Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

A cultura aumenta um ponto

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A aranha
constrói a sua teia. Tece devagar e resiste às intempéries. Muitas são as
adversidades, mas segue em
frente. De ponto em ponto forma uma figura geométrica. A
forma cria um entrelaçado. E esses nós unem as linhas. Tão paralelas que
parecem não ter fim. E não têm mesmo.

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Linhas de
diálogos, nós de fomento, pontos de cultura. De ponto em ponto, assim como esse
texto. Imagine que as palavras são as linhas e os pontos os nós e, por fim, que
este texto seja a teia. A teia da Cultura. Agora, que as linhas do texto são os
diálogos, que os pontos sejam os debatedores e fomentadores e a teia, o
conjunto deles.

 

teia2.jpgÉ
assim que a Teia de Cultura se forma. Iniciada em 2006, originou-se do programa
Cultura Viva – Pontos de Cultura, lançado em 2004 pelo governo federal. Teia é o
nome dado ao encontro nacional de pontos de cultura que visa à discussão
política dos pontos, com vistas a consolidar espaços políticos e culturais para
que seja possível a discussão da gestão e da autonomia do programa Cultura
Viva. Um dos principais assuntos do encontro é o debate da Lei Cultura Viva,
que tem por objetivo transformar os Pontos de Cultura em política de Estado. A mobilização
popular tem forte papel nas discussões.

 

 

Uma rede se forma

A pluralidade do
encontro da cultura brasileira é garantida por meio da participação de diversos
pontos e pontões de cultura do país. Um deles é a Oficina de Vídeo Oeste, TV
OVO. Fomentada em 1996, a TV OVO surgiu pela iniciativa da Associação Comunitária da
Vila Caramelo, de Santa Maria. A ideia de uma oficina de vídeo, direcionada ao
público jovem, deu tão certo que, em 1997, tornou-se uma TV comunitária. “
No
primeiro edital para a criação de pontos de cultura, em 2005, a gente tinha a TV
OVO no ônibus e todos os projetos já inscritos, como as oficinas, a biblioteca,
o cineclube. A gente tinha todos esses projetos de épocas diferentes e pensamos
em unir todos em um projeto só. Aí surgiu, então, o Ponto de Cultura Espelho da
Comunidade”, explica o coordenador da TV OVO, Alex de Oliveira.

A
troca de experiências e ações de incentivo à cultura
e à cidadania ultrapassam as fronteiras. O coletivo Árbol, do Uruguay, também
trabalha com a democratização do audiovisual como ferramenta educativa de
participação. A Árbol é uma organização civil, iniciada em 2003, com o apoio do canal municipal tevéciudad.
A consolidação como organização
independente veio entre os anos de 2009-2010, com a criação do coletivo
Árbol televisión participativa. Assim como a TV OVO,  o objetivo principal é a
producão
de vídeos comunitários como forma de dar visibilidade às comunidades. “
Creo que la cultura está presente en todo
lo que hacemos cotidianamente, y que el audiovisual participativo a través de
su metodología rescata esas dimensiones de la cultura que otros medios de
comunicación desvalorizan, ignoran o estigmatizan”, argumenta a coordenadora (
tallerista) e voluntária, Lourdes Núñez.

 

E as políticas públicas?

As políticas públicas a nível cultural ainda são
escassas e chegam a ser, até mesmo, ineficientes em alguns casos, tanto no
Brasil, como no Uruguay: “Creo que los recursos existen pero están mal
distribuidos o no llegan a los usuarios. Creo que también siguen faltando
espacios donde socializar esas producciones culturales tan ricas que guardan
nuestros países. Aún son escasos y no tienen continuidad si existen. Falta
también un intercambio más abierto entre las disciplinas de la cultura a nivel
juvenil y también con otros países. Más encuentros o ferias regionales nos
harían crecer y fortalecernos”, comenta Lourdes.

Mas é por meio
da cultura e da vontade de transformar a vida de jovens que estes projetos
ainda continuam ativos. A cultura é um termo amplo, mas que em muitos casos,
não precisa de muitas explicações. Segundo o idealizador do programa Cultura Viva
e dos Pontos de Cultura, Célio Turino:
“Cultura é tudo: um povo que tem cultura cuida da saúde, da educação e respeita
o trabalho humano e o meio ambiente”. Para Lourdes, a cultura: “tiene que ver con un modo de entender la vida,
donde se concibe al ser humano como ser integral y donde una de sus necesidades
es la de expresarse. Es a su vez un derecho, pues deberíamos tener un acceso
igualitario a los espacios donde se crea, exhibe o forma en Cultura. Esto
sabemos que no sucede en nuestros países, todavía es un horizonte lejano”.

teia3.jpgSeja ponto de cultura, seja coletivo cultural. Não
importa o programa, muito menos os partidos envolvidos. O que une esta rede são
as discussões e debates de fomento. Um espaço como o Teia, que
envolva
diferentes formas de expressão e vertentes culturais. Para que o ator social,
ou como preferir, a aranha, construa mais e mais redes, basta vontade, uma boa
ideia e, claro, a valorização de políticas públicas já existentes e a criação
de novas formas de acessibilidade e visibilidade da cultura popular, indígena,
pop… Apesar das pedras no caminho há sempre um lugar para tecer uma ideia,
nem que seja no meio delas.

 

Fotos: Sabrina Kluwe (acadêmica de Jornalismo)

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texto. Imagine que as palavras são as linhas e os pontos os nós e, por fim, que
este texto seja a teia. A teia da Cultura. Agora, que as linhas do texto são os
diálogos, que os pontos sejam os debatedores e fomentadores e a teia, o
conjunto deles.

 

teia2.jpgÉ
assim que a Teia de Cultura se forma. Iniciada em 2006, originou-se do programa
Cultura Viva – Pontos de Cultura, lançado em 2004 pelo governo federal. Teia é o
nome dado ao encontro nacional de pontos de cultura que visa à discussão
política dos pontos, com vistas a consolidar espaços políticos e culturais para
que seja possível a discussão da gestão e da autonomia do programa Cultura
Viva. Um dos principais assuntos do encontro é o debate da Lei Cultura Viva,
que tem por objetivo transformar os Pontos de Cultura em política de Estado. A mobilização
popular tem forte papel nas discussões.

 

 

Uma rede se forma

A pluralidade do
encontro da cultura brasileira é garantida por meio da participação de diversos
pontos e pontões de cultura do país. Um deles é a Oficina de Vídeo Oeste, TV
OVO. Fomentada em 1996, a TV OVO surgiu pela iniciativa da Associação Comunitária da
Vila Caramelo, de Santa Maria. A ideia de uma oficina de vídeo, direcionada ao
público jovem, deu tão certo que, em 1997, tornou-se uma TV comunitária. “
No
primeiro edital para a criação de pontos de cultura, em 2005, a gente tinha a TV
OVO no ônibus e todos os projetos já inscritos, como as oficinas, a biblioteca,
o cineclube. A gente tinha todos esses projetos de épocas diferentes e pensamos
em unir todos em um projeto só. Aí surgiu, então, o Ponto de Cultura Espelho da
Comunidade”, explica o coordenador da TV OVO, Alex de Oliveira.

A
troca de experiências e ações de incentivo à cultura
e à cidadania ultrapassam as fronteiras. O coletivo Árbol, do Uruguay, também
trabalha com a democratização do audiovisual como ferramenta educativa de
participação. A Árbol é uma organização civil, iniciada em 2003, com o apoio do canal municipal tevéciudad.
A consolidação como organização
independente veio entre os anos de 2009-2010, com a criação do coletivo
Árbol televisión participativa. Assim como a TV OVO,  o objetivo principal é a
producão
de vídeos comunitários como forma de dar visibilidade às comunidades. “
Creo que la cultura está presente en todo
lo que hacemos cotidianamente, y que el audiovisual participativo a través de
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tallerista) e voluntária, Lourdes Núñez.

 

E as políticas públicas?

As políticas públicas a nível cultural ainda são
escassas e chegam a ser, até mesmo, ineficientes em alguns casos, tanto no
Brasil, como no Uruguay: “Creo que los recursos existen pero están mal
distribuidos o no llegan a los usuarios. Creo que también siguen faltando
espacios donde socializar esas producciones culturales tan ricas que guardan
nuestros países. Aún son escasos y no tienen continuidad si existen. Falta
también un intercambio más abierto entre las disciplinas de la cultura a nivel
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harían crecer y fortalecernos”, comenta Lourdes.

Mas é por meio
da cultura e da vontade de transformar a vida de jovens que estes projetos
ainda continuam ativos. A cultura é um termo amplo, mas que em muitos casos,
não precisa de muitas explicações. Segundo o idealizador do programa Cultura Viva
e dos Pontos de Cultura, Célio Turino:
“Cultura é tudo: um povo que tem cultura cuida da saúde, da educação e respeita
o trabalho humano e o meio ambiente”. Para Lourdes, a cultura: “tiene que ver con un modo de entender la vida,
donde se concibe al ser humano como ser integral y donde una de sus necesidades
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sabemos que no sucede en nuestros países, todavía es un horizonte lejano”.

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nem que seja no meio delas.

 

Fotos: Sabrina Kluwe (acadêmica de Jornalismo)