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Santa Maria, RS, Brazil

Opinião contrária ao diploma de Jornalismo em debate

A noite de segunda-feira, 21 de setembro, encerrou com um ar de conflito no curso de Jornalismo da Unifra. No
campus
da Silva Jardim professores e alunos se reuniram mais uma vez para
debater o diploma. O diferencial desta vez foi a presença de Alexandre
Dornelles Gaieski, jornalista formado pela PUCRS e ex-coordenador da
ENECOS (Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação), com opinião totalmente
contrária à obrigatoriedade do diploma.

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Também participou do debate o coordenador do curso de Jornalismo da UFSM,
Rondon de Castro. Matheus Rodrigues, acadêmico do 2º semestre de Jornalismo da
UFSM, foi o mediador.
 

O debate foi aberto por Alexandre Gaieski, que apresentou seus argumentos com
um discurso político e ideológico, criticou o sistema educacional e como ele
vem formando universitários nos últimos tempos. “Ela (a universidade) não vem cumprindo com o
seu papel, de formar pessoas com senso crítico e capacidade de pensar”,
enfatizou. Militante do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), Gaieski expôs uma opinião contrária à obrigatoriedade do diploma de Jornalismo que não é só dele, mas é posição do seu partido.

 

Contrapondo quase todos os argumentos colocados pelo jovem, o jornalista e professor Rondon de Castro enfatizou
a luta dos jornalistas mesmo antes da regulamentação do diploma. “Se você tem
faculdade é porque tem jornalista que fez o sangue rolar na ditadura”, argumentou.

 

Como esperado em um meio de
profissionais e estudantes de Jornalismo, as críticas e  argumentos que discordavam de Alexandre
Gaieski imperaram.

 

Entre as muitas perguntas que aqueceram a noite, uma das que repercutiu
mais efeito foi o por que da escolha do curso de Jornalismo por alguém que não
defende o seu trabalho?
, colocada pela professora Carla Torres e também pela
acadêmica Camila Cunha, da Unifra.

 

As professoras Rosana Zucolo e Kytta Tonetto demonstraram que a luta não é de hoje, depois da decisão do Supremo Tribunal Federal. A história do Jornalismo antiga e atual mostra que a luta pelo diploma é legítima de uma categoria trabalhadora organizada. 

 

 

 

 

Para aqueles que estiverem interessados em participar de mais uma manifestação em
prol da obrigatoriedade do diploma, de Jornalismo, ela vai acontecer nesta quarta-feira, na
praça Saldanha Marinho, em Santa Maria, às 14h, em frente ao chafariz.

 

Fotos: Diego Fontanella (Laboratório de Fotografia e Memória)

 

 

 

                                                                                            

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A noite de segunda-feira, 21 de setembro, encerrou com um ar de conflito no curso de Jornalismo da Unifra. No
campus
da Silva Jardim professores e alunos se reuniram mais uma vez para
debater o diploma. O diferencial desta vez foi a presença de Alexandre
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UFSM, foi o mediador.
 

O debate foi aberto por Alexandre Gaieski, que apresentou seus argumentos com
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vem formando universitários nos últimos tempos. “Ela (a universidade) não vem cumprindo com o
seu papel, de formar pessoas com senso crítico e capacidade de pensar”,
enfatizou. Militante do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), Gaieski expôs uma opinião contrária à obrigatoriedade do diploma de Jornalismo que não é só dele, mas é posição do seu partido.

 

Contrapondo quase todos os argumentos colocados pelo jovem, o jornalista e professor Rondon de Castro enfatizou
a luta dos jornalistas mesmo antes da regulamentação do diploma. “Se você tem
faculdade é porque tem jornalista que fez o sangue rolar na ditadura”, argumentou.

 

Como esperado em um meio de
profissionais e estudantes de Jornalismo, as críticas e  argumentos que discordavam de Alexandre
Gaieski imperaram.

 

Entre as muitas perguntas que aqueceram a noite, uma das que repercutiu
mais efeito foi o por que da escolha do curso de Jornalismo por alguém que não
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As professoras Rosana Zucolo e Kytta Tonetto demonstraram que a luta não é de hoje, depois da decisão do Supremo Tribunal Federal. A história do Jornalismo antiga e atual mostra que a luta pelo diploma é legítima de uma categoria trabalhadora organizada. 

 

 

 

 

Para aqueles que estiverem interessados em participar de mais uma manifestação em
prol da obrigatoriedade do diploma, de Jornalismo, ela vai acontecer nesta quarta-feira, na
praça Saldanha Marinho, em Santa Maria, às 14h, em frente ao chafariz.

 

Fotos: Diego Fontanella (Laboratório de Fotografia e Memória)