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“Sempre às Quartas” é aplaudido em pé no RJ

Mais de 400 pessoas, entre artistas, produtores, pessoas interessadas em cultura prestigiaram o evento. O curta foi aplaudido em pé.

O curta "Sempre às Quartas" de Melina Guterres, realizado no Curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) de Santa Maria-RS, em 2007 foi lançado no Rio de Janeiro (terça dia 4/11) no "Terça em Movimento", noite cultural dirigida por Daniel Fontes e Ronan Horta, no Conversa Afinada (área de eventos do bar e restaurante Conversa Fiada) em Ipanema.

O evento começou com a exibição do curta e seguiu com outras atividades culturais como esquete teatral, recital de poesia, música, etc. O Terça em Movimento reúne pessoas de todas as áreas culturais, atores, cineastas, músicos, dramaturgos, produtores, etc.

 

 O cineasta Rilson Baco, da produtora Casa de Família disse que Sempre às Quartas tem um "roteiro sutil. Fotografia delicada. Uma direção cheia de sensibilidade com personagens apaixonantes e uma narrativa comovente.". Comenta que "pela sinopse, ele já havia me levado para dentro daquele universo diegético, mas quando as fotografias começaram a se movimentar, meus olhos não mais piscaram. E foi assim até o final, embalado pela excelente trilha musical."

 

Dario Pontes, da Vestígio Filmes, atual co-produtor do curta (projetando-o do digital para película), diz que se identifica com o personagem pela relação com os perfumes. Para ele, que convidou diversas pessoas do meio para assistirem o curta, a estréia superou as expectativas. "As pessoas se emocionaram", diz.

Estiveram presentes os santa-marienses Felipe Cartier (jornalista, ator, diretor) e Manuela do Monte (atriz). Cartier lembra que o filme fala do amor independente da idade. "Uma direção que ronda a simplicidade, texto quase ingênuo, silêncio quase cortante atingindo em cheio o coração mais empedrado. Sem falar na fotografia que recorta a alma em segundos. Nesses tempos em que o idoso é visto como passaporte para a invisibilidade, Sempre às Quartas soa como um caminho para a reflexão da condição humana e sistêmica". Manuela diz ter gostado de rever pessoas queridas no elenco do curta que "está realmente lindo!".
Para a diretora e roteirista, Melina Guterres, Sempre às Quartas está conquistando por falar sutilmente sobre solidão e amor. Segundo ela, diversas pessoas  comentaram que choraram ao final do filme. Um grande retorno para quem estréia como diretora. "Tocar as pessoas, fazê-las pensar, refletir, sentir é algo mágico. Agradeço a toda minha equipe e pessoas que investiram e investem neste curta".

 
"O curta "Sempre às Quartas" de Melina Guterres chama atenção pela delicadeza e honestidade com que a temática do amor é assumida pela autora. Numa época em que os jovens estão mais interessados em encontros superficiais e na diversidade de parceiros, uma história de amor pra toda vida, escrita por uma cineasta de vinte e poucos anos, já aguça a curiosidade. E o filme, enfim, não decepciona. A narrativa é pontuada por sutilezas. O personagem principal é defendido por um não-ator, o poeta gaúcho Arcolau Bender, que interpreta um escritor apaixonado de 80 anos. E o que a princípio poderia ser uma fragilidade do curta, vai pouco a pouco se tornando uma fortaleza. A poesia lentamente invade a tela, e faz do filme uma experiência transformadora de cinema-poema. Parabéns à Melina. Vida longa ao curta, e que venham os próximos .."
Dario Pontes – Produtor e Diretor – Vestígio Filmes (RJ)
 
Veja trechos do curta no youtube:
Fala da diretora no evento:

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Mais de 400 pessoas, entre artistas, produtores, pessoas interessadas em cultura prestigiaram o evento. O curta foi aplaudido em pé.

O curta "Sempre às Quartas" de Melina Guterres, realizado no Curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) de Santa Maria-RS, em 2007 foi lançado no Rio de Janeiro (terça dia 4/11) no "Terça em Movimento", noite cultural dirigida por Daniel Fontes e Ronan Horta, no Conversa Afinada (área de eventos do bar e restaurante Conversa Fiada) em Ipanema.

O evento começou com a exibição do curta e seguiu com outras atividades culturais como esquete teatral, recital de poesia, música, etc. O Terça em Movimento reúne pessoas de todas as áreas culturais, atores, cineastas, músicos, dramaturgos, produtores, etc.

 

 O cineasta Rilson Baco, da produtora Casa de Família disse que Sempre às Quartas tem um "roteiro sutil. Fotografia delicada. Uma direção cheia de sensibilidade com personagens apaixonantes e uma narrativa comovente.". Comenta que "pela sinopse, ele já havia me levado para dentro daquele universo diegético, mas quando as fotografias começaram a se movimentar, meus olhos não mais piscaram. E foi assim até o final, embalado pela excelente trilha musical."

 

Dario Pontes, da Vestígio Filmes, atual co-produtor do curta (projetando-o do digital para película), diz que se identifica com o personagem pela relação com os perfumes. Para ele, que convidou diversas pessoas do meio para assistirem o curta, a estréia superou as expectativas. "As pessoas se emocionaram", diz.

Estiveram presentes os santa-marienses Felipe Cartier (jornalista, ator, diretor) e Manuela do Monte (atriz). Cartier lembra que o filme fala do amor independente da idade. "Uma direção que ronda a simplicidade, texto quase ingênuo, silêncio quase cortante atingindo em cheio o coração mais empedrado. Sem falar na fotografia que recorta a alma em segundos. Nesses tempos em que o idoso é visto como passaporte para a invisibilidade, Sempre às Quartas soa como um caminho para a reflexão da condição humana e sistêmica". Manuela diz ter gostado de rever pessoas queridas no elenco do curta que "está realmente lindo!".
Para a diretora e roteirista, Melina Guterres, Sempre às Quartas está conquistando por falar sutilmente sobre solidão e amor. Segundo ela, diversas pessoas  comentaram que choraram ao final do filme. Um grande retorno para quem estréia como diretora. "Tocar as pessoas, fazê-las pensar, refletir, sentir é algo mágico. Agradeço a toda minha equipe e pessoas que investiram e investem neste curta".

 
"O curta "Sempre às Quartas" de Melina Guterres chama atenção pela delicadeza e honestidade com que a temática do amor é assumida pela autora. Numa época em que os jovens estão mais interessados em encontros superficiais e na diversidade de parceiros, uma história de amor pra toda vida, escrita por uma cineasta de vinte e poucos anos, já aguça a curiosidade. E o filme, enfim, não decepciona. A narrativa é pontuada por sutilezas. O personagem principal é defendido por um não-ator, o poeta gaúcho Arcolau Bender, que interpreta um escritor apaixonado de 80 anos. E o que a princípio poderia ser uma fragilidade do curta, vai pouco a pouco se tornando uma fortaleza. A poesia lentamente invade a tela, e faz do filme uma experiência transformadora de cinema-poema. Parabéns à Melina. Vida longa ao curta, e que venham os próximos .."
Dario Pontes – Produtor e Diretor – Vestígio Filmes (RJ)
 
Veja trechos do curta no youtube:
Fala da diretora no evento: