
Entretanto, há irregularidades como, por exemplo, colar grau e continuar residindo lá ou mesmo quando um companheiro de apartamento sai e deixa de informar a abertura de vaga. Nesses casos, as primeiras medidas devem ser tomadas pela diretoria por viverem um dia-a-dia mais próximo dos demais alunos.
Questionado sobre a possibilidade de um aluno sair no decorrer de um curso e não informar aos membros diretores, o estudante de Engenharia Civil e coordenador geral da Casa, Jeser Medeiros, confirma que o apartamento, nessa circunstância, fica vago. As irregularidades mais comuns são trocas de vagas entre os estudantes, sem repassar à diretoria e mesmo à PRAE. O diretor revela como estudantes podem driblar as normas da Casa: “o cara está morando sozinho. E aí outro estudante sabe que ele está morando sozinho, e aí ele vai bater ali pedindo vaga. Então essa vaga vai ser omitida”.
Além disso, Jeser afirma que há suspeita de que alguns dos veículos ali estacionados possam ser de moradores. Entretanto, atribui à PRAE a função de fiscalizar. Outros membros da diretoria também suspeitam que alguns moradores tenham burlado o cadastro, omitindo informações patrimoniais, mas afirmam que não há provas.
A diretoria tem a função de informar à PRAE quando é constata uma irregularidade. Porém, o cadastro inicial do benefício é feito diretamente na Pró-reitoria.