Unifra o Encontro Regional sobre Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA),
coordenado pelo curso de Fisioterapia da Unifra. Ministrado por membros e
voluntários da Associação Regional Esclerose Lateral Amiotrófica, a ARELA-RS, o
encontro proporcionou aos acadêmicos e professores de fisioterapia e de outras
áreas da saúde, assim como também aos familiares e pacientes da doença, a
chance de expandirem seus conhecimentos, não só sobre a doença em si, mas sobre
os possíveis tratamentos que auxiliam no aumento de expectativa e qualidade de
vida para os portadores de ELA.
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Idealizada em julho de 2005, durante o Simpósio da Associação Brasileira de Esclerose
Lateral Amiotrófica (ABRELA), e fundada em outubro do mesmo ano por familiares
de portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica, a ARELA-RS promoveu em Santa
Maria seu quinto encontro no interior do estado e contou com as palestras da
presidente do ARELA-RS e fisioterapeuta, Leila Ortiz, do professor doutor
neurologista especialista em ELA, Francisco Tellechea Rotta e a fonoaudióloga
em pacientes com ELA e voluntária do projeto, Rute Baltezan.
No
encontro foram apresentadas alternativas de tratamentos – através de remédios,
aparelhos e métodos de fisioterapia – e gráficos sobre o efeito desses
tratamentos em pacientes com ELA. Também foi discutida a evolução no campo de
pesquisas científicas sobre Esclerose Lateral Amiotrófica, que se torna cada
vez mais constante e é determinante na busca de soluções para a doença.
Segundo
o neurologista Francisco Rotta, que trabalha com pacientes de ELA há 15 anos, o
crescente número de pesquisas científicas sobre a doença acarretará, embora não
em uma cura definitiva, em tratamentos satisfatórios que permitam aos pacientes
uma boa qualidade de vida. “A minha expectativa é que, num período de 10 a 20
anos, sejam possíveis tratamentos que transformem a ELA em uma doença crônica
controlada através de medicamentos, assim como a diabetes, por exemplo” ,
comenta Rotta. A fonoaudióloga Rute Baltezan espera que a associação não se
torne apenas um pólo de informação, mas também de incentivo à pesquisa por
parte dos estudantes da área de saúde e deixa um recado a eles: “Vamos pensar
no que podemos fazer como terapeutas para melhorar a qualidade de vida dos
pacientes”.
A
doença
A Esclerose
Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que afeta
primariamente os neurônios motores no cérebro, tronco cerebral e medula
espinhal, o que leva à fraqueza muscular dos membros, da musculatura da face e
dificulta a deglