“ A ciência tem que ser livre”. Esta é a opinião do palestrante Volnei Garrafa, que falou no Ciclo de Debates em Inovação, promovido pela Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da Unifra.
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Foi com a frase "Bioética depende
da posição moral" que o professor e doutor Volnei Garrafa, responsável pelo Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade
de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UNB) e coordenador do Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos, deu início à sua palestra na Unifra. Ele falou para alunos ligados às áreas da saúde sobre sua jornada como profissional e as conquistas que têm ocorrido
no campo da ciência e tecnologia nos últimos tempos.
Volnei Garrafa caracteriza a Bioética como uma
disciplina, uma ciência que surgiu nos anos 70 com o intuito não de trazer
respostas, mas sim para ajudar a refletir sobre novos e antigos conceitos. “A bioética vem para ajudar a compreender os parâmetros
morais”, comentou o professor.
A pesquisa científica é a busca
pelo conhecimento. Já a ciência tem que buscar o conhecimento. Como exemplo disso,
podemos citar o prêmio Nobel de Química que foi concedido
a três cientistas norte-americanos com estudos realizados sobre os ribossomos.
“Pela primeira vez estamos rondando o núcleo das nossas células, estamos mudando
a nossa essência de vida, o desenvolvimento nos leva a riscos com tudo”,
completa.
Com relação aos estudos
realizados em seres humanos, defende que haja o avanço da ciência desde que os
estudos sejam aplicados nas pessoas quando os pesquisadores tiverem absoluta certeza para que
não estão colocando a vida das pessoas em risco. A partir de erros pode haver transmutações
se as pesquisas não forem controladas, como a chegada da gripe suína, aviária, a
AIDS, entre outras.
Quando questionado sobre o estudo
das células tronco aplicado em seres humanos, Garrafa relata que existe um avanço significativo,
embora exista um conflito ético com aquelas pessoas que acreditam que já existe
vida naquele embrião“. É a ciência avançando, mas há sempre conflitos éticos”,
conclui.
Foto: Gabriela Perufo (Laboratório de Fotografia e Memória)