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Santa Maria, RS, Brazil

Abandono de cães: como cessar essa crueldade?

Em Santa Maria,
basta um simples passeio no centro da cidade para ver exposta a realidade em que (sobre)vivem
inúmeros cachorros de rua.

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A adoção de
crianças costuma ser um assunto diretamente ligado à polêmica. Recentemente,
com as novas regras impostas a quem deseja adotar, o assunto voltou com força
aos meios de comunicação. Guardadas as proporções, outra modalidade de adoção
que gera discussão é a que envolve animais, em especial cães.

 

“É muito
triste ver as condições desses animais”, declara a secretária arquivista Ingrid
Neumaier, que, junto com mais cinco pessoas, recolhe cães abandonados e prepara-os
para a adoção. “Tudo o que queremos é dar uma vida digna a eles”, conta. De
acordo com Ingrid, o grupo (ainda sem nome), que começou o trabalho há cinco
meses, já conseguiu lar para 15 cachorros. “Todos que são adotados saem daqui
castrados, medicados e vermifugados”. Para esses serviços veterinários, o grupo
conta com o apoio voluntário de duas profissionais da área.

 

Além do
abandono, os maus tratos e o descaso dos órgãos públicos só contribuem para a
triste situação em que se encontram os cães sem dono. “Muitos dos cachorros que
acolhemos foram vítimas da crueldade de pessoas que não se importam com eles”,
conta Ingrid, que cita, ainda, o exemplo de uma cadela que foi encontrada com a
saúde bastante debilitada devido à violência com que foi tratada enquanto viveu
nas ruas, e por se alimentar somente de lixo. “É inaceitável que isso aconteça
ainda hoje e que os órgãos públicos sejam tão omissos com essa questão”,
completa.

 

Para o
proprietário de vídeolocadora Gustavo Vazquez, faltam iniciativas públicas que
visem o bem-estar dos bichos. “O ideal seria um departamento que cuidasse
somente dos animais de rua”, analisa. Gustavo, que há 3 meses adotou Weepy,
acredita que esse tipo de ação por parte dos governantes pode ser a solução.
“Os cachorros poderiam ser tratados e participar de uma feira para doação”,
sugere.

Em pet-shops e
estabelecimentos veterinários, a procura é maior que a oferta, segundo o
proprietário da Veterinária Casa Rural, Nelson Sgorla. “Quase sempre os cães
chegam e não ficam aqui um dia sequer”, afirma. Nelson conta que, apesar de a
raça dos animais para adoção não ser definida, a busca é sempre intensa e os
filhotes estão entre os mais requisitados. “Gostaria de expor mais filhotes
para doação, mas fica difícil para eles caso não saiam”, explica Nelson, que
oferece a vitrine de sua loja como mural para anúncios de doações.

 

Reconhecidamente
um problema de saúde pública, o abandono de cães (e sua consequente
multiplicação nas ruas) é uma realidade cada vez maior e apenas adotá-los não é
o bastante. “Pregamos a posse responsável”, diz Ingrid, salientando a
necessidade de se fazer um acompanhamento posterior à adoção, com a finalidade
de verificar se os animais estão bem cuidados. “Por serem bichinhos que
sofreram muito, tudo o que eles querem é um dono carinhoso”, finaliza.

 

No momento,
Ingrid possui 6 cachorros para adoção. O contato pode ser feito pelo telefone
(55) 3222-0538, tanto para interessados em adotar quanto para quem gostaria de
ajudar doando ração.

 

Fotos: Maiara Bersch (Laboratório de Fotografia e Memória)

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com as novas regras impostas a quem deseja adotar, o assunto voltou com força
aos meios de comunicação. Guardadas as proporções, outra modalidade de adoção
que gera discussão é a que envolve animais, em especial cães.

 

“É muito
triste ver as condições desses animais”, declara a secretária arquivista Ingrid
Neumaier, que, junto com mais cinco pessoas, recolhe cães abandonados e prepara-os
para a adoção. “Tudo o que queremos é dar uma vida digna a eles”, conta. De
acordo com Ingrid, o grupo (ainda sem nome), que começou o trabalho há cinco
meses, já conseguiu lar para 15 cachorros. “Todos que são adotados saem daqui
castrados, medicados e vermifugados”. Para esses serviços veterinários, o grupo
conta com o apoio voluntário de duas profissionais da área.

 

Além do
abandono, os maus tratos e o descaso dos órgãos públicos só contribuem para a
triste situação em que se encontram os cães sem dono. “Muitos dos cachorros que
acolhemos foram vítimas da crueldade de pessoas que não se importam com eles”,
conta Ingrid, que cita, ainda, o exemplo de uma cadela que foi encontrada com a
saúde bastante debilitada devido à violência com que foi tratada enquanto viveu
nas ruas, e por se alimentar somente de lixo. “É inaceitável que isso aconteça
ainda hoje e que os órgãos públicos sejam tão omissos com essa questão”,
completa.

 

Para o
proprietário de vídeolocadora Gustavo Vazquez, faltam iniciativas públicas que
visem o bem-estar dos bichos. “O ideal seria um departamento que cuidasse
somente dos animais de rua”, analisa. Gustavo, que há 3 meses adotou Weepy,
acredita que esse tipo de ação por parte dos governantes pode ser a solução.
“Os cachorros poderiam ser tratados e participar de uma feira para doação”,
sugere.

Em pet-shops e
estabelecimentos veterinários, a procura é maior que a oferta, segundo o
proprietário da Veterinária Casa Rural, Nelson Sgorla. “Quase sempre os cães
chegam e não ficam aqui um dia sequer”, afirma. Nelson conta que, apesar de a
raça dos animais para adoção não ser definida, a busca é sempre intensa e os
filhotes estão entre os mais requisitados. “Gostaria de expor mais filhotes
para doação, mas fica difícil para eles caso não saiam”, explica Nelson, que
oferece a vitrine de sua loja como mural para anúncios de doações.

 

Reconhecidamente
um problema de saúde pública, o abandono de cães (e sua consequente
multiplicação nas ruas) é uma realidade cada vez maior e apenas adotá-los não é
o bastante. “Pregamos a posse responsável”, diz Ingrid, salientando a
necessidade de se fazer um acompanhamento posterior à adoção, com a finalidade
de verificar se os animais estão bem cuidados. “Por serem bichinhos que
sofreram muito, tudo o que eles querem é um dono carinhoso”, finaliza.

 

No momento,
Ingrid possui 6 cachorros para adoção. O contato pode ser feito pelo telefone
(55) 3222-0538, tanto para interessados em adotar quanto para quem gostaria de
ajudar doando ração.

 

Fotos: Maiara Bersch (Laboratório de Fotografia e Memória)