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Santa Maria, RS, Brazil

Desenvolver é cortar árvores?

Após a "novela" da derrubada das árvores na avenida Rio Branco,
mais uma árvore sofreu a consequência do desenvolvimento urbano, que parece não
conseguir andar junto com a preservação. No último domingo, por volta das 9h, na avenida Medianeira, funcionários da Secretária de Proteção Ambiental, cortaram
a árvore da espécie Guapuruvu, que era tombada por lei municipal.

 
 

O prof. Dartanhan Figueiredo, morador da região, flagrou o
momento do corte. Indignado com a atitude da secretaria, postou em uma rede
social fotos da queda da árvore e das condições em que ela se encontrava. “Não
existe nenhuma evidência de que o tronco da árvore estava apodrecido, poderiam
ter podado apenas alguns galhos”, enfatiza. Para averiguar o motivo da derrubada,
o professor entrou com um pedido de audiência na Defensoria Pública, agendada
para maio, justificando também que terá um grande empreendimento imobiliário no
local e que outras árvores devem ser retiradas. Essa informação foi negada pela Prefeitura.

 

Segundo fonte da Secretaria de Proteção Ambiental, que não quis ser identificada, a lei municipal de
tombamento que protegia a árvore foi revogada, a partir do pedido de pessoas que
a consideravam um risco no local. “Tivemos muitos pedidos, durante
meses, para que fosse tomada alguma previdência”, afirma. A secretaria diz ter
feito uma análise criteriosa, através de engenheiros florestais e órgãos
ligados ao meio ambiente, como o IBAMA, antes da atitude ser tomada.  “Na sociedade sempre tem os que se opõem. Se o
poder público faz, ele responde; se não faz, tem que justificar também”, concluiu a fonte. 

O órgão afirma que existe um plano
municipal de arborização e a reposição obrigatória já está sendo feita.

 

Fotos: primeira foto – imagem cedida pela Prefeitura Municipal/ fotos do link: prof. Dartanhan Figueiredo

 

 

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Após a "novela" da derrubada das árvores na avenida Rio Branco,
mais uma árvore sofreu a consequência do desenvolvimento urbano, que parece não
conseguir andar junto com a preservação. No último domingo, por volta das 9h, na avenida Medianeira, funcionários da Secretária de Proteção Ambiental, cortaram
a árvore da espécie Guapuruvu, que era tombada por lei municipal.

 
 

O prof. Dartanhan Figueiredo, morador da região, flagrou o
momento do corte. Indignado com a atitude da secretaria, postou em uma rede
social fotos da queda da árvore e das condições em que ela se encontrava. “Não
existe nenhuma evidência de que o tronco da árvore estava apodrecido, poderiam
ter podado apenas alguns galhos”, enfatiza. Para averiguar o motivo da derrubada,
o professor entrou com um pedido de audiência na Defensoria Pública, agendada
para maio, justificando também que terá um grande empreendimento imobiliário no
local e que outras árvores devem ser retiradas. Essa informação foi negada pela Prefeitura.

 

Segundo fonte da Secretaria de Proteção Ambiental, que não quis ser identificada, a lei municipal de
tombamento que protegia a árvore foi revogada, a partir do pedido de pessoas que
a consideravam um risco no local. “Tivemos muitos pedidos, durante
meses, para que fosse tomada alguma previdência”, afirma. A secretaria diz ter
feito uma análise criteriosa, através de engenheiros florestais e órgãos
ligados ao meio ambiente, como o IBAMA, antes da atitude ser tomada.  “Na sociedade sempre tem os que se opõem. Se o
poder público faz, ele responde; se não faz, tem que justificar também”, concluiu a fonte. 

O órgão afirma que existe um plano
municipal de arborização e a reposição obrigatória já está sendo feita.

 

Fotos: primeira foto – imagem cedida pela Prefeitura Municipal/ fotos do link: prof. Dartanhan Figueiredo