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Santa Maria, RS, Brazil

A publicidade e a internet

Finalizando o ciclo de palestras voltadas à área de Publicidade e Propaganda do V Fórum de comunicação da Unifra, na manhã desta quarta feira, o professor Gustavo Fischer apresentou e idealizou o "Publicitário 2.0".

Formado em Publicidade e Propaganda pela UFRGS, mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela Unisinos, onde também é professor e coordenador do curso de Comunicação Digital, atuou como redator em agências de publicidade em Porto Alegre, Fischer abordou o tema da "Linguagem Publicitária na Web".

 Devido ao "boom" da publicidade nos anos 90 no Brasil, as propagandas eram muito criativas e férteis no mercado e nas mídias para os padrões da época. Com a chegada da internet, em meados dos anos 90, e com sua popularização, no final desta década, a publicidade viu nesse novo meio um amplo e atraente espaço para trabalhar as mais diferentes idéias e, com isso, gerar lucros.

O Publicitário 2.0 é uma proposta para o profissional se adaptar à nova mídia e se "reinventar" sem perder o que tem de melhor, de adaptar métodos antigos e criar novas propostas atrativas na rede para seus clientes. "A idéia de novas mídias é tua maior armadilha, trata de olhar pra internet de outro jeito", alerta.

A web tem vários diferenciais das demais mídias, levando em conta que o usuário de televisão e de rádio quase na maior parte do tempo usufruem de suas informações e programas no anonimato. Já na internet, a pessoa interage, pois quase sempre precisa de um login, um user name, um nome para dar sua opinião em fóruns, participando de forma direta da produção da informação.

Segundo Fischer, a web pode ser vista como um grande laboratório para se fazer publicidade, seja pela praticidade de postagem, rápida dimensão ou pela grande proporção que uma notícia pode tomar. Porém, quando se trata de marcas ou produtos a serem anunciados é preciso fazer o nome circular na web, pois devem ir até o usuário e estar espalhados no máximo de lugares possíveis no ciberespaço.

O professor diz que o Publicitário 2.0 deve ter um bom faro e boas idéias que se livrem um pouco do tradicional, pois a internet é o lugar de inovar, por exemplo, no caso de um determinado produto. Um banner fixado em um site pode não ter repercussão junto aos visitantes se comparado à criação de uma comunidade do produto no Orkut, que é um site massificado de grande adesão dos internautas. Segundo ele, a mídia de convivência se torna mais atrativa do que o marketing impositivo que induz as pessoas a comprar ou aceitar os produtos.

A palestra serviu para que os futuros publicitários vejam a internet com outros olhos e, desde já, tenham esta percepção de como agir perante a infinidade de opções que ela oferece.

O último dia de palestras do V fórum de Comunicação traz, hoje, a noite, às 19h, Fotojornalismo na era digital: Potencialidades e Questões Éticas, com o professor Paulo C. Boni, da UEL, de Londrina e, às 20h30, vai haver o encerramento das palestras, com o "Painel TV Digital", com o professor da UFSM, Randon Castro, e Fernando Ferreira, engenheiro e diretor técnico do grupo RBS.

 Fotos: Núcleo de Fotografia e Memória (Joseana Stringini)

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Formado em Publicidade e Propaganda pela UFRGS, mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela Unisinos, onde também é professor e coordenador do curso de Comunicação Digital, atuou como redator em agências de publicidade em Porto Alegre, Fischer abordou o tema da "Linguagem Publicitária na Web".

 Devido ao "boom" da publicidade nos anos 90 no Brasil, as propagandas eram muito criativas e férteis no mercado e nas mídias para os padrões da época. Com a chegada da internet, em meados dos anos 90, e com sua popularização, no final desta década, a publicidade viu nesse novo meio um amplo e atraente espaço para trabalhar as mais diferentes idéias e, com isso, gerar lucros.

O Publicitário 2.0 é uma proposta para o profissional se adaptar à nova mídia e se "reinventar" sem perder o que tem de melhor, de adaptar métodos antigos e criar novas propostas atrativas na rede para seus clientes. "A idéia de novas mídias é tua maior armadilha, trata de olhar pra internet de outro jeito", alerta.

A web tem vários diferenciais das demais mídias, levando em conta que o usuário de televisão e de rádio quase na maior parte do tempo usufruem de suas informações e programas no anonimato. Já na internet, a pessoa interage, pois quase sempre precisa de um login, um user name, um nome para dar sua opinião em fóruns, participando de forma direta da produção da informação.

Segundo Fischer, a web pode ser vista como um grande laboratório para se fazer publicidade, seja pela praticidade de postagem, rápida dimensão ou pela grande proporção que uma notícia pode tomar. Porém, quando se trata de marcas ou produtos a serem anunciados é preciso fazer o nome circular na web, pois devem ir até o usuário e estar espalhados no máximo de lugares possíveis no ciberespaço.

O professor diz que o Publicitário 2.0 deve ter um bom faro e boas idéias que se livrem um pouco do tradicional, pois a internet é o lugar de inovar, por exemplo, no caso de um determinado produto. Um banner fixado em um site pode não ter repercussão junto aos visitantes se comparado à criação de uma comunidade do produto no Orkut, que é um site massificado de grande adesão dos internautas. Segundo ele, a mídia de convivência se torna mais atrativa do que o marketing impositivo que induz as pessoas a comprar ou aceitar os produtos.

A palestra serviu para que os futuros publicitários vejam a internet com outros olhos e, desde já, tenham esta percepção de como agir perante a infinidade de opções que ela oferece.

O último dia de palestras do V fórum de Comunicação traz, hoje, a noite, às 19h, Fotojornalismo na era digital: Potencialidades e Questões Éticas, com o professor Paulo C. Boni, da UEL, de Londrina e, às 20h30, vai haver o encerramento das palestras, com o "Painel TV Digital", com o professor da UFSM, Randon Castro, e Fernando Ferreira, engenheiro e diretor técnico do grupo RBS.

 Fotos: Núcleo de Fotografia e Memória (Joseana Stringini)