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Santa Maria, RS, Brazil

Faça você mesmo: quebre as regras

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É essa a lógica dos jovens Fernando Corrêa e Rafael Rocha.  A revista Noize ,
criada por eles, segue à risca a expressão “Do it your self”. A quebra da
diagramação clássica e a distribuição gratuita revolucionaram o mercado
editorial de Porto Alegre. Vieram contar esta estória no Fórum de Comunicação da Unifra. 


“O início é sempre difícil, mas nós aprendemos com erros,
ousando, sem medo de errar”. É assim que Rafael vê a história da revista; da criação
em um jantar entre amigos até as 30 mil tiragens. A revista precisava ser diferente
de tudo que Porto Alegre já tinha visto. Rafael, então, chama alguns amigos e
cria a Noize, uma revista especializada em música.  Ela surgiu da vontade de criar algo próprio,
inovador. “A gente fez a Noize por ter uma vontade de criar uma coisa nova, uma
coisa nossa, unindo a música, unindo a cultura e unindo a propaganda que é a
minha área”, comenta Rafael.

 

O jornalista Fernando foi um dos amigos chamados
para compor a Noize. Hoje ele é o editor, repórter e escritor das 78 páginas
da revista.  O grupo de trabalho conta
com cerca de 10 pessoas e mais 30 colaboradores, tudo para fazer com que a
revista possa circular nacionalmente.  “Nos
dois primeiros anos foi um esforço fazer ela circular no interior. Mas nós sabíamos
que a Noize não era uma revista para ficar restrita”, explica Rafael. A Noize,
hoje, se tornou uma marca conhecida nacionalmente.

A maior preocupação da revista é com a arte e o design que é focado no underground mainstream.  A
revista tem um visual diferente e inovador. Segundo Rafael, o segredo da
diagramação é o estudo do público alvo, no caso da Noize, jovens de 18 a 24
anos: "Bom gosto, bom senso e sensibilidade é essencial. Olhar para frente o
máximo possível é uma das coisas mais importantes. E estudar o público alvo,
ele é a principal referência". E para inovar ainda mais, a intenção é retirar a
logo da capa. "Quem já fez isso? Quem já retirou a logo da capa? Ninguém fez
isso, é um negócio totalmente inovador", complementa.

 

Sobre
o fato de a revista ser gratuita, Fernando acredita que isso traz mais
vantagens do que desvantagens. "O mercado editorial gratuito, apesar de ainda
pequeno, é mais unido do que se pensa. Não há aquela concorrência que há nos
veículos tradicionais", analisa. "A cultura do grátis ainda está começando no
Brasil. Na Europa e nos Estados Unidos existem muitas publicações como a Noize", reflete Rafael.

 

Para manter a revista gratuita, Fernando cita o
anunciante, que viabiliza a distribuição das revistas, e o leitor que procura
por ela. Para chegar a esse leitor, a Noize utiliza as ferramentas da web, como
por exemplo, o Twitter .
A Noize foi a primeira revista gratuita a entrar na plataforma. "A Noize
reflete essa web 2.0. Ela é uma coisa que vai e volta", conclui Rafael.

 

Com seu foco voltado
especialmente para a música, a Noize já
fez matérias com artistas como o mutante Sérgio Dias, a banda Cachorro Grande e
integrante do Los Hermanos, Marcelo Camelo. Mas o início não foi exatamente o
que os criadores previam. "Foi bastante complicado", afirma Rafael, um dos
idealizadores da revista. "Eram poucos anunciantes, a diagramação era bem
simples e tínhamos pouquíssimas entrevistas", lembra, referindo-se a edição
número um, com a banda porto-alegrense Pennywise na capa. "Hoje dá até um pouco
de vergonha de ver a primeira edição", conta Rafael.

           

Antes
da conversa, mediada pelo professor do curso de Jornalismo Iuri Lammel, os
palestrantes realizaram uma oficina priorizando o planejamento gráfico e a
diagramação da revista como mote. Atualmente, a Noize tem uma tiragem de 30.000 exemplares, é distribuída em Porto
Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, além de algumas
cidades do interior gaúcho.

 

A edição online
pode ser acessada, também gratuitamente, no site www.noize.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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criada por eles, segue à risca a expressão “Do it your self”. A quebra da
diagramação clássica e a distribuição gratuita revolucionaram o mercado
editorial de Porto Alegre. Vieram contar esta estória no Fórum de Comunicação da Unifra. 


“O início é sempre difícil, mas nós aprendemos com erros,
ousando, sem medo de errar”. É assim que Rafael vê a história da revista; da criação
em um jantar entre amigos até as 30 mil tiragens. A revista precisava ser diferente
de tudo que Porto Alegre já tinha visto. Rafael, então, chama alguns amigos e
cria a Noize, uma revista especializada em música.  Ela surgiu da vontade de criar algo próprio,
inovador. “A gente fez a Noize por ter uma vontade de criar uma coisa nova, uma
coisa nossa, unindo a música, unindo a cultura e unindo a propaganda que é a
minha área”, comenta Rafael.

 

O jornalista Fernando foi um dos amigos chamados
para compor a Noize. Hoje ele é o editor, repórter e escritor das 78 páginas
da revista.  O grupo de trabalho conta
com cerca de 10 pessoas e mais 30 colaboradores, tudo para fazer com que a
revista possa circular nacionalmente.  “Nos
dois primeiros anos foi um esforço fazer ela circular no interior. Mas nós sabíamos
que a Noize não era uma revista para ficar restrita”, explica Rafael. A Noize,
hoje, se tornou uma marca conhecida nacionalmente.

A maior preocupação da revista é com a arte e o design que é focado no underground mainstream.  A
revista tem um visual diferente e inovador. Segundo Rafael, o segredo da
diagramação é o estudo do público alvo, no caso da Noize, jovens de 18 a 24
anos: "Bom gosto, bom senso e sensibilidade é essencial. Olhar para frente o
máximo possível é uma das coisas mais importantes. E estudar o público alvo,
ele é a principal referência". E para inovar ainda mais, a intenção é retirar a
logo da capa. "Quem já fez isso? Quem já retirou a logo da capa? Ninguém fez
isso, é um negócio totalmente inovador", complementa.

 

Sobre
o fato de a revista ser gratuita, Fernando acredita que isso traz mais
vantagens do que desvantagens. "O mercado editorial gratuito, apesar de ainda
pequeno, é mais unido do que se pensa. Não há aquela concorrência que há nos
veículos tradicionais", analisa. "A cultura do grátis ainda está começando no
Brasil. Na Europa e nos Estados Unidos existem muitas publicações como a Noize", reflete Rafael.

 

Para manter a revista gratuita, Fernando cita o
anunciante, que viabiliza a distribuição das revistas, e o leitor que procura
por ela. Para chegar a esse leitor, a Noize utiliza as ferramentas da web, como
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A Noize foi a primeira revista gratuita a entrar na plataforma. "A Noize
reflete essa web 2.0. Ela é uma coisa que vai e volta", conclui Rafael.

 

Com seu foco voltado
especialmente para a música, a Noize já
fez matérias com artistas como o mutante Sérgio Dias, a banda Cachorro Grande e
integrante do Los Hermanos, Marcelo Camelo. Mas o início não foi exatamente o
que os criadores previam. "Foi bastante complicado", afirma Rafael, um dos
idealizadores da revista. "Eram poucos anunciantes, a diagramação era bem
simples e tínhamos pouquíssimas entrevistas", lembra, referindo-se a edição
número um, com a banda porto-alegrense Pennywise na capa. "Hoje dá até um pouco
de vergonha de ver a primeira edição", conta Rafael.

           

Antes
da conversa, mediada pelo professor do curso de Jornalismo Iuri Lammel, os
palestrantes realizaram uma oficina priorizando o planejamento gráfico e a
diagramação da revista como mote. Atualmente, a Noize tem uma tiragem de 30.000 exemplares, é distribuída em Porto
Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, além de algumas
cidades do interior gaúcho.

 

A edição online
pode ser acessada, também gratuitamente, no site www.noize.com.br