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Educação e tecnologia em debate

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O XV Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão (SEPE) encerrou suas atividades de três dias com a conferência Impactos da Tecnologia no Ensino Universitário, ministrada pelo prof. Dr. Sérgio Roberto Kieling Franco, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O evento ocorreu às 15h, no Conjunto I da Unifra.

O conferencista iniciou a explanação afirmando que vivemos em uma era digital, repleta de informações. O poder da humanidade que, antes, era medido através de territórios, hoje, segundo Franco, é adquirido através da informação. “A popularização da informação também pode ocasionar erros e disseminá-los”, ressalta.

Informação, para Franco, não tem o mesmo significado que conhecimento. Desta forma, conceitua-se informação como todo dado resultante da produção humana e que pode ficar armazenado, enquanto conhecimento é o processo humano e produzido na coletividade. Segundo o conferencista, “não existe conhecimento na internet”, pois o que está disponível na rede precisa ser absorvido pelo indivíduo.

Quanto à questão da educação à distância Franco afirma que “não existe aprendizagem eletrônica”, pois a formação universitária é um conjunto, e o ensino é somente uma parte desse percurso.fernanda ramos_publico.jpg A tecnologia pode ser utilizada para enriquecer o processo de educação em sala de aula, entretanto “não posso dizer que só porque eu uso a tecnologia, tenho qualidade de ensino”, destaca o professor.

Outro aspecto abordado por Franco foi a importância da biblioteca em universidades. Segundo ele, algumas instituições alegam a existência de um acervo virtual que possibilitaria a inexistência das bibliotecas, porém, “estes locais ainda são necessários, pois proporcionam um estudo além da sala de aula”.

Um ponto também discutido pelo conferencista é que com as novas tecnologias, “criaram-se outras formas de relação". "Acho que aí está o grande salto”, afirma Franco. Hoje, ele acredita que existe a possibilidade de, mesmo estando territorialmente longe de alguém, estarmos perto por meio da tecnologia. “A internet é, talvez, o meio mais poderoso que existe, pois possibilitou a comunicação muitos a muitos”, complementa.

fernanda ramos_publico3.jpgAs novas tecnologias, para Franco, permitiram que os indivíduos conheçam o mundo de maneira mais ampla. Este processo aumenta a responsabilidade da ciência e da educação, pois “cada vez mais elas têm que encontrar saídas para o mundo e a humanidade”.

A reitora da instituição, irmã Irani Rupolo, e as pró-reitoras Solange Fagan e Vanilde  Bisognin foram algumas das autoridades presentes ao encerramento que também contou com a apresentação musical da professora Vera Soares e seus alunos. 

 

Cobertura jornalística  

Confira mais matérias sobre o SEPE no Noticiência

Toda a programação do Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão é acompanhada pelos alunos do curso de Jornalismo da Unifra. Até sexta-feira, das 14h às 17h, os alunos de Radiojornalismo fazem a cobertura ao vivo, direto do Conjunto I do Centro Universitário Franciscano, para a Rádio Unifra. Confira também as matérias produzidas pela Agência Central Sul.

No próximo sábado, dia 8, as equipes permanecem com a cobertura ao vivo e online durante a 1ª Mostra das Profissões, das 9h às 17h.

 

Fotos: Fernanda Ramos (Laboratório de Fotografia e Memória)

 

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O XV Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão (SEPE) encerrou suas atividades de três dias com a conferência Impactos da Tecnologia no Ensino Universitário, ministrada pelo prof. Dr. Sérgio Roberto Kieling Franco, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O evento ocorreu às 15h, no Conjunto I da Unifra.

O conferencista iniciou a explanação afirmando que vivemos em uma era digital, repleta de informações. O poder da humanidade que, antes, era medido através de territórios, hoje, segundo Franco, é adquirido através da informação. “A popularização da informação também pode ocasionar erros e disseminá-los”, ressalta.

Informação, para Franco, não tem o mesmo significado que conhecimento. Desta forma, conceitua-se informação como todo dado resultante da produção humana e que pode ficar armazenado, enquanto conhecimento é o processo humano e produzido na coletividade. Segundo o conferencista, “não existe conhecimento na internet”, pois o que está disponível na rede precisa ser absorvido pelo indivíduo.

Quanto à questão da educação à distância Franco afirma que “não existe aprendizagem eletrônica”, pois a formação universitária é um conjunto, e o ensino é somente uma parte desse percurso.fernanda ramos_publico.jpg A tecnologia pode ser utilizada para enriquecer o processo de educação em sala de aula, entretanto “não posso dizer que só porque eu uso a tecnologia, tenho qualidade de ensino”, destaca o professor.

Outro aspecto abordado por Franco foi a importância da biblioteca em universidades. Segundo ele, algumas instituições alegam a existência de um acervo virtual que possibilitaria a inexistência das bibliotecas, porém, “estes locais ainda são necessários, pois proporcionam um estudo além da sala de aula”.

Um ponto também discutido pelo conferencista é que com as novas tecnologias, “criaram-se outras formas de relação". "Acho que aí está o grande salto”, afirma Franco. Hoje, ele acredita que existe a possibilidade de, mesmo estando territorialmente longe de alguém, estarmos perto por meio da tecnologia. “A internet é, talvez, o meio mais poderoso que existe, pois possibilitou a comunicação muitos a muitos”, complementa.

fernanda ramos_publico3.jpgAs novas tecnologias, para Franco, permitiram que os indivíduos conheçam o mundo de maneira mais ampla. Este processo aumenta a responsabilidade da ciência e da educação, pois “cada vez mais elas têm que encontrar saídas para o mundo e a humanidade”.

A reitora da instituição, irmã Irani Rupolo, e as pró-reitoras Solange Fagan e Vanilde  Bisognin foram algumas das autoridades presentes ao encerramento que também contou com a apresentação musical da professora Vera Soares e seus alunos. 

 

Cobertura jornalística  

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Toda a programação do Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão é acompanhada pelos alunos do curso de Jornalismo da Unifra. Até sexta-feira, das 14h às 17h, os alunos de Radiojornalismo fazem a cobertura ao vivo, direto do Conjunto I do Centro Universitário Franciscano, para a Rádio Unifra. Confira também as matérias produzidas pela Agência Central Sul.

No próximo sábado, dia 8, as equipes permanecem com a cobertura ao vivo e online durante a 1ª Mostra das Profissões, das 9h às 17h.

 

Fotos: Fernanda Ramos (Laboratório de Fotografia e Memória)