Atualmente, a sociedade tem refletido a respeito de uma mídia
mascarada no cumprimento e, algumas vezes, até na abordagem dos Direitos
Humanos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, constituída por seus 30
artigos, diz, por exemplo, que “Todos os homens nascem livres e iguais em
dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em
relação uns aos outros com espírito de fraternidade.”, no artigo número 1.
Mas será que as pessoas realmente sabem disso?
Mídia não é somente um espaço onde deve ocorrer a exposição de várias
notícias e uma grande concentração de entretenimentos, mas é também um espaço
para ajudar a formar opiniões e conscientizar.
No caso dos programas jornalísticos, investigação, imparcialidade (ou,
pelo menos, o que se diga mais próximo disso), não devem ser os únicos
recursos para combater essas questões. Busca pela verdade e pela precisão
devem ser ferramentas postas sempre às mãos dos diretores de jornalismo e de
suas equipes.
Quando o espaço noticioso transcende a informação, se faz
necessário ter formadores de idéias que não tenham medo de citar os direitos
humanos nem mesmo de dizer que lá no hospital X, por exemplo, as pessoas são atendidas
como animais e, lá na escola Y, os alimentos não chegam e as criancinhas vão
para casa com fome, tendo de pegar comida do lixo.
No momento em que a mídia, de uma maneira geral, começar a fazer esse tipo de matéria
e a propor reflexões, as máscaras acabarão caindo e dando lugar a um
país mais justo e consciente.