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7º Fórum traz Literatura de Cordel

 Nesta noite de quarta-feira, a Unifra recebeu no palco do Salão de Atos do conjunto III,  um pouco da magia da Literatura de Cordel. Entre história e declamações, os acadêmicos puderam entender um pouco mais sobre essa manifestação cultural.

“A literatura de cordel surgiu no Brasil em 1500, pelos colonizadores”. Gonçalo Ferreira da Silva, fundador e atual presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), ainda diz mais: “Todas as literaturas derivam da literatura de cordel”.

A ABLC foi fundada em 7 de setembro de 1988, no Rio de Janeiro, e hoje conta com um acervo de mais de 13 mil títulos. Gonçalo é autor de extensa obra, alcançando mais de duzentas composições. Na palestra, o poeta de cordel explicou que os poemas da literatura de cordel vão desde a redondilha menor (o verso com cinco sílabas poéticas) até os maiores versos, chamados alexandrinos (com doze sílabas poéticas).

Em meio a explicações sobre a história da literatura de cordel, o presidente da ABLC declamava poemas de sua autoria e de outros autores, provocando risos e admiração do público.

Segundo Gonçalo, a literatura não tem limite no que diz respeito à construção de idéias.  O fundador da academia também comenta que essa literatura é dividida em duas partes: a física e a espiritual. De acordo com ele, “a literatura de cordel é uma manifestação cultural essencialmente narrativa”.

Gonçalo Ferreira da Silva começou a produzir a literatura de cordel em 1978, e suas obras são caracterizadas pela beleza de imagem e domínio da forma. Muitos folhetos de sua autoria foram traduzidos para o francês, inglês, espanhol e japonês.

A mediação da palestra foi da profª Sílvia Niederauer.

 

Fotos: Evandro Sturm (Laboratório de Fotografia e Memória)

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“A literatura de cordel surgiu no Brasil em 1500, pelos colonizadores”. Gonçalo Ferreira da Silva, fundador e atual presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), ainda diz mais: “Todas as literaturas derivam da literatura de cordel”.

A ABLC foi fundada em 7 de setembro de 1988, no Rio de Janeiro, e hoje conta com um acervo de mais de 13 mil títulos. Gonçalo é autor de extensa obra, alcançando mais de duzentas composições. Na palestra, o poeta de cordel explicou que os poemas da literatura de cordel vão desde a redondilha menor (o verso com cinco sílabas poéticas) até os maiores versos, chamados alexandrinos (com doze sílabas poéticas).

Em meio a explicações sobre a história da literatura de cordel, o presidente da ABLC declamava poemas de sua autoria e de outros autores, provocando risos e admiração do público.

Segundo Gonçalo, a literatura não tem limite no que diz respeito à construção de idéias.  O fundador da academia também comenta que essa literatura é dividida em duas partes: a física e a espiritual. De acordo com ele, “a literatura de cordel é uma manifestação cultural essencialmente narrativa”.

Gonçalo Ferreira da Silva começou a produzir a literatura de cordel em 1978, e suas obras são caracterizadas pela beleza de imagem e domínio da forma. Muitos folhetos de sua autoria foram traduzidos para o francês, inglês, espanhol e japonês.

A mediação da palestra foi da profª Sílvia Niederauer.

 

Fotos: Evandro Sturm (Laboratório de Fotografia e Memória)