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Profissão que busca transformar ambientes

 O censo de observação é uma das características de quem atua na área de Arquitetura e Urbanismo. Esse profissional precisa perceber as necessidades da sociedade, para a partir daí conceber e organizar os espaços. Quem escolhe essa carreira pode atuar em empreendimentos públicos, privados ou montar seu próprio escritório. Assim tendo a função de criar, planejar ou executar projetos de arquitetura, paisagismo e urbanismo.

Essa arte  exige do profissional a preocupação com a estética dos ambientes, a criatividade e a capacidade de visualização de formas, cores e texturas. Dessa forma cabe a ele, entre outras funções, a projeção de casas e edifícios, o planejamento de cidades, regiões e bairros, e a restauração de prédios históricos, além da tarefa de organizar praças e parques, na área do paisagismo e, ainda, atuar como docente.

 Segundo a arquiteta Liése Basso Vieira, 36, essa profissão possui muitas opções diferentes no campo de trabalho, como os projetos de interiores, exteriores, urbanismo, paisagismo e de imobiliários. Além disso, dentro dessas funções surgem outras possibilidades de atuação do arquiteto e urbanista. Para ela, que se diz realizada profissionalmente ao atuar em um escritório de arquitetura e trabalhar no meio acadêmico como professora, quem escolher essa carreira deve ter, em primeiro lugar, persistência . Além disso, o censo de observação e a curiosidade são indispensáveis. "As idéias não surgem maravilhosas na cabeça da gente. Temos que pesquisar muito, ler muito livros e olhar revistas. É nesse sentido, muita busca pelo novo é ideal para desenvolver um bom trabalho", comenta.

Liése salienta o grande nível de desistência do curso por parte dos acadêmicos que ingressam com uma expectativa e se deparam com uma realidade diferente, como a grande quantidade de trabalho, o desenvolvimento de projetos e as provas. Para que isso não aconteça, ela aconselha aos interessados em atuar nessa área a conversar com quem já trabalha com arquitetura antes de fazer a escolha para o vestibular e se informar sobre as áreas que os graduados nesse curso podem seguir.

Quanto ao mercado de trabalho, ela comenta que há oportunidades em crescimento, apesar de uma certa saturação de profissionais, pelo fato das instituições de ensino superior englobarem a profissão como uma de suas graduações. "Isso é uma coisa que deve ser pensada, afinal temos que pensar no nosso futuro, então tem que ver em qual nicho a pessoa se encaixa para ver se já não está saturado na cidade. Talvez isso levasse a pessoa a procurar outros interesses, outras áreas dentro da Arquitetura", completa. Hoje em Santa Maria a Unifra, a Ulbra e a UFSM oferecem o curso.

 Já, o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Franciscano (Unifra), Nabor Silva Ribeiro, 52, considera a concepção e a visão do espaço como as principais características do arquiteto e urbanista. Para ele, esse profissional deve saber fazer a ligação que existe entre um espaço aberto e fechado, além de ter a habilidade de saber coordenar. Ribeiro considera o mercado de trabalho fechado e competitivo nas áreas de projetos de residências e apartamentos. Porém, o paisagismo, a coordenação de projetos e o plano diretor são opções que possuem um melhor campo.

 

 O gosto por construções e decorações de interiores foi o que atraiu a acadêmica do 6° semestre de Arquitetura e Urbanismo Lilian Chiappetta, 20,  para o curso. Segundo ela, houve indecisão no momento da escolha profissional, mas se diz realizada. Ela comenta que falar sobre a realização no começo da graduação era complicado porque as matérias não estão tão interligadas e as disciplinas estudadas são as de base, como o estudo das cores. Porém, salienta, que no 4° e 5° semestres começam a ser desenvolvidos projetos e decorações de interiores, projetos urbanísticos e de praças. "Eu estou gostando", comenta a acadêmica que pretende seguir na área  de restaurações ou paisagismo.

Continue acompanhando a seção com as profissões nas sextas e segundas-feiras, aqui na Agência Central Sul.

Fotos: Bibiane Moreira e Douglas Menezes (Núcleo de Fotografia e Memória)
 

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 O censo de observação é uma das características de quem atua na área de Arquitetura e Urbanismo. Esse profissional precisa perceber as necessidades da sociedade, para a partir daí conceber e organizar os espaços. Quem escolhe essa carreira pode atuar em empreendimentos públicos, privados ou montar seu próprio escritório. Assim tendo a função de criar, planejar ou executar projetos de arquitetura, paisagismo e urbanismo.

Essa arte  exige do profissional a preocupação com a estética dos ambientes, a criatividade e a capacidade de visualização de formas, cores e texturas. Dessa forma cabe a ele, entre outras funções, a projeção de casas e edifícios, o planejamento de cidades, regiões e bairros, e a restauração de prédios históricos, além da tarefa de organizar praças e parques, na área do paisagismo e, ainda, atuar como docente.

 Segundo a arquiteta Liése Basso Vieira, 36, essa profissão possui muitas opções diferentes no campo de trabalho, como os projetos de interiores, exteriores, urbanismo, paisagismo e de imobiliários. Além disso, dentro dessas funções surgem outras possibilidades de atuação do arquiteto e urbanista. Para ela, que se diz realizada profissionalmente ao atuar em um escritório de arquitetura e trabalhar no meio acadêmico como professora, quem escolher essa carreira deve ter, em primeiro lugar, persistência . Além disso, o censo de observação e a curiosidade são indispensáveis. "As idéias não surgem maravilhosas na cabeça da gente. Temos que pesquisar muito, ler muito livros e olhar revistas. É nesse sentido, muita busca pelo novo é ideal para desenvolver um bom trabalho", comenta.

Liése salienta o grande nível de desistência do curso por parte dos acadêmicos que ingressam com uma expectativa e se deparam com uma realidade diferente, como a grande quantidade de trabalho, o desenvolvimento de projetos e as provas. Para que isso não aconteça, ela aconselha aos interessados em atuar nessa área a conversar com quem já trabalha com arquitetura antes de fazer a escolha para o vestibular e se informar sobre as áreas que os graduados nesse curso podem seguir.

Quanto ao mercado de trabalho, ela comenta que há oportunidades em crescimento, apesar de uma certa saturação de profissionais, pelo fato das instituições de ensino superior englobarem a profissão como uma de suas graduações. "Isso é uma coisa que deve ser pensada, afinal temos que pensar no nosso futuro, então tem que ver em qual nicho a pessoa se encaixa para ver se já não está saturado na cidade. Talvez isso levasse a pessoa a procurar outros interesses, outras áreas dentro da Arquitetura", completa. Hoje em Santa Maria a Unifra, a Ulbra e a UFSM oferecem o curso.

 Já, o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Franciscano (Unifra), Nabor Silva Ribeiro, 52, considera a concepção e a visão do espaço como as principais características do arquiteto e urbanista. Para ele, esse profissional deve saber fazer a ligação que existe entre um espaço aberto e fechado, além de ter a habilidade de saber coordenar. Ribeiro considera o mercado de trabalho fechado e competitivo nas áreas de projetos de residências e apartamentos. Porém, o paisagismo, a coordenação de projetos e o plano diretor são opções que possuem um melhor campo.

 

 O gosto por construções e decorações de interiores foi o que atraiu a acadêmica do 6° semestre de Arquitetura e Urbanismo Lilian Chiappetta, 20,  para o curso. Segundo ela, houve indecisão no momento da escolha profissional, mas se diz realizada. Ela comenta que falar sobre a realização no começo da graduação era complicado porque as matérias não estão tão interligadas e as disciplinas estudadas são as de base, como o estudo das cores. Porém, salienta, que no 4° e 5° semestres começam a ser desenvolvidos projetos e decorações de interiores, projetos urbanísticos e de praças. "Eu estou gostando", comenta a acadêmica que pretende seguir na área  de restaurações ou paisagismo.

Continue acompanhando a seção com as profissões nas sextas e segundas-feiras, aqui na Agência Central Sul.

Fotos: Bibiane Moreira e Douglas Menezes (Núcleo de Fotografia e Memória)