Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

“O que importa é fazer arte”

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feira2011_segunda9_duca4_karinejpg.jpgA descontração, a música e a simpatia de
Duca Leindecker tomaram conta do bate-papo desta segunda-feira, na Praça
Saldanha Marinho. Músico, escritor, paraquedista e futuro piloto de
helicóptero, Duca animou o público presente com uma conversa franca e duas
canções da banda da qual é vocalista, a Cidadão Quem.

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Vivendo da música ele se orgulha em
dizer que nunca teve outra profissão e destaca que é preciso ser persistente. “Quando
te comprometes com algo, coisas inexplicáveis acontecem”.

Aos 11 anos ele decidiu que seria
músico. Recebeu o apoio da mãe e começou a tocar. Com 13 anos de idade passou a
se apresentar em bares e aos 14 já havia montado sua banda de rock and roll. Comprometido
com a música, estudava guitarra 12 horas por dia. “Não parava de estudar
enquanto estivesse acordado”, conta.

O esforço e dedicação valeram a pena.
Aos 15 anos Duca foi eleito pela Zero Hora o melhor guitarrista do ano. O
prêmio fez com que o músico ficasse mais conhecido e foi aí que surgiu a oportunidade
de tocar na Bandalheira. Um ano depois, ele lançaria seu primeiro disco solo.

Já conhecido no meio musical Duca
Leindecker, seu irmão Luciano e o baterista Cau Hafner formaram a Cidadão Quem.
Depois de três discos lançados, Cau faleceu após um acidente durante um salto
de paraquedas. Nesta mesma época, Duca escreveu seu primeiro livro, “A casa da
esquina” que trata de encontros, descobertas e perdas.

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feira2011_segunda9_duca5_karine.jpgTendo como cenário o inverno gelado do
Rio Grande do Sul o protagonista de “A favor do vento”, segundo livro do
escritor, se refugia no litoral com suas histórias e delírios. Na trama, o
leitor se defronta com um final inesperado, acompanha os bastidores do rock and
roll e os dilemas de um jovem músico.

Duca Leindecker também é compositor e
afirma que é persistente quando acredita na verdade de uma música. Ele conta
que muitas vezes as críticas das gravadoras às músicas acontecem porque as
pessoas querem participar do processo de produção. Para ele, esta fase pode ser
produtiva para melhorar a composição. “Nem sempre uma música fica boa, ela
também pode ser ruim, é preciso ser autocrítico e reconhecer quando isso
acontece”.

O projeto atual de Duca é o Pouca Vogal.
Uma parceria entre ele e Humberto Gessinger, vocalista da Engenheiros do
Hawaii. “É uma soma interessante, aprendemos muito um com o outro”, ressalta.
Canções compostas pelos dois e também alguns sucessos de suas respectivas
bandas estão no repertório do show.

Sobre a literatura, Duca afirma que é
imprescindível que a porta de entrada para este mundo seja atraente. Segundo
ele, é comum alguém que conheceu apenas um tipo de literatura generalizar
afirmando que não gosta de ler. Assim como na música, é normal adorar um estilo
e não gostar de outro, mas antes de julgar é preciso experimentar, conclui o
músico.

Fã de Oscar Wilde, o vocalista da
Cidadão Quem afirma que concorda com o escritor e diz que “a arte não pode
estar associada a objetivos práticos, deve ser espontânea”. Para ele, o que
importa é fazer arte, sendo sincero consigo mesmo. Sua preocupação é que sua
música seja consistente.

Envolvido também com o cinema, Duca
assina o roteiro e a direção de “Chá de frutas vermelhas”. A trama conta a
história de uma mulher que vai até as últimas consequências para resgatar um
amor do passado. Segundo ele, o “cinema é a arte mais completa”. A trilha sonora do filme é
assinada pela banda Cidadão Quem.

