Na cidade cultura não poderia faltar um local para os livros. Por esse motivo, a Feira reservou um canto especial, o Santa Maria em Letras. Lá podiam ser encontrados quadros e livros. As crianças também podiam desenhar.
Nas duas vitrines dispostas no lugar, 300 títulos de escritores santa-marienses e algumas contribuições. Na primeira, uma homenagem à história da cidade e na outra, obras literárias. Segundo, o dono da livraria Ana Terra, Josmar Borges: “A vitrine é para dar visibilidade aos autores”. A preocupação não era trazer todos os autores e, sim, os mais conhecidos.
A Associação dos Amigos da Biblioteca Pública Municipal Henrique Bastide também estava presente com o “Baú do Livro”. O projeto itinerante tenta disseminar a cultura literária ao disponibilizar o acervo de três mil livros às escolas. A maior parte dos livros é composta por doações e permanece nas instituições por um período de 15 dias. Na Feisma, a equipe levou 150 livros de escritores locais, uma menção ao cesquicinquentenário do município. A representante da Associação, Eva Dorneles, 82 anos, conta que são 30 sócios que pagam uma anuidade de R$ 50.
A arte também estava representada na pintura. Os trabalhos expostos eram uma homenagem ao aniversário de Santa Maria. Essa não é a primeira vez que a artista plástica Marília Chartune traz os trabalhos do seu atelier para a multifeira. No ano passado, participou expondo um “atelier modelo” com intuito de mostrar a prática da criação.
A 23º Feisma propôs uma galeria formada por 28 artistas, que mostraram diferentes pontos da cidade.
Fotos: Douglas Menezes (Lab. de Fotografia e Memória)