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Santa Maria, RS, Brazil

Tradições étnicas ao alcance de todos

Diversidade, integração e criatividade marcaram a VII Festa das Etnias e III Expoartes.   De 31 de agosto a 2 de setembro, a cidade pôde desfrutar de comidas típicas, danças, músicas, oficinas e artes de todos os cantos do mundo no Centro Desportivo Municipal (CDM).

As pessoas, que durante o fim de semana passaram pelos pavilhões, puderam observar a grande mudança da festa em relação aos outros anos. A parte gastronômica, artística e cultural estavam juntas. Durante os três dias do evento, o público pôde assistir mais de 50 apresentações e conhecer 14 mostras culinárias étnicas.

O dançarino Felipe Russi, participante do grupo folclórico alemão, aprovou a mudança. “Melhorou bastante, principalmente porque a parte gastronômica ficou junto das danças, e possibilitou às pessoas que trabalham nas tendas assistirem as apresentações”. Felipe participa desde o primeiro evento e acredita que a festa é muito boa para a inclusão de várias culturas.

Na parte de gastronomia, o público pôde experimentar diversos pratos exóticos e curiosos, como a “vaca atolada”. Encontrado na tenda de culinária gaúcha, o prato nada mais é que uma carne com molho e mandioca misturados. Muitos outros pratos diversificados eram encontrados na festa, entre eles acarajé e vatapá da culinária africana, kibe e esfiha da palestina, los tapas e hornazo da espanhola.

O gerente de eventos culturais da prefeitura municipal de Santa Maria, Marion Melo, acredita que a experiência de reunir as culturas em um pavilhão só teve um saldo bastante positivo. “É uma oportunidade dos grupos aqui de Santa Maria terem um lugar bom para se apresentar e com um público para mostrar seus talentos, pois a cidade tem muitas academias e grupos de dança e este é um espaço que possibilita suas apresentações”, ressalta.

O coordenador do evento também citou alguns grupos de dança de fora da cidade que têm uma experiência larga e vem para o evento se apresentar. ”Trouxemos este ano grupos como o GEMP, de Crissiumal, que já ganhou títulos na América Latina e grupos folclóricos de Ijuí e Uruguaiana, o que possibilita um intercâmbio com os grupos daqui”.

O público elogiou a criatividade e a diversidade cultural que o evento possibilita para a cidade. O casal Lorenza e Marcelo Kilca aprovou a nova disposição de pavilhões, mas observou a falta de apoio e envolvimento de alguns setores. Segundo eles, “as universidades poderiam vir para cá e, junto ao evento, mostrar como a nutrição vê a gastronomia, como o direito vê os costumes baseados na legislação do povo árabe, etc.. Restringir o evento a comidas e danças ainda é pouco”.

Fotos: Eduardo Covalesky Dias (da Redação)

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Diversidade, integração e criatividade marcaram a VII Festa das Etnias e III Expoartes.   De 31 de agosto a 2 de setembro, a cidade pôde desfrutar de comidas típicas, danças, músicas, oficinas e artes de todos os cantos do mundo no Centro Desportivo Municipal (CDM).

As pessoas, que durante o fim de semana passaram pelos pavilhões, puderam observar a grande mudança da festa em relação aos outros anos. A parte gastronômica, artística e cultural estavam juntas. Durante os três dias do evento, o público pôde assistir mais de 50 apresentações e conhecer 14 mostras culinárias étnicas.

O dançarino Felipe Russi, participante do grupo folclórico alemão, aprovou a mudança. “Melhorou bastante, principalmente porque a parte gastronômica ficou junto das danças, e possibilitou às pessoas que trabalham nas tendas assistirem as apresentações”. Felipe participa desde o primeiro evento e acredita que a festa é muito boa para a inclusão de várias culturas.

Na parte de gastronomia, o público pôde experimentar diversos pratos exóticos e curiosos, como a “vaca atolada”. Encontrado na tenda de culinária gaúcha, o prato nada mais é que uma carne com molho e mandioca misturados. Muitos outros pratos diversificados eram encontrados na festa, entre eles acarajé e vatapá da culinária africana, kibe e esfiha da palestina, los tapas e hornazo da espanhola.

O gerente de eventos culturais da prefeitura municipal de Santa Maria, Marion Melo, acredita que a experiência de reunir as culturas em um pavilhão só teve um saldo bastante positivo. “É uma oportunidade dos grupos aqui de Santa Maria terem um lugar bom para se apresentar e com um público para mostrar seus talentos, pois a cidade tem muitas academias e grupos de dança e este é um espaço que possibilita suas apresentações”, ressalta.

O coordenador do evento também citou alguns grupos de dança de fora da cidade que têm uma experiência larga e vem para o evento se apresentar. ”Trouxemos este ano grupos como o GEMP, de Crissiumal, que já ganhou títulos na América Latina e grupos folclóricos de Ijuí e Uruguaiana, o que possibilita um intercâmbio com os grupos daqui”.

O público elogiou a criatividade e a diversidade cultural que o evento possibilita para a cidade. O casal Lorenza e Marcelo Kilca aprovou a nova disposição de pavilhões, mas observou a falta de apoio e envolvimento de alguns setores. Segundo eles, “as universidades poderiam vir para cá e, junto ao evento, mostrar como a nutrição vê a gastronomia, como o direito vê os costumes baseados na legislação do povo árabe, etc.. Restringir o evento a comidas e danças ainda é pouco”.

Fotos: Eduardo Covalesky Dias (da Redação)