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Capacitação no Dia da Luta contra a Aids

1º de dezembro é o Dia da Luta contra a Aids. Na Unifra, a área de Ciências da Saúde promoveu a 2º Capacitação em HIVAIDS. Estudantes, profissionais da saúde e a comunidade em geral debateram e refletiram sobre adoença. Questões como o estatuto da criança e adolescente e a atuação dos profissionais da saúde foram levantados.

 

 

Os temas debatidos na capacitação foram a vulnerabilidade infantil e juvenil e as reflexões sobre a epidemia da Aids.

Os primeiros casos da doença foram detectados há três décadas e hoje, há 506.499 casos no Brasil. As regiões mais afetadas são o Sudeste, com 60%, e o Sul, com 18 %. Para o enfermeiro e professor Diego Schaurich, a Aids ainda é estigmatizado pela sociedade.
“O preconceito e a discriminação é mais difícil do que a própria patologia”. Segundo Diego, os jovens são os que mais sofrem ao adquirir a doença: “O HIV é só mais alguma coisa que vem para tornar mais complicada a vida do adolescente”, comenta.

Como meio de auxiliar os jovens, o Estatuto da Criança e do Adolescente foi criado há 19 anos. O estatuto prevê prioridade para crianças e adolescentes, mas isso nem sempre acontece. “O estatuto tem prioridade na execução das políticas públicas em âmbito municipal, estadual e da união. Mas isso, infelizmente, não é estabelecido. Precisamos batalhar para que haja uma implementação de políticas públicas no âmbito municipal. Essa obrigação é do município”, comenta a juíza Lílian Franzmann.

Mas não são só jovens que adquirem a doença. Atualmente, há um aumento considerável de idosos portadores da Aids. São cerca de 47.435 mil casos de idosos soropositivos no Brasil, sendo as mulheres, as mais afetadas.

Para quem trabalha com pessoas que portam a Aids, o primeiro atendimento, muitas vezes, pode ser o responsável pelo resultado positivo no tratamento. Para a juíza Lílian “é naquela primeira ida, naquele primeiro momento, que o profissional deve agir. Aquele primeiro atendimento faz toda a diferença”.

A Aids é uma doença crônica que precisa de tratamento correto e a adesão do paciente. Segundo a enfermeira Stela Maris de Mello Padoin, toda uma história familiar e uma bagagem social está por trás de um olhar. “O olhar que nós devemos ter não é individual. Nós precisamos estar de coração aberto; precisamos nos conhecer também”.

 

 

Fotos: Diego Fontanella (Laboratório de Fotografia e Memória)

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1º de dezembro é o Dia da Luta contra a Aids. Na Unifra, a área de Ciências da Saúde promoveu a 2º Capacitação em HIVAIDS. Estudantes, profissionais da saúde e a comunidade em geral debateram e refletiram sobre adoença. Questões como o estatuto da criança e adolescente e a atuação dos profissionais da saúde foram levantados.

 

 

Os temas debatidos na capacitação foram a vulnerabilidade infantil e juvenil e as reflexões sobre a epidemia da Aids.

Os primeiros casos da doença foram detectados há três décadas e hoje, há 506.499 casos no Brasil. As regiões mais afetadas são o Sudeste, com 60%, e o Sul, com 18 %. Para o enfermeiro e professor Diego Schaurich, a Aids ainda é estigmatizado pela sociedade.
“O preconceito e a discriminação é mais difícil do que a própria patologia”. Segundo Diego, os jovens são os que mais sofrem ao adquirir a doença: “O HIV é só mais alguma coisa que vem para tornar mais complicada a vida do adolescente”, comenta.

Como meio de auxiliar os jovens, o Estatuto da Criança e do Adolescente foi criado há 19 anos. O estatuto prevê prioridade para crianças e adolescentes, mas isso nem sempre acontece. “O estatuto tem prioridade na execução das políticas públicas em âmbito municipal, estadual e da união. Mas isso, infelizmente, não é estabelecido. Precisamos batalhar para que haja uma implementação de políticas públicas no âmbito municipal. Essa obrigação é do município”, comenta a juíza Lílian Franzmann.

Mas não são só jovens que adquirem a doença. Atualmente, há um aumento considerável de idosos portadores da Aids. São cerca de 47.435 mil casos de idosos soropositivos no Brasil, sendo as mulheres, as mais afetadas.

Para quem trabalha com pessoas que portam a Aids, o primeiro atendimento, muitas vezes, pode ser o responsável pelo resultado positivo no tratamento. Para a juíza Lílian “é naquela primeira ida, naquele primeiro momento, que o profissional deve agir. Aquele primeiro atendimento faz toda a diferença”.

A Aids é uma doença crônica que precisa de tratamento correto e a adesão do paciente. Segundo a enfermeira Stela Maris de Mello Padoin, toda uma história familiar e uma bagagem social está por trás de um olhar. “O olhar que nós devemos ter não é individual. Nós precisamos estar de coração aberto; precisamos nos conhecer também”.

 

 

Fotos: Diego Fontanella (Laboratório de Fotografia e Memória)