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Santa Maria, RS, Brazil

FEISMA: Lembranças de Santa Maria

 2008 é um período significativo para o município e para a multifeira. Esse ano os santa-marienses comemoraram os 150 anos da Cidade Cultura e prestigiam a maior edição da Feisma. Com tantos motivos para celebrar, a Feira resolveu homenagear Santa Maria mais uma vez e faz uma viagem ao passado para relembrar a história local. 

O tributo feito nessa 23ª edição não se restringe aos nomes de pavilhões, que fazem referência aos elementos do folclore da cidade e aos 22 corredores com nomes de pessoas ilustres que ajudaram no desenvolvimento municipal. Os visitantes que passeiam pelo evento podem prestigiar várias mostras que retratam o passado e o presente da terra considerada o coração do Rio Grande do Sul.

Viagem ao passado

 Os 14 painéis dispostos no túnel entre a entrada do ambiente da indústria e do lazer e o pavilhão Boca do Monte, trazem imagens de ruas e avenidas, como a Dr. Bozano e a Rio Branco, nas décadas passadas.  A mostra é um retorno a Santa Maria do século XIX. As imagens também estão nos vasos de plantas espalhados pelo evento.

 

 

Valorização da história

Os pontos turísticos ganharam destaque na Feisma.  Imagens de símbolos da cidade, como a Locomotiva e o Colégio Estadual Manoel Ribas, o Maneco, enfeitam paredes dos pavilhões Imembuí e Itaimbé.

 Já a exposição fotográfica itinerante Um olhar sobre Santa Maria enfoca aspectos da vida social, econômica, política, religiosa, militar, ferroviária, esportiva e cultural. A exibição apresenta 13 murais com retratos da emancipação de Santa Maria. Na produção da Casa de Memória Edmundo Cardoso podem ser descobertos episódios como a inauguração da luz elétrica no baile na noite de natal do Clube Caixeiral, em 1897. Os desenhos da Capela do Oratório, de 1809, e da Sotéia, residência de João Frederico Niderauer, de 1861, também integram o registro. 

 

 

O público pode interagir com os retratos da história. Os painéis com fotos de pessoas no início do século passado possuem espaços para os visitantes colocarem os rostos e assim, transformarem-se.

 

Como era a moda?

 O passado de Santa Maria é contado através de fotos, peças de roupas e revistas na exposição 150 anos: A moda na história. Localizada no pavilhão Vento Norte, é uma realização do curso de Design da Unifra. A pesquisa que resultou no trabalho foi feita por professores e alunos.

 

Homenagem a um mestre

 Por meio do CineFeisma, a feira faz uma homenagem ao cineasta Sérgio Assis Brasil. Na programação do espaço também estão presentes produções do diretor. O idealizador do primeiro longa-metragem santa-mariense faleceu no final de 2007.

 

Marcos santa-marienses

Será que a pr aça Saldanha Marinho mudou de lugar? Duas réplicas, feitas pelo grupo PublicArte, dos principais monumentos da cidade compõem uma das atrações da Feisma: o coreto e o chafariz. Os símbolos foram inaugurados no dia 23 de julho de 1935. O engenheiro responsável pelas obras, o alemão Richard Ziemeck Klaue, não viu a entrega oficial do trabalho, pois faleceu dois anos antes. Nessa época, o coreto funcionava como palco para a apresentação de bandas musicais. 

 

 

                                                  Fotos: Bibiane Moreira, Douglas Menezes, Gabriela Perufo e Giulliano Olivar (Laboratório de Fotografia e Memória)

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 2008 é um período significativo para o município e para a multifeira. Esse ano os santa-marienses comemoraram os 150 anos da Cidade Cultura e prestigiam a maior edição da Feisma. Com tantos motivos para celebrar, a Feira resolveu homenagear Santa Maria mais uma vez e faz uma viagem ao passado para relembrar a história local. 

O tributo feito nessa 23ª edição não se restringe aos nomes de pavilhões, que fazem referência aos elementos do folclore da cidade e aos 22 corredores com nomes de pessoas ilustres que ajudaram no desenvolvimento municipal. Os visitantes que passeiam pelo evento podem prestigiar várias mostras que retratam o passado e o presente da terra considerada o coração do Rio Grande do Sul.

Viagem ao passado

 Os 14 painéis dispostos no túnel entre a entrada do ambiente da indústria e do lazer e o pavilhão Boca do Monte, trazem imagens de ruas e avenidas, como a Dr. Bozano e a Rio Branco, nas décadas passadas.  A mostra é um retorno a Santa Maria do século XIX. As imagens também estão nos vasos de plantas espalhados pelo evento.

 

 

Valorização da história

Os pontos turísticos ganharam destaque na Feisma.  Imagens de símbolos da cidade, como a Locomotiva e o Colégio Estadual Manoel Ribas, o Maneco, enfeitam paredes dos pavilhões Imembuí e Itaimbé.

 Já a exposição fotográfica itinerante Um olhar sobre Santa Maria enfoca aspectos da vida social, econômica, política, religiosa, militar, ferroviária, esportiva e cultural. A exibição apresenta 13 murais com retratos da emancipação de Santa Maria. Na produção da Casa de Memória Edmundo Cardoso podem ser descobertos episódios como a inauguração da luz elétrica no baile na noite de natal do Clube Caixeiral, em 1897. Os desenhos da Capela do Oratório, de 1809, e da Sotéia, residência de João Frederico Niderauer, de 1861, também integram o registro. 

 

 

O público pode interagir com os retratos da história. Os painéis com fotos de pessoas no início do século passado possuem espaços para os visitantes colocarem os rostos e assim, transformarem-se.

 

Como era a moda?

 O passado de Santa Maria é contado através de fotos, peças de roupas e revistas na exposição 150 anos: A moda na história. Localizada no pavilhão Vento Norte, é uma realização do curso de Design da Unifra. A pesquisa que resultou no trabalho foi feita por professores e alunos.

 

Homenagem a um mestre

 Por meio do CineFeisma, a feira faz uma homenagem ao cineasta Sérgio Assis Brasil. Na programação do espaço também estão presentes produções do diretor. O idealizador do primeiro longa-metragem santa-mariense faleceu no final de 2007.

 

Marcos santa-marienses

Será que a pr aça Saldanha Marinho mudou de lugar? Duas réplicas, feitas pelo grupo PublicArte, dos principais monumentos da cidade compõem uma das atrações da Feisma: o coreto e o chafariz. Os símbolos foram inaugurados no dia 23 de julho de 1935. O engenheiro responsável pelas obras, o alemão Richard Ziemeck Klaue, não viu a entrega oficial do trabalho, pois faleceu dois anos antes. Nessa época, o coreto funcionava como palco para a apresentação de bandas musicais. 

 

 

                                                  Fotos: Bibiane Moreira, Douglas Menezes, Gabriela Perufo e Giulliano Olivar (Laboratório de Fotografia e Memória)