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Como o jovem encara a leitura

 Jovens mais críticos, criativos e bons profissionais. Esses resultados podem ser proporcionados pela leitura. Adquirir esse hábito é um processo de aprendizado, mesmo que seja para o vestibular, por cobrança dos professores, ou por prazer. Para que cresça o número de jovens leitores, o incentivo dos pais e da escola é fundamental, como já dizia Bill Gates: "Meus filhos terão computadores sim, mas antes terão livros."

O vestibular é determinante para que muitos jovens comecem a ler mais. A redação, decisiva para o ingresso na vida acadêmica, faz com que se busque informação sobre todos os assuntos. Além disso, a boa escrita é resultado, em grande parte, da leitura. As questões cobradas de literatura também faz com que livros literários sejam os mais lidos.

O estudante de cursinho Pré-Vestibular, Carlos Augusto Sccott, 19 anos, afirma que mesmo gostando de ler teve de aumentar a freqüência. Para ele, a leitura de revistas, jornais e livros literários tornou-se mais seqüencial. Segundo Sccott, esse hábito traz maiores condições de enfrentar as dificuldades da vida social.

A também estudante de cursinho, Priscila Elis Signor, 19, percebeu a necessidade da leitura se transformar em prazer. Segundo ela, muitos que tem acesso a leitura não aproveitam a oportunidade, enquanto outros fazem de tudo para ter acesso a esse hábito.

A moda é seguida pelos jovens até na escolha de livros. Segundo o vendedor da Livraria do Globo, Elizandro Silva de Moraes, 32, a maior procura é por "Código da Vinci", "Anjos e Demônios" e "O Caçador de Pipas". Tanto os livros clássicos, quanto os mais populares são bem vendidos. A média de valores para os livros mais formais é de R$ 39,90. Já o preço dos mais econômicos varia de R$ 12,00 a R$18,00. Além disso, obras literárias, como de Machado de Assis, são bem procuradas.

Já na Livraria da Mente, os gêneros procurados pelo público são bem variados: ficção, terror, de auto-ajuda e literários, entre outros.

Incentivo começa cedo  

O incentivo da escola e da família também são essenciais para a formação de jovens leitores. Para a coordenadora do curso de Letras do Centro Universitário Franciscano (Unifra), Adriana Macedo Nadal Maciel, 35, assim como o pai e a mãe têm obrigação de cobrar certas atitudes e compromissos, o professor tem obrigação de cobrar leitura. Segundo ela, outras atividades de lazer, como assistir a televisão ou navegar na internet, fazem com que os jovens se dediquem menos à leitura.

As atividades e eventos, como a Jornada Nacional de Literatura, são fundamentais para mostrar aos jovens a importância da leitura. "Eu fiquei realmente impressionada com a quantidade de jovens, com a gurizada mesmo, lendo, comprando livros, participando das atividades da Jornada. Então, aquilo foi bom, vi uma esperança com evento desse nível. Pode ser que o jovem comece a ver de novo a importância da leitura", finaliza.

 Fotos: Bibiane Moreira e Vinicius Freitas (Núcleo de Fotografia e Memória)

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 Jovens mais críticos, criativos e bons profissionais. Esses resultados podem ser proporcionados pela leitura. Adquirir esse hábito é um processo de aprendizado, mesmo que seja para o vestibular, por cobrança dos professores, ou por prazer. Para que cresça o número de jovens leitores, o incentivo dos pais e da escola é fundamental, como já dizia Bill Gates: "Meus filhos terão computadores sim, mas antes terão livros."

O vestibular é determinante para que muitos jovens comecem a ler mais. A redação, decisiva para o ingresso na vida acadêmica, faz com que se busque informação sobre todos os assuntos. Além disso, a boa escrita é resultado, em grande parte, da leitura. As questões cobradas de literatura também faz com que livros literários sejam os mais lidos.

O estudante de cursinho Pré-Vestibular, Carlos Augusto Sccott, 19 anos, afirma que mesmo gostando de ler teve de aumentar a freqüência. Para ele, a leitura de revistas, jornais e livros literários tornou-se mais seqüencial. Segundo Sccott, esse hábito traz maiores condições de enfrentar as dificuldades da vida social.

A também estudante de cursinho, Priscila Elis Signor, 19, percebeu a necessidade da leitura se transformar em prazer. Segundo ela, muitos que tem acesso a leitura não aproveitam a oportunidade, enquanto outros fazem de tudo para ter acesso a esse hábito.

A moda é seguida pelos jovens até na escolha de livros. Segundo o vendedor da Livraria do Globo, Elizandro Silva de Moraes, 32, a maior procura é por "Código da Vinci", "Anjos e Demônios" e "O Caçador de Pipas". Tanto os livros clássicos, quanto os mais populares são bem vendidos. A média de valores para os livros mais formais é de R$ 39,90. Já o preço dos mais econômicos varia de R$ 12,00 a R$18,00. Além disso, obras literárias, como de Machado de Assis, são bem procuradas.

Já na Livraria da Mente, os gêneros procurados pelo público são bem variados: ficção, terror, de auto-ajuda e literários, entre outros.

Incentivo começa cedo  

O incentivo da escola e da família também são essenciais para a formação de jovens leitores. Para a coordenadora do curso de Letras do Centro Universitário Franciscano (Unifra), Adriana Macedo Nadal Maciel, 35, assim como o pai e a mãe têm obrigação de cobrar certas atitudes e compromissos, o professor tem obrigação de cobrar leitura. Segundo ela, outras atividades de lazer, como assistir a televisão ou navegar na internet, fazem com que os jovens se dediquem menos à leitura.

As atividades e eventos, como a Jornada Nacional de Literatura, são fundamentais para mostrar aos jovens a importância da leitura. "Eu fiquei realmente impressionada com a quantidade de jovens, com a gurizada mesmo, lendo, comprando livros, participando das atividades da Jornada. Então, aquilo foi bom, vi uma esperança com evento desse nível. Pode ser que o jovem comece a ver de novo a importância da leitura", finaliza.

 Fotos: Bibiane Moreira e Vinicius Freitas (Núcleo de Fotografia e Memória)