Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

Ciências Tecnológicas no último dia do XV SEPE

 sepe_passeio reitora.jpg

      Nesta sexta-feira, 07, último dia do  XV SEPE, foram expostos mais de 100 pôsteres da área de Ciências Tecnológicas.  A movimentação reuniu estudantes, pesquisadores, professores, além de autoridades da Unifra que visitaram os estandes antes da palestra de encerramento.

Design e crianças
sepe_ ceres zago.jpgO projeto “A interligação do desenho infantil gráfico e digital do século XXI, com design e sua aplicabilidade ao mobiliário” traz uma proposta diferente – a união do desenho infantil  associado com o Paint. “A gente começou a trabalhar e fazer coletas de dados com a criança desenhando no computador. E a iniciação da criança não é fácil para o controle do mouse e para o controle do programa que o pai coloca para que a criança possa desenhar.  Essa criança tem dois anos na linguagem digital”, declara , professora de Design Gráfico da Unifra, Ceres Zago.
O grafismo infantil foi estudado em 1947, utilizando o papel. Essa proposta se diferencia porque nos dias de hoje existe muita tecnologia.  A pesquisa é baseada em bibliografias, acompanhada do conhecimento adquirido com a experiência de 20 anos da professora Ceres Zago com a grafia infantil. Sua dissertação de mestrado foi a simbologia infantil através do desenho.
 José Ricardo Ramos , acadêmico de Design da Unifra  e pesquisador , diz que o projeto refere-se  aos desenhos de crianças de várias idades. A partir dai o designer usa esses desenhos como referência, para serem usados em mobiliário, como faixas de decoração com ilustrações e colagens. “ O desenho é só utilizado como referência”. 

Competiçãupiragibe.jpgo internacional motiva alunos

O objetivo do projeto Aerodinâmica de veículo aéreo não tripulado para competição nacional de Aerodesign, do acadêmico de Engenharia de Controle e Automação da UFSM, Upiragibe Pinheiro, é participar da competição da Sociedade de Engenharia de Mobilidade (SAE). O avião projetado é um veículo robusto, feito de sistema simples de controle e não utiliza tecnologia eletrônica, apenas mecânica.  Participam da competição que será realizada no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos , São Paulo, universidades de todo o Brasil, México, Venezula e EUA. Os dois aviões do projeto – um protótipo e outro para a competição – já estão montados,  foram testados e obtiveram sucesso.
“A equipe vai viajar daqui uma semana mais ou menos para São Paulo, que é quando se realiza a competição”, ressalta Upiragibe Pinheiro.
 
 Brincar e aprender gera resultadossepe_alisson e izolete.jpg
“O jogo como recurso didático na disciplina de matemática” é uma pesquisa que utiliza jogos como embasamento. Já foi aplicada na Escola Estadual Irmão José Otão,  para alunos da 8ª série do ensino fundamental e 1ª ano do ensino médio . “O resultado foi gratificante, pois existia a participação de todos. Uma aula dinâmica, com grande interação entre colegas”, diz Alison Fão Hofart, acadêmico de Matemática da Unifra.  “Foi uma maneira que encontramos de aplicar matemática, sem que os alunos ficassem achando “chata”, porque a maioria dos alunos intitulam a matéria como difícil. Eles trabalhavam usando jogos e nem percebiam que estavam usando cálculos, atingindo o objetivo porque tinham que estudar para vencer a competição”, conta Alison.
Os materiais utilizados são todos simples e de fácil acesso: E.V.A. e caixa papelão. O dominó matemático é composto por 28 peças e o jogo da memória matemático por  40 peças, ambos  com  perguntas e respostas,  o que dificulta muito o fator sorte interferir, porque o aluno tem que saber o conteúdo  para fazer o cálculo e acertar a resposta.
“Eu tenho que achar a resposta, tendo uma pergunta de equação. Então eu tenho que resolver lembrar onde está para conseguir montar a resolução. Assim você calcula sem perceber, porque está empolgado com jogo”, enfatiza Izolete Martins, acadêmica de Matemática da Unifra.
O projeto ainda vai se desenvolver durante um ano. Agora os acadêmicos vão utilizar de modelagem matemática e tentar fazer a união entre a informatização e matemática. O objetivo principal proposto pelo trabalho é fazer do aprender algo prazeroso.
 

Fotos: Alice Bollick – laboratório de Fotografia e Memória

LEIA TAMBÉM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Adicione o texto do seu título aqui

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

 sepe_passeio reitora.jpg

      Nesta sexta-feira, 07, último dia do  XV SEPE, foram expostos mais de 100 pôsteres da área de Ciências Tecnológicas.  A movimentação reuniu estudantes, pesquisadores, professores, além de autoridades da Unifra que visitaram os estandes antes da palestra de encerramento.

Design e crianças
sepe_ ceres zago.jpgO projeto “A interligação do desenho infantil gráfico e digital do século XXI, com design e sua aplicabilidade ao mobiliário” traz uma proposta diferente – a união do desenho infantil  associado com o Paint. “A gente começou a trabalhar e fazer coletas de dados com a criança desenhando no computador. E a iniciação da criança não é fácil para o controle do mouse e para o controle do programa que o pai coloca para que a criança possa desenhar.  Essa criança tem dois anos na linguagem digital”, declara , professora de Design Gráfico da Unifra, Ceres Zago.
O grafismo infantil foi estudado em 1947, utilizando o papel. Essa proposta se diferencia porque nos dias de hoje existe muita tecnologia.  A pesquisa é baseada em bibliografias, acompanhada do conhecimento adquirido com a experiência de 20 anos da professora Ceres Zago com a grafia infantil. Sua dissertação de mestrado foi a simbologia infantil através do desenho.
 José Ricardo Ramos , acadêmico de Design da Unifra  e pesquisador , diz que o projeto refere-se  aos desenhos de crianças de várias idades. A partir dai o designer usa esses desenhos como referência, para serem usados em mobiliário, como faixas de decoração com ilustrações e colagens. “ O desenho é só utilizado como referência”. 

Competiçãupiragibe.jpgo internacional motiva alunos

O objetivo do projeto Aerodinâmica de veículo aéreo não tripulado para competição nacional de Aerodesign, do acadêmico de Engenharia de Controle e Automação da UFSM, Upiragibe Pinheiro, é participar da competição da Sociedade de Engenharia de Mobilidade (SAE). O avião projetado é um veículo robusto, feito de sistema simples de controle e não utiliza tecnologia eletrônica, apenas mecânica.  Participam da competição que será realizada no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos , São Paulo, universidades de todo o Brasil, México, Venezula e EUA. Os dois aviões do projeto – um protótipo e outro para a competição – já estão montados,  foram testados e obtiveram sucesso.
“A equipe vai viajar daqui uma semana mais ou menos para São Paulo, que é quando se realiza a competição”, ressalta Upiragibe Pinheiro.
 
 Brincar e aprender gera resultadossepe_alisson e izolete.jpg
“O jogo como recurso didático na disciplina de matemática” é uma pesquisa que utiliza jogos como embasamento. Já foi aplicada na Escola Estadual Irmão José Otão,  para alunos da 8ª série do ensino fundamental e 1ª ano do ensino médio . “O resultado foi gratificante, pois existia a participação de todos. Uma aula dinâmica, com grande interação entre colegas”, diz Alison Fão Hofart, acadêmico de Matemática da Unifra.  “Foi uma maneira que encontramos de aplicar matemática, sem que os alunos ficassem achando “chata”, porque a maioria dos alunos intitulam a matéria como difícil. Eles trabalhavam usando jogos e nem percebiam que estavam usando cálculos, atingindo o objetivo porque tinham que estudar para vencer a competição”, conta Alison.
Os materiais utilizados são todos simples e de fácil acesso: E.V.A. e caixa papelão. O dominó matemático é composto por 28 peças e o jogo da memória matemático por  40 peças, ambos  com  perguntas e respostas,  o que dificulta muito o fator sorte interferir, porque o aluno tem que saber o conteúdo  para fazer o cálculo e acertar a resposta.
“Eu tenho que achar a resposta, tendo uma pergunta de equação. Então eu tenho que resolver lembrar onde está para conseguir montar a resolução. Assim você calcula sem perceber, porque está empolgado com jogo”, enfatiza Izolete Martins, acadêmica de Matemática da Unifra.
O projeto ainda vai se desenvolver durante um ano. Agora os acadêmicos vão utilizar de modelagem matemática e tentar fazer a união entre a informatização e matemática. O objetivo principal proposto pelo trabalho é fazer do aprender algo prazeroso.
 

Fotos: Alice Bollick – laboratório de Fotografia e Memória