Muitas das crianças que passam pela Biblioteca ainda estão na fantasia dos contos de fadas. Rosane Oliveira, funcionária da biblioteca, explica que a personalidade se forma até os seis anos. E as crianças usam as histórias para resolver seus conflitos internos. “Normalmente, a criança que lê contos de fadas ainda está construindo o seu real” conta a pedagoga.
A retirada de livros é muito variada, as crianças não têm uma linha de leitura definida. Enquanto algumas lêem livros como “Vinte Mil Léguas Submarinas”, de Júlio Verne, ou “A menina que roubava Livros”, que são mais extensos e contemporâneos, outras preferem os clássicos como “A branca de neve” ou “A Bela e a Fera”.
Um dos projetos é A Hora do Conto. Os professores agendam horários e levam as escolas até a biblioteca. Lá, escritores lêem as histórias para os alunos. Os lançamentos infantis da Feira do Livro, por exemplo, são algumas das histórias que são contadas. Maria Rita Pi Dutra, Humberto Gabbi Zanata, Onilce Pozzobon e Auri Antonio Sudati são alguns dos escritores que participam do projeto.
A biblioteca vive de doações, qualquer pessoa está apta a doar. Basta ter um livro e boa vontade.
Quem quiser conhecer os projetos e o acervo da biblioteca, ou contribuir com uma doação basta ir até a av. Presidente Vargas, 1300. São aceitos quaisquer tipos de doações.
Foto: arquivo/Biblioteca