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Santa Maria, RS, Brazil

A literatura no jornalismo e o jornalismo na literatura

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in_letras_mesa_alice.jpgPalestra com o jornalista Juremir Machado da Silva e lançamento da
Revista Novas Letras foram os destaques da programação de abertura do XI
Seminário Internacional em Letras
(InLetras), que ocorreu na noite de terça-feira.
 
 
 
 
 
 

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in_letras_reitora_alice.jpgA reitora da Unifra, irmã
Irani Rupolo, marcou presença na abertura e destacou a importância do tema
deste ano: Linguagens e práticas
socioculturais. “A linguagem é uma arte”, afirmou a reitora.

Autores de textos
publicados na Revista Novas Letras foram chamados ao palco para receber uma
edição da obra. A revista está em sua 8ª edição, e tem como objetivo incentivar
o processo de leitura e de produção textual. A publicação reúne produções
acadêmicas dos alunos.

 

 

in_letras_juremir_alice.jpgJuremir Machado da Silva
falou sobre literatura e jornalismo. Ele é jornalista, escritor, historiador,
coordenador do Programa de Pós-graduação da PUCRS, crítico literário e
colorado, aspecto que ele ressalta com orgulho. Entre suas obras publicadas
estão: Aprender a (Vi)Ver, Solo, Getúlio e a Miséria do Jornalismo Brasileiro.
Seus livros mais recentes são: “Vozes da Legalidade: política e
imaginário na era do rádio”, lançado em 2011, “História regional da
infâmia: o destino dos negros farrapos e outras iniquidades brasileiras,
ou como se produzem os imaginários” e “1930: águas da revolução”, ambos
de 2010.

Juremir defende que,
hoje em dia, um livro para se impor tem que ser mais do que verossímil, precisa
ser verdadeiro. “As pessoas, estranhamente, gostam mais da verdade do que da
ficção”, relata. Segundo ele, os leitores de ficção querem verdade. “Estamos
vivendo uma época de retorno ao realismo na literatura”. Ele destaca que a
magia da obra é forma, conteúdo e ponto de vista.

Atual colunista do
Correio do Povo, ele falou sobre a relação entre os jornalistas, historiadores
e a literatura. Para ele, o jornalista está mais em sintonia com o público,
porém tendem a simplificar muito. Já o historiador tem grande capacidade
investigativa e tende a se prender mais aos detalhes. “O processo de escrita de
um cronista, por exemplo, é uma espécie de desvendamento”.

Uma das funções da
literatura, segundo Juremir, é distrair com qualidade. “Distrair do tempo que
não passa, dos problemas, fazer o leitor feliz durante aquele tempo. Ler é uma
experiência interna, da gente com a obra”, afirma. Um dos desafios do escritor
é fazer literatura extraordinária a partir do banal, “transformar o banal em
arte”. “O principal prêmio do escritor é a conquista do leitor”. Para o
jornalista, esse é o principal objetivo de quem escreve.

Hoje, segundo o
escritor, é preciso reaprender a fazer literatura, pois ela é profundamente
dependente de sua época. “É preciso encontrar forma e conteúdo próprios dos
dias atuais”. Juremir concluiu a palestra falando sobre a influência das novas
tecnologias na leitura. Para ele, é preciso se adaptar as transformações, pois
o que interessa mesmo é a história que se conta.

As professoras Vera Elisabeth Prola Farias e Sibila Rocha mediaram o bate-papo com o
palestrante da primeira noite de Seminário.

 

Fotos: Alice Bollick (Laboratório de Fotografia e Memória)

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Autores de textos
publicados na Revista Novas Letras foram chamados ao palco para receber uma
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o processo de leitura e de produção textual. A publicação reúne produções
acadêmicas dos alunos.

 

 

in_letras_juremir_alice.jpgJuremir Machado da Silva
falou sobre literatura e jornalismo. Ele é jornalista, escritor, historiador,
coordenador do Programa de Pós-graduação da PUCRS, crítico literário e
colorado, aspecto que ele ressalta com orgulho. Entre suas obras publicadas
estão: Aprender a (Vi)Ver, Solo, Getúlio e a Miséria do Jornalismo Brasileiro.
Seus livros mais recentes são: “Vozes da Legalidade: política e
imaginário na era do rádio”, lançado em 2011, “História regional da
infâmia: o destino dos negros farrapos e outras iniquidades brasileiras,
ou como se produzem os imaginários” e “1930: águas da revolução”, ambos
de 2010.

Juremir defende que,
hoje em dia, um livro para se impor tem que ser mais do que verossímil, precisa
ser verdadeiro. “As pessoas, estranhamente, gostam mais da verdade do que da
ficção”, relata. Segundo ele, os leitores de ficção querem verdade. “Estamos
vivendo uma época de retorno ao realismo na literatura”. Ele destaca que a
magia da obra é forma, conteúdo e ponto de vista.

Atual colunista do
Correio do Povo, ele falou sobre a relação entre os jornalistas, historiadores
e a literatura. Para ele, o jornalista está mais em sintonia com o público,
porém tendem a simplificar muito. Já o historiador tem grande capacidade
investigativa e tende a se prender mais aos detalhes. “O processo de escrita de
um cronista, por exemplo, é uma espécie de desvendamento”.

Uma das funções da
literatura, segundo Juremir, é distrair com qualidade. “Distrair do tempo que
não passa, dos problemas, fazer o leitor feliz durante aquele tempo. Ler é uma
experiência interna, da gente com a obra”, afirma. Um dos desafios do escritor
é fazer literatura extraordinária a partir do banal, “transformar o banal em
arte”. “O principal prêmio do escritor é a conquista do leitor”. Para o
jornalista, esse é o principal objetivo de quem escreve.

Hoje, segundo o
escritor, é preciso reaprender a fazer literatura, pois ela é profundamente
dependente de sua época. “É preciso encontrar forma e conteúdo próprios dos
dias atuais”. Juremir concluiu a palestra falando sobre a influência das novas
tecnologias na leitura. Para ele, é preciso se adaptar as transformações, pois
o que interessa mesmo é a história que se conta.

As professoras Vera Elisabeth Prola Farias e Sibila Rocha mediaram o bate-papo com o
palestrante da primeira noite de Seminário.

 

Fotos: Alice Bollick (Laboratório de Fotografia e Memória)