Com o tema "Uma experiência Aprendente e Ensinante", a coordenadora geral Irmã Lourdes Dill (na foto) fez uma retrospectiva dos 15 anos da feira e disse que o maior objetivo é fortalecer a integração entre os empreendimentos, as comunidades participantes e os consumidores "É um trabalho que me anima, pois nesses três dias é possível perceber o retorno em cada ação". A coordenadora lembrou dos ensinamentos de Dom Ivo Lorscheiter e do Irmão Ademar Rocha, dois incentivadores do projeto, e salientou que os patrimônios da humanidade devem ser preservados: "a água não pode ser vendida, pois é patrimônio de todos, assim como a semente e a terra".
Ao todo são 900 empreendimentos de 400 municípios expondo artesanato, roupas, acessórios e alimentos. Representantes de países latino-americanos como Uruguai, Argentina e Bolívia estão presentes nos estandes de um dos pavilhões expondo sua cultura e artesanato. Ao todo são 25 países participantes. Durante a feira acontecem os Seminários de Economia Solidária que promovem a discussão dos rumos para o tema. Participam do encontro pessoas de todo o mundo.
A artesã Eva Ferraz, do Rio de Janeiro, diz que é o terceiro ano que participa do evento "É uma oportunidade de conhecer pessoas que fazem coisas em comum. Eu ainda mostro o meu trabalho e volto pra casa com dinheiro." Na praça de alimentação é possível encontrar comida de todos os tipos, as pessoas consomem e ainda levam pra casa. O servidor público Arnaldo Moraes vai todos os anos com a família: "A gente visita os estandes, depois faz um lanche aqui e ainda leva pra casa o que mais gosta". Um livro comemorativo de 15 anos de Feira Estadual do Cooperativismo está sendo distribuído na recepção do centro.