Depois de repetir que acreditava que
viveria só até os 25 anos, o músico ressalta que gosta de aproveitar a vida. Em
“O amanhã colorido” a proposta de viver intensamente está registrada. Duca
compôs “quebre o pé, descubra um ideal. Saiba que
é preciso amar você. Não esqueça que estarei aqui, e corra, corra! Azul, vermelho, pelo espelho a vida vai
passar”. Duca encerra o bate-papo na Feira do Livro lembrando que o tempo é o bem mais
precioso que se tem.

 

Fotos: Karine Ludwig (Laboratório de Fotografia e Memória)

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Aos 11 anos ele decidiu que seria
músico. Recebeu o apoio da mãe e começou a tocar. Com 13 anos de idade passou a
se apresentar em bares e aos 14 já havia montado sua banda de rock and roll. Comprometido
com a música, estudava guitarra 12 horas por dia. “Não parava de estudar
enquanto estivesse acordado”, conta.

O esforço e dedicação valeram a pena.
Aos 15 anos Duca foi eleito pela Zero Hora o melhor guitarrista do ano. O
prêmio fez com que o músico ficasse mais conhecido e foi aí que surgiu a oportunidade
de tocar na Bandalheira. Um ano depois, ele lançaria seu primeiro disco solo.

Já conhecido no meio musical Duca
Leindecker, seu irmão Luciano e o baterista Cau Hafner formaram a Cidadão Quem.
Depois de três discos lançados, Cau faleceu após um acidente durante um salto
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Rio Grande do Sul o protagonista de “A favor do vento”, segundo livro do
escritor, se refugia no litoral com suas histórias e delírios. Na trama, o
leitor se defronta com um final inesperado, acompanha os bastidores do rock and
roll e os dilemas de um jovem músico.

Duca Leindecker também é compositor e
afirma que é persistente quando acredita na verdade de uma música. Ele conta
que muitas vezes as críticas das gravadoras às músicas acontecem porque as
pessoas querem participar do processo de produção. Para ele, esta fase pode ser
produtiva para melhorar a composição. “Nem sempre uma música fica boa, ela
também pode ser ruim, é preciso ser autocrítico e reconhecer quando isso
acontece”.

O projeto atual de Duca é o Pouca Vogal.
Uma parceria entre ele e Humberto Gessinger, vocalista da Engenheiros do
Hawaii. “É uma soma interessante, aprendemos muito um com o outro”, ressalta.
Canções compostas pelos dois e também alguns sucessos de suas respectivas
bandas estão no repertório do show.

Sobre a literatura, Duca afirma que é
imprescindível que a porta de entrada para este mundo seja atraente. Segundo
ele, é comum alguém que conheceu apenas um tipo de literatura generalizar
afirmando que não gosta de ler. Assim como na música, é normal adorar um estilo
e não gostar de outro, mas antes de julgar é preciso experimentar, conclui o
músico.

Fã de Oscar Wilde, o vocalista da
Cidadão Quem afirma que concorda com o escritor e diz que “a arte não pode
estar associada a objetivos práticos, deve ser espontânea”. Para ele, o que
importa é fazer arte, sendo sincero consigo mesmo. Sua preocupação é que sua
música seja consistente.

Envolvido também com o cinema, Duca
assina o roteiro e a direção de “Chá de frutas vermelhas”. A trama conta a
história de uma mulher que vai até as últimas consequências para resgatar um
amor do passado. Segundo ele, o “cinema é a arte mais completa”. A trilha sonora do filme é
assinada pela banda Cidadão Quem.

Depois de repetir que acreditava que
viveria só até os 25 anos, o músico ressalta que gosta de aproveitar a vida. Em
“O amanhã colorido” a proposta de viver intensamente está registrada. Duca
compôs “quebre o pé, descubra um ideal. Saiba que
é preciso amar você. Não esqueça que estarei aqui, e corra, corra! Azul, vermelho, pelo espelho a vida vai
passar”. Duca encerra o bate-papo na Feira do Livro lembrando que o tempo é o bem mais
precioso que se tem.

 

Fotos: Karine Ludwig (Laboratório de Fotografia e Memória)