Alunos de Comunicação Social da Unifra participaram do 21º SET Universitário da Pontifícia Universidade Católica, PUC, em Porto Alegre. A temática central do encontro foi “De que conteúdo estamos falando?” Para alunos e profissionais de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Produção Audiovisual, Cinema e Vídeo, o SET aconteceu nos dias 22 a 24 de setembro, na PUC.
Entre os palestrantes estavam jornalistas como Klester Cavalcanti, chefe de reportagem da VIP; Ana Brambilla, editora de conteúdo colaborativo da Editora Abril; Leandro Sarmatz, redator-chefe da revista Vida Simples; Eduardo Lorea, da Zero Hora; José Alberto Andrade, da Rádio Gaúcha; André Feltes, Claiton Magalhães e Rozanne Adamy, do Diário Gaúcho; e o também diretor de especiais da Rede Globo, Carlos Kober. Os publicitários Felipe Anghinoni, diretor da Perestróika; Márcio Callage, gerente de Marketing da Azaléa; Alexandre Godoy, sócio-diretor da Mazah – Live Marketing; a produtora Eliane Ferreira e o designer Luli Radfahrer, PhD em Design, também estiveram presentes.
O escritor e jornalista Klester Cavalcanti tem três livros publicados, desenvolvidos a partir de reportagens que realizou na Amazônia e nordeste. Cavalcanti contou sobre sua experiência na área investigativa e ameaças recebidas.
A jornalista gaúcha Ana Brambilla, falou sobre jornalismo colaborativo – a participação do público ao enviar ‘suas notícias’, fotos e filmagens, a interatividade que a internet proporciona e que os veículos se aproveitam dessas redes. Já o jornalista Eduardo Lorea enfatizou a importância da precisão, como fator credibilidade do profissional e do veículo.
O jornalista Leandro Smartz falou sobre a revista Vida Simples, que surgiu para ser alternativa: “Não é um revista de auto-ajuda e não tem receituário”. Para ele, bem-estar não significa falar só em saúde. Ele definiu a revista como ‘hippie chic’.
Sobre ‘grandes coberturas jornalísticas’ quem palestrou foi o jornalista esportivo José Alberto Andrade. Ele que já foi a quatro Olimpíadas e a duas Copas do Mundo, como radialista da rádio Gaúcha é defensor do diploma de jornalista para trabalhar. “Devem habilitar os cursos e não dar permissão a quem não sabe fazer jornalismo”.
Andrade explicou que uma Olimpíada exige mais do jornalista do que uma Copa do Mundo, pois não é só futebol, são esportes que as pessoas nem sempre estão habituadas a conviver. É importante fazer um planejamento prévio para cada viagem, ainda mais quando é um evento mundial.
O jornalista contou que a equipe começou a se preparar para as Olimpíadas desde outubro do ano passado. Elogiou a estrutura da última, em Pequim, na China. “Os ingleses já dizem que não se pode esperar tanto quanto os chineses fizeram. Eu já previno, que se o Brasil sediar as Olimpíadas não se pode esperar tanto quanto os ingleses fizerem”.