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Santa Maria, RS, Brazil

Cidade discute projeto do novo saneamento ambiental

Santa Maria discutiu o Novo Plano de Saneamento Ambiental. O Seminário que aconteceu dias 8 e 9 de abril, no Colégio Marista Santa Maria, teve como objetivo realizar um pacto ambiental com a participação do poder público, empresários, trabalhadores, movimentos sociais, ONGs, meio acadêmico e pesquisadores.

Durante os dois dias do seminário, foram discutidas as necessidades de
políticas públicas para o meio ambiente. Puderam ser analisados os
problemas e impactos ambientas que Santa Maria sofre ao longo dos anos.
As questões mais exploradas foram: a erosão, o assoreamento e poluição
dos arroios, a falta de preservação e limpeza das redes, a ausência de
pavimentação permeável na cidade e falta de estímulo ao consumo
sustentável.
 
“Estamos dando início ao planejamento ambiental de Santa Maria para os próximos 40 anos do município”. Essas foram as palavras do secretário de Proteção Ambiental, o engenheiro florestal Luiz Alberto Carvalho Junior, na abertura do evento. O secretário e idealizador do seminário, destacou a disposição do prefeito Cezar Schirmer em criar parques ecológicos, construir áreas de preservação ambiental de ecossistemas do município. Estavam presentes o prefeito Cezar Schirmer, os secretários Haroldo Pouey (Infraestrutura, Habitação e Serviços), Rodrigo Menna Baretto (Desenvolvimento Rural), Lívio Jornada (secretário-adjunto de Educação), Rogério Assis Brasil (secretário-adjunto de Turismo), e a representante do Conselho Municipal do Meio Ambiente (CONDEMA), Vera Simon, e o engenheiro florestal da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Fernando Floresta.

O secretário de Infraestrutura, Haroldo Pouey, destacou a necessidade de um planejamento para as questões ambientais mais urgentes da cidade. “Aqui serão tratados os temas mais palpitantes para o futuro imediato de nossa cidade. Urge a construção de um plano de saneamento ambiental com o apoio e o engajamento de vários setores”, explica.

 
Na programação ainda foram apresentados: a situação das Bacias Hidrográficas de Santa Maria, o debate "Eixo I" sobre Resíduos Sólidos, "Eixo II" sobre Esgoto Sanitário e "Eixo III" sobre as Águas Pluviais. Os palestrantes e especialistas ilustraram através de fotos e vídeos, os desastres naturais que já aconteceram no Brasil por falta de planejamento das cidades.
 
 
 

"A solução é a educação. Não permitir que aquele lixo chegue até lá. Menos hipocrisia e descaso do poder público", diz o professor João Batista de Paiva, da Universidade Federal de Santa Maria. Ao falar sobre a realidade dos esgotos da cidade, João Batista mostrou fotos da poluição no Arroio Cadena e Cancela. Retratou a falta de planejamento na drenagem urbana de águas pluviais e o impacto sobre a produção de resíduos na drenagem, como plásticos, sedimentos e outros sólidos já encontrados. “Santa Maria não tem um Plano Diretor de Drenagem Urbana, nem Plano de Gestão de Resíduos Sólidos e não há um Zoneamento Ambiental”, enfatiza João Batista.

 
Após serem recolhidas as sugestões dos participantes, os encaminhamentos foram apresentados ao público, ao término do seminário. O secretário de Proteção Ambiental destacou que a carta de intenções será a ferramenta para a construção do plano de saneamento ambiental de Santa Maria. Luiz Alberto projeta que o estudo tenha duração de oito meses até que fique concluído para posterior aplicação. 
 
 
 
 
Fotos: Diego Fontanella e Camilla Guterres (Laboratório de Fotografia e Memória) eDaiane Costa (Agência CentralSul)

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Santa Maria discutiu o Novo Plano de Saneamento Ambiental. O Seminário que aconteceu dias 8 e 9 de abril, no Colégio Marista Santa Maria, teve como objetivo realizar um pacto ambiental com a participação do poder público, empresários, trabalhadores, movimentos sociais, ONGs, meio acadêmico e pesquisadores.

Durante os dois dias do seminário, foram discutidas as necessidades de
políticas públicas para o meio ambiente. Puderam ser analisados os
problemas e impactos ambientas que Santa Maria sofre ao longo dos anos.
As questões mais exploradas foram: a erosão, o assoreamento e poluição
dos arroios, a falta de preservação e limpeza das redes, a ausência de
pavimentação permeável na cidade e falta de estímulo ao consumo
sustentável.
 
“Estamos dando início ao planejamento ambiental de Santa Maria para os próximos 40 anos do município”. Essas foram as palavras do secretário de Proteção Ambiental, o engenheiro florestal Luiz Alberto Carvalho Junior, na abertura do evento. O secretário e idealizador do seminário, destacou a disposição do prefeito Cezar Schirmer em criar parques ecológicos, construir áreas de preservação ambiental de ecossistemas do município. Estavam presentes o prefeito Cezar Schirmer, os secretários Haroldo Pouey (Infraestrutura, Habitação e Serviços), Rodrigo Menna Baretto (Desenvolvimento Rural), Lívio Jornada (secretário-adjunto de Educação), Rogério Assis Brasil (secretário-adjunto de Turismo), e a representante do Conselho Municipal do Meio Ambiente (CONDEMA), Vera Simon, e o engenheiro florestal da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Fernando Floresta.

O secretário de Infraestrutura, Haroldo Pouey, destacou a necessidade de um planejamento para as questões ambientais mais urgentes da cidade. “Aqui serão tratados os temas mais palpitantes para o futuro imediato de nossa cidade. Urge a construção de um plano de saneamento ambiental com o apoio e o engajamento de vários setores”, explica.

 
Na programação ainda foram apresentados: a situação das Bacias Hidrográficas de Santa Maria, o debate "Eixo I" sobre Resíduos Sólidos, "Eixo II" sobre Esgoto Sanitário e "Eixo III" sobre as Águas Pluviais. Os palestrantes e especialistas ilustraram através de fotos e vídeos, os desastres naturais que já aconteceram no Brasil por falta de planejamento das cidades.
 
 
 

"A solução é a educação. Não permitir que aquele lixo chegue até lá. Menos hipocrisia e descaso do poder público", diz o professor João Batista de Paiva, da Universidade Federal de Santa Maria. Ao falar sobre a realidade dos esgotos da cidade, João Batista mostrou fotos da poluição no Arroio Cadena e Cancela. Retratou a falta de planejamento na drenagem urbana de águas pluviais e o impacto sobre a produção de resíduos na drenagem, como plásticos, sedimentos e outros sólidos já encontrados. “Santa Maria não tem um Plano Diretor de Drenagem Urbana, nem Plano de Gestão de Resíduos Sólidos e não há um Zoneamento Ambiental”, enfatiza João Batista.

 
Após serem recolhidas as sugestões dos participantes, os encaminhamentos foram apresentados ao público, ao término do seminário. O secretário de Proteção Ambiental destacou que a carta de intenções será a ferramenta para a construção do plano de saneamento ambiental de Santa Maria. Luiz Alberto projeta que o estudo tenha duração de oito meses até que fique concluído para posterior aplicação. 
 
 
 
 
Fotos: Diego Fontanella e Camilla Guterres (Laboratório de Fotografia e Memória) eDaiane Costa (Agência CentralSul)