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Publicidade e novas mídias no Fórum de Comunicação da Unifra

      Quem deu continuidade ao Fórum de Comunicação Social na manhã dessa segunda-feira foi o   ‘‘Dinossauro da Internet’’ André Passamani. Formado em Jornalismo, trabalhou em empresas de comunicação até 1995, e é conhecido por, desde essa época, trabalhar com Internet. Hoje, é produtor de núcleo audiovisual, trabalha em uma produtora de websites e vídeos em São Paulo, responsável por propagandas de grandes marcas de automóveis entre outras campanhas.

     Trabalhando com inovações, Passamani salientou em sua palestra que o que mudou na nova mídia é o padrão de consumo. O usuário faz a rede e faz as suas escolhas. O jornalista e gerente de projetos fez uma analogia, comparando um produto enlatado e um serviço de Buffet. O primeiro seria como a mídia da TV é, um produto que não dá escolhas, o telespectador apenas o recebe. Na rede, o usuário tem poder de escolha, e a lógica de links pode ajudá-lo à encontrar o que procura. Antigamente, para se ler uma parte especifica de um jornal tinha-se de comprar toda a edição, hoje é diferente, o computador dá acesso ao que o usuário procura em especifico. O computador é um transmissor de mídia inpressa e, com as novas tecnologias, programas de rádio e TV já estão presentes na rede. Se o Brasil tivesse uma conexão mais rápida, programas de TV poderiam ser vistos em tempo simultâneo pelo computador assim como acontece no Japão. O acesso não é mais restrito, e pessoas comuns viram usuários, o site não é mais simplesmente um texto, e sim engloba todas as mídias. 

     Passamani não atribui às novas tecnologias o sucesso de programas e sites como Orkut, MSN, fotologs e etc, mas sim à vontade que as pessoas têm e sempre tiveram de se comunicar. A banda larga, por exemplo, criou possibilidades para isso, e sites como o Youtube alavancaram-se por isso, se não houvesse a banda larga não poderiam ser vistos os vídeos, e as pessoas gostam de olhar e serem olhadas na Internet. Se as empresas souberem como podem se favorecer dessa onda, podem tirar bons proveitos.  O palestrante deu exemplos de vídeos que foram vinculados no Youtube e, depois dos autores dos vídeos (usuários comuns) ficarem conhecidos, foram contratados para outras campanhas. Outro caso é de um vídeo que ficou famoso, onde uma das marcas usadas vinculadas ao vídeo, contratou os autores para produzirem uma publicidade com pouco investimento e lucrativa.
 

     O Google é hoje considerado o "gigante da Internet’’. Segundo Passamani, seu sucesso na área da publicidade é conseqüência das pessoas usarem os sites como uma forma de passar informações para outras pessoas. No Orkut, por exemplo, onde as pessoas querem localizar outras, acabam informando todos seus dados, e assim é fácil fazer pesquisas de perfis para saber o que a pessoa procura. As propagandas que aparecem na barra lateral do Gmail, por exemplo, são referente a assuntos que foram tratados nos e-mails enviados, e que podem despertar o interesse do usuário. A propaganda é feita na rede, mas o consumo se dá fora dela, exceto nos casos de jogos . A rede se transforma a cada dia, as pessoas têm necessidade de se comunicar e mostrar para as outras o que estão fazendo, o poder de escolha dentro da rede aumenta cada vez mais, e a TV digital é um exemplo dessa evolução. A publicidade sempre andou junto às mídias e, atualmente, para o profissional atual é fundamental conhecer e saber usar bem a rede, para obter bons resultados.
 

Fotos: Núcleo de Fotografia (Estela Fonseca)

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      Quem deu continuidade ao Fórum de Comunicação Social na manhã dessa segunda-feira foi o   ‘‘Dinossauro da Internet’’ André Passamani. Formado em Jornalismo, trabalhou em empresas de comunicação até 1995, e é conhecido por, desde essa época, trabalhar com Internet. Hoje, é produtor de núcleo audiovisual, trabalha em uma produtora de websites e vídeos em São Paulo, responsável por propagandas de grandes marcas de automóveis entre outras campanhas.

     Trabalhando com inovações, Passamani salientou em sua palestra que o que mudou na nova mídia é o padrão de consumo. O usuário faz a rede e faz as suas escolhas. O jornalista e gerente de projetos fez uma analogia, comparando um produto enlatado e um serviço de Buffet. O primeiro seria como a mídia da TV é, um produto que não dá escolhas, o telespectador apenas o recebe. Na rede, o usuário tem poder de escolha, e a lógica de links pode ajudá-lo à encontrar o que procura. Antigamente, para se ler uma parte especifica de um jornal tinha-se de comprar toda a edição, hoje é diferente, o computador dá acesso ao que o usuário procura em especifico. O computador é um transmissor de mídia inpressa e, com as novas tecnologias, programas de rádio e TV já estão presentes na rede. Se o Brasil tivesse uma conexão mais rápida, programas de TV poderiam ser vistos em tempo simultâneo pelo computador assim como acontece no Japão. O acesso não é mais restrito, e pessoas comuns viram usuários, o site não é mais simplesmente um texto, e sim engloba todas as mídias. 

     Passamani não atribui às novas tecnologias o sucesso de programas e sites como Orkut, MSN, fotologs e etc, mas sim à vontade que as pessoas têm e sempre tiveram de se comunicar. A banda larga, por exemplo, criou possibilidades para isso, e sites como o Youtube alavancaram-se por isso, se não houvesse a banda larga não poderiam ser vistos os vídeos, e as pessoas gostam de olhar e serem olhadas na Internet. Se as empresas souberem como podem se favorecer dessa onda, podem tirar bons proveitos.  O palestrante deu exemplos de vídeos que foram vinculados no Youtube e, depois dos autores dos vídeos (usuários comuns) ficarem conhecidos, foram contratados para outras campanhas. Outro caso é de um vídeo que ficou famoso, onde uma das marcas usadas vinculadas ao vídeo, contratou os autores para produzirem uma publicidade com pouco investimento e lucrativa.
 

     O Google é hoje considerado o "gigante da Internet’’. Segundo Passamani, seu sucesso na área da publicidade é conseqüência das pessoas usarem os sites como uma forma de passar informações para outras pessoas. No Orkut, por exemplo, onde as pessoas querem localizar outras, acabam informando todos seus dados, e assim é fácil fazer pesquisas de perfis para saber o que a pessoa procura. As propagandas que aparecem na barra lateral do Gmail, por exemplo, são referente a assuntos que foram tratados nos e-mails enviados, e que podem despertar o interesse do usuário. A propaganda é feita na rede, mas o consumo se dá fora dela, exceto nos casos de jogos . A rede se transforma a cada dia, as pessoas têm necessidade de se comunicar e mostrar para as outras o que estão fazendo, o poder de escolha dentro da rede aumenta cada vez mais, e a TV digital é um exemplo dessa evolução. A publicidade sempre andou junto às mídias e, atualmente, para o profissional atual é fundamental conhecer e saber usar bem a rede, para obter bons resultados.
 

Fotos: Núcleo de Fotografia (Estela Fonseca)