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Santa Maria, RS, Brazil

Diversidade e troca de experiências marcam Fórum

Quatro dias de debates transformaram Santa Maria em um caldeirão de idéias e de diversidade. O Fórum Mundial de Educação instigou 35 mil pessoas a trocar experiências e estimular novas ações. A Marcha Cultural marcou o encerramento do evento com a leitura da Carta de Santa Maria com as resoluções discutidas no encontro.  

O Fórum Mundial foi dividido em três eixos temáticos: Educação e Economia Solidária; Educação, Inclusão e Cultura Emancipatória; e Educação e Ética Planetária. Os debates trouxeram à cidade pesquisadores da América Latina, Alemanha, França, Suécia, Portugal, Coréia do Norte, China e Estados Unidos. “Excelente ter a oportunidade de encontrar os palestrantes que costumamos ler”, afirmou Márcio Oliveira, da Fundação Universidade Federal de Rio Grande, FURG. Márcio apresentou o projeto de educação ambiental desenvolvido dentro do sindicato dos técnicos da universidade.

O evento proporcionou uma programação diversificada como o Gerações em Movimento, com oficinas para todas as idades, a Mostra de Economia Solidária, com exposição de trabalhos na praça Saldanha Marinho, e as Atividades Autogestionadas, núcleos de debates em diferentes pontos da cidade. “Foi um espaço interessante de discussão. Montamos uma rede de colaboração solidária”, conta Antônio Elba Barbosa Neto, que veio de Recife para representar seu projeto de educação popular e economia solidária em uma atividade autogestionada. Na ocasião, dividiu a experiência de educadores e educadores especiais de sua cidade com um grupo da cidade de Salvador que desenvolve um projeto similar ao dele.

O Centro Desportivo Municipal foi a sede Fórum Mundial de Educação que teve atividades em vários pontos da cidade. A descentralização das atividades incomodou alguns participantes, como o pesquisador Toninho Hooz, de Brasília. “Foi desgastante e não permitiu que eu contemplasse as outras atividades”. Ele veio ao fórum representar o Movimento Nacional das Vítimas de Abuso Sexual na Infância e sugere que o próximo tenha mais dias de programação.

A Marcha Cultural que saiu ao meio-dia do Centro Desportivo Municipal para a praça Saldanha Marinho marcou o encerramento do Fórum. A caminhada foi um espaço de protestos. “Estamos aproveitando o fórum da diversidade e da ética para colocar que não estamos contentes com as políticas que estão sendo colocadas aqui”, afirma Loiva Chansis, membro da Associação dos Servidores Técnico-Administrativos da UFSM. O grupo protestou contra o descaso com os hospitais universitários e a luta pelo plano de carreira da categoria.

Como última atividade do Fórum Mundial da Educação foi lida a Carta de Santa Maria. O documento traz os resultados dos quatro dias de debates e conferências e propõe novas ações de pesquisa e ensino.

Foto: Juliana Bolzan (Núcleo de Fotografia e Memória)

 

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Quatro dias de debates transformaram Santa Maria em um caldeirão de idéias e de diversidade. O Fórum Mundial de Educação instigou 35 mil pessoas a trocar experiências e estimular novas ações. A Marcha Cultural marcou o encerramento do evento com a leitura da Carta de Santa Maria com as resoluções discutidas no encontro.  

O Fórum Mundial foi dividido em três eixos temáticos: Educação e Economia Solidária; Educação, Inclusão e Cultura Emancipatória; e Educação e Ética Planetária. Os debates trouxeram à cidade pesquisadores da América Latina, Alemanha, França, Suécia, Portugal, Coréia do Norte, China e Estados Unidos. “Excelente ter a oportunidade de encontrar os palestrantes que costumamos ler”, afirmou Márcio Oliveira, da Fundação Universidade Federal de Rio Grande, FURG. Márcio apresentou o projeto de educação ambiental desenvolvido dentro do sindicato dos técnicos da universidade.

O evento proporcionou uma programação diversificada como o Gerações em Movimento, com oficinas para todas as idades, a Mostra de Economia Solidária, com exposição de trabalhos na praça Saldanha Marinho, e as Atividades Autogestionadas, núcleos de debates em diferentes pontos da cidade. “Foi um espaço interessante de discussão. Montamos uma rede de colaboração solidária”, conta Antônio Elba Barbosa Neto, que veio de Recife para representar seu projeto de educação popular e economia solidária em uma atividade autogestionada. Na ocasião, dividiu a experiência de educadores e educadores especiais de sua cidade com um grupo da cidade de Salvador que desenvolve um projeto similar ao dele.

O Centro Desportivo Municipal foi a sede Fórum Mundial de Educação que teve atividades em vários pontos da cidade. A descentralização das atividades incomodou alguns participantes, como o pesquisador Toninho Hooz, de Brasília. “Foi desgastante e não permitiu que eu contemplasse as outras atividades”. Ele veio ao fórum representar o Movimento Nacional das Vítimas de Abuso Sexual na Infância e sugere que o próximo tenha mais dias de programação.

A Marcha Cultural que saiu ao meio-dia do Centro Desportivo Municipal para a praça Saldanha Marinho marcou o encerramento do Fórum. A caminhada foi um espaço de protestos. “Estamos aproveitando o fórum da diversidade e da ética para colocar que não estamos contentes com as políticas que estão sendo colocadas aqui”, afirma Loiva Chansis, membro da Associação dos Servidores Técnico-Administrativos da UFSM. O grupo protestou contra o descaso com os hospitais universitários e a luta pelo plano de carreira da categoria.

Como última atividade do Fórum Mundial da Educação foi lida a Carta de Santa Maria. O documento traz os resultados dos quatro dias de debates e conferências e propõe novas ações de pesquisa e ensino.

Foto: Juliana Bolzan (Núcleo de Fotografia e Memória)