênuos, que resgatam os valores humanos. O professor destaca valores de integração entre os seres existentes. A bondade é uma qualidade bastante destacada nos seus contos. Há a valorização de tudo que é humano, justo e harmonioso, além da amizade e da estima que devemos cultivar pelas pessoas.
 

A história mais bonita
 

  Para Sudati, a fábula “A última lágrima de Nikita”, que completa a qüinquagésima história editada e considerada a mais bonita pelo autor. Por ser um tema marcante e sensível, comprovando que o afeto que sentimos é importante para os seres animados e inanimados. O autor diz que se coloca no lugar do urso de pelúcia. “A menina chamada Flávia, dona dos brinquedos, sai de férias. E o ursinho Térri fica reparando os brinquedos. O título simboliza toda a história. O que será que teria acontecido com a bonequinha Nikita?”, indaga o escritor.

A leitura infantil

  Sobre a importância da leitura para as crianças, como entendedor do universo infantil, Auri Sudati defende que: “A escola tem o compromisso maior de incentivar a leitura e despertar o interesse pela cultura".