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Santa Maria, RS, Brazil

Audiência pública une categoria na defesa do diploma de Jornalismo

Na noite de quinta-feira, 10 de setembro, alunos, professores, jornalistas, políticos e aqueles que lutam em
favor da causa pela volta da obrigatoriedade do diploma de Jornalismo, participaram de audiência pública na Câmara de Vereadores de Santa Maria.
 
 

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Duas presenças de destaque foram as do deputado federal Paulo Pimenta, autor da  PEC dos Jornalistas, que tenta reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal, que derrubou a obrigatoriedade do diploma; e a do presidente do Sindicato dos Jornalistas do RS,  José Maria Rodrigues Nunes. A sessão foi presidida pela vereadora Helen Cabral, da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara de Vereadores.

 

Paulo Pimenta fez um apanhado de tudo o que tem acontecido desde antes da decisão do STF até os dias de
hoje. Esclareceu que “como a decisão ainda não foi publicada, não se pode entrar com um
recurso. Todos os registros estão suspensos”. Comentou sobre casos de pessoas
analfabetas e semiletradas que conseguiram o registro como profissional no ano
de 2001, nas cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Pimenta espera que até
o dia 17 de julho de 2010 já esteja reestabelecido o diploma.

 

 

O coordenador do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa
Maria, Rondon de Castro, argumentou sobre os interesses que movimentam esta decisão e que
este tipo de sentença compromete o profissional. Rosana Zucolo, coordenadora do curso de Jornalismo da Unifra, destacou que esta luta acabou, finalmente, mobilizando toda a categoria, que teve sua identidade profissional comprometida a partir da decisão do STF.

 

 

 

 

Além de muitos questionamentos, indagações e indignações ainda não
digeridas pelos profissionais e estudantes de Jornalismo, a representante do Diretório Central de Estudantes da UFSM, Iris  Carvalho, estudante de História, refletiu: "A que tipo de mídia estamos servindo? E que tipo de profissionais
eles querem?"

 
 

O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, José
Maria Nunes,  enfatizou que foi necessário formar .um Núcleo de Estudantes de Jornalismo dentro do Sindicato, para garantir que os profissionais que entram para o mercado de trabalho se mantenham mobilizados em torno de causas como esta, do diploma.
Nunes deve participar, com o deputado Pimenta, de outras
audiências públicas no Estado para debater o fim da obrigatoriedade do
diploma de jornalista.

 

 

 

Para alguns alunos e professores de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano foi
proposta uma enquete com a seguinte pergunta:

  Você acredita que a decisão do Supremo
Tribunal Federal será revertida?

Carolina Baraúna, estudante de Jornalismo: “eu espero que seja revertida
pelo bem de todos e para a felicidade geral da nação, acho que o jornalista tem
que ser diplomado, ter qualificação, mas eu prefiro não dar um parecer final”.

 

Flavia Alli, estudante de Jornalismo: “acredito sim, porque já têm duas PECs
tramitando e a maioria da população é a favor de jornalista com diploma. Eu
acho que a voz da maioria vai ganhar”.

 

Laura Fabricio, professora de Jornalismo: “na história do Brasil estas decisões pelo STF
quase totalmente são irreversíveis, e da minha memória eu não lembro alguma
coisa tão séria ter tido um voto desfavorável depois de cumprido na opinião
deles. Mas acredito sim na força da união de jornalistas de estudantes de Jornalismo em tentar reverter esta situação, é nisto que eu acredito”.

 

 

 
Fotos: Laura Fabrício (Laboratório de Fotografia e Memória)

                                                                                

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Na noite de quinta-feira, 10 de setembro, alunos, professores, jornalistas, políticos e aqueles que lutam em
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Paulo Pimenta fez um apanhado de tudo o que tem acontecido desde antes da decisão do STF até os dias de
hoje. Esclareceu que “como a decisão ainda não foi publicada, não se pode entrar com um
recurso. Todos os registros estão suspensos”. Comentou sobre casos de pessoas
analfabetas e semiletradas que conseguiram o registro como profissional no ano
de 2001, nas cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Pimenta espera que até
o dia 17 de julho de 2010 já esteja reestabelecido o diploma.

 

 

O coordenador do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa
Maria, Rondon de Castro, argumentou sobre os interesses que movimentam esta decisão e que
este tipo de sentença compromete o profissional. Rosana Zucolo, coordenadora do curso de Jornalismo da Unifra, destacou que esta luta acabou, finalmente, mobilizando toda a categoria, que teve sua identidade profissional comprometida a partir da decisão do STF.

 

 

 

 

Além de muitos questionamentos, indagações e indignações ainda não
digeridas pelos profissionais e estudantes de Jornalismo, a representante do Diretório Central de Estudantes da UFSM, Iris  Carvalho, estudante de História, refletiu: "A que tipo de mídia estamos servindo? E que tipo de profissionais
eles querem?"

 
 

O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, José
Maria Nunes,  enfatizou que foi necessário formar .um Núcleo de Estudantes de Jornalismo dentro do Sindicato, para garantir que os profissionais que entram para o mercado de trabalho se mantenham mobilizados em torno de causas como esta, do diploma.
Nunes deve participar, com o deputado Pimenta, de outras
audiências públicas no Estado para debater o fim da obrigatoriedade do
diploma de jornalista.

 

 

 

Para alguns alunos e professores de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano foi
proposta uma enquete com a seguinte pergunta:

  Você acredita que a decisão do Supremo
Tribunal Federal será revertida?

Carolina Baraúna, estudante de Jornalismo: “eu espero que seja revertida
pelo bem de todos e para a felicidade geral da nação, acho que o jornalista tem
que ser diplomado, ter qualificação, mas eu prefiro não dar um parecer final”.

 

Flavia Alli, estudante de Jornalismo: “acredito sim, porque já têm duas PECs
tramitando e a maioria da população é a favor de jornalista com diploma. Eu
acho que a voz da maioria vai ganhar”.

 

Laura Fabricio, professora de Jornalismo: “na história do Brasil estas decisões pelo STF
quase totalmente são irreversíveis, e da minha memória eu não lembro alguma
coisa tão séria ter tido um voto desfavorável depois de cumprido na opinião
deles. Mas acredito sim na força da união de jornalistas de estudantes de Jornalismo em tentar reverter esta situação, é nisto que eu acredito”.

 

 

 
Fotos: Laura Fabrício (Laboratório de Fotografia e Memória)