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Professores recusam “esmola”

  Professores municipais recusam o que chamam de "esmola",  e reivindicam o cumprimento  da legislação.

  

    Por aproximadamente duas horas, professores municipais trancaram o trânsito da rua Venâncio Aires e convocaram todos  a participar da manifestação e apoiarem a sua luta. A mobilização dos professores quer chamar a atenção da prefeitura, se valendo do ano eleitoral, para que os kits escolares, recebidos durante campanha, não substituam um salário digno e um horário justo.


Professores discutindo a manifestação

     ”O professor está se revoltando. Não estamos agüentando mais”, confessa Neida Carnelosso, professora em três escolas, e com 40 horas semanais de trabalho. “Se o médico tem que ter um tempo“x”, nós também temos, precisamos preparar nossas aulas, nos aperfeiçoar, descansar”, declara.

 O que diz o Sindicato
 
      O Sindicato dos Professores Municipais, SIMPROSM, diz que a manifestação visa  mostrar à comissão que os receberá na próxima sexta-feira, às 7h e 30min, que eles não estão parados. O Simprosm já iniciou as reivindicações para que o ano de 2005 não se repita.

     “Não vamos continuar esperando que eles nos ofereçam um índice de reposição salarial, que nem aconteceu ano passado, que ficaram nos enrolando. Então na reunião de sexta-feira se não houver um índice razoável, um índice que possa ser negociado, continuarão as manifestações e não descartamos a possibilidade de greve“, afirma Rubia Brum, professora na Escola João da Maia Braga e uma das coordenadoras do Simprosm.


Movimento defende valorização salarial

     O Sindicato estima que 90% dos professores tenham aderido a proposta. Questionada sobre uma proposta de redução da carga horária, Rubia comenta ser difícil que isto aconteça, porque foi uma imposição feita este ano. “Os professores precisam fazer 16h relógio. Eles tem um contrato de 20h e direito, por lei, à quatro horas para planejamento de suas atividades em aula.” Não é levado em conta pela Prefeitura o tempo utilizado em reuniões pedagógicas, reuniões com colegas de disciplinas afins.  ”Nós queremos 14h, até 15h é compatível." afirma Leda Marzari, representante do Simprosm.            

 Segunda-feira, 27, será realizada uma assembléia, às 17h, no Clube Caxeiral. “Aguardamos uma resposta”, conclui Leda.  
 
 
 
 

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  Professores municipais recusam o que chamam de "esmola",  e reivindicam o cumprimento  da legislação.

  

    Por aproximadamente duas horas, professores municipais trancaram o trânsito da rua Venâncio Aires e convocaram todos  a participar da manifestação e apoiarem a sua luta. A mobilização dos professores quer chamar a atenção da prefeitura, se valendo do ano eleitoral, para que os kits escolares, recebidos durante campanha, não substituam um salário digno e um horário justo.


Professores discutindo a manifestação

     ”O professor está se revoltando. Não estamos agüentando mais”, confessa Neida Carnelosso, professora em três escolas, e com 40 horas semanais de trabalho. “Se o médico tem que ter um tempo“x”, nós também temos, precisamos preparar nossas aulas, nos aperfeiçoar, descansar”, declara.

 O que diz o Sindicato
 
      O Sindicato dos Professores Municipais, SIMPROSM, diz que a manifestação visa  mostrar à comissão que os receberá na próxima sexta-feira, às 7h e 30min, que eles não estão parados. O Simprosm já iniciou as reivindicações para que o ano de 2005 não se repita.

     “Não vamos continuar esperando que eles nos ofereçam um índice de reposição salarial, que nem aconteceu ano passado, que ficaram nos enrolando. Então na reunião de sexta-feira se não houver um índice razoável, um índice que possa ser negociado, continuarão as manifestações e não descartamos a possibilidade de greve“, afirma Rubia Brum, professora na Escola João da Maia Braga e uma das coordenadoras do Simprosm.


Movimento defende valorização salarial

     O Sindicato estima que 90% dos professores tenham aderido a proposta. Questionada sobre uma proposta de redução da carga horária, Rubia comenta ser difícil que isto aconteça, porque foi uma imposição feita este ano. “Os professores precisam fazer 16h relógio. Eles tem um contrato de 20h e direito, por lei, à quatro horas para planejamento de suas atividades em aula.” Não é levado em conta pela Prefeitura o tempo utilizado em reuniões pedagógicas, reuniões com colegas de disciplinas afins.  ”Nós queremos 14h, até 15h é compatível." afirma Leda Marzari, representante do Simprosm.            

 Segunda-feira, 27, será realizada uma assembléia, às 17h, no Clube Caxeiral. “Aguardamos uma resposta”, conclui Leda.