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Vestibulando atrasa, perde a prova e passa mal

Jovem de 18 anos que prestava vestibular para Geografia chegou atrasado, pulou o portão de acesso à instituição, criou uma pequena confusão no elevador do prédio onde faria a prova, teve problemas de saúde e ainda ameaçou a equipe da Agência Central Sul.

Dois minutos após o toque da sirene que sinalizava o início das provas do segundo dia de Vestibular do Centro Universitário Franciscano (Unifra) um rapaz, de 18 anos, que fazia as provas para o curso de geografia pulou o portão de acesso do Conjunto III (Campus II) e tentou, em vão, fazer o concurso.
 
Logo após entrar no pátio da instituição o rapaz foi barrado pelos fiscais no elevador do prédio em que faria a prova. Um princípio de confusão se originou no hall do prédio 14, onde o vestibulando foi convencido a sair do elevador e ficar esperando uma solução para o caso.
 
– Vim fazer a prova para geografia… Não vou dizer o meu nome, do que vai adiantar? E por que você tirou fotos de mim? – lamentava-se o rapaz.
 
Em seguida os fiscais cogitaram desligar momentaneamente os elevadores, para impedir o acesso do estudante, que estava alterado, as salas onde se realizava a prova. A professora do curso de Design, Salete Oliveira Marchi, o levou para o pátio e procurou acalmá-lo. Ao lado do prédio 13 ela tentava conversar com ele, que chorava muito e mostrava-se inconsolável.
 
Salete pediu para que nenhuma imagem dele fosse publicada e nem o seu nome. O rapaz tinha planos de cursar geografia e entrar para o Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR). Para justificar o atraso ele informou que trabalhou até a uma da madrugada, no bairro Tancredo Neves, e acabou perdendo a hora.
 
O funcionário da Unifra, Paulo Andradre, que viu o rapaz saltando o portão e avisou os fiscais lamentou o ocorrido. “Uma pena isso ter acontecido porque, além de estar atrasado o portão só estava entreaberto, ele não precisava pular e fazer todo esse alvoroço”.
 
 Segundo Salete, o jovem ficou com pressão alta e precisou ser atendido por uma equipe médica que estava de plantão na Unifra. Após se recuperar ele foi finalmente convencido a desistir e ir para casa, mas antes, junto da professora, ele procurou nossa equipe para deixar um recado:
 
– Se sair a minha foto ou o meu nome em qualquer lugar eu volto aqui e quebro você – esbraveja-se o rapaz.
 
Salete que conversou com ele por volta de meia-hora descreveu que ele estava muito desequilibrado com o fato de não fazer a prova. “Ele tem todo um projeto de vida, eu disse a ele que a vida não acaba aos 18 anos”, argumentou a professora.

Com esse episódio as previsões de que o segundo dia de Vestibular da Unifra seria tranqüilo caíram por terra. Contudo o problema foi resolvido, as regras foram respeitadas e nenhum vestibulando que chegou no horário foi prejudicado.

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Dois minutos após o toque da sirene que sinalizava o início das provas do segundo dia de Vestibular do Centro Universitário Franciscano (Unifra) um rapaz, de 18 anos, que fazia as provas para o curso de geografia pulou o portão de acesso do Conjunto III (Campus II) e tentou, em vão, fazer o concurso.
 
Logo após entrar no pátio da instituição o rapaz foi barrado pelos fiscais no elevador do prédio em que faria a prova. Um princípio de confusão se originou no hall do prédio 14, onde o vestibulando foi convencido a sair do elevador e ficar esperando uma solução para o caso.
 
– Vim fazer a prova para geografia… Não vou dizer o meu nome, do que vai adiantar? E por que você tirou fotos de mim? – lamentava-se o rapaz.
 
Em seguida os fiscais cogitaram desligar momentaneamente os elevadores, para impedir o acesso do estudante, que estava alterado, as salas onde se realizava a prova. A professora do curso de Design, Salete Oliveira Marchi, o levou para o pátio e procurou acalmá-lo. Ao lado do prédio 13 ela tentava conversar com ele, que chorava muito e mostrava-se inconsolável.
 
Salete pediu para que nenhuma imagem dele fosse publicada e nem o seu nome. O rapaz tinha planos de cursar geografia e entrar para o Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR). Para justificar o atraso ele informou que trabalhou até a uma da madrugada, no bairro Tancredo Neves, e acabou perdendo a hora.
 
O funcionário da Unifra, Paulo Andradre, que viu o rapaz saltando o portão e avisou os fiscais lamentou o ocorrido. “Uma pena isso ter acontecido porque, além de estar atrasado o portão só estava entreaberto, ele não precisava pular e fazer todo esse alvoroço”.
 
 Segundo Salete, o jovem ficou com pressão alta e precisou ser atendido por uma equipe médica que estava de plantão na Unifra. Após se recuperar ele foi finalmente convencido a desistir e ir para casa, mas antes, junto da professora, ele procurou nossa equipe para deixar um recado:
 
– Se sair a minha foto ou o meu nome em qualquer lugar eu volto aqui e quebro você – esbraveja-se o rapaz.
 
Salete que conversou com ele por volta de meia-hora descreveu que ele estava muito desequilibrado com o fato de não fazer a prova. “Ele tem todo um projeto de vida, eu disse a ele que a vida não acaba aos 18 anos”, argumentou a professora.

Com esse episódio as previsões de que o segundo dia de Vestibular da Unifra seria tranqüilo caíram por terra. Contudo o problema foi resolvido, as regras foram respeitadas e nenhum vestibulando que chegou no horário foi prejudicado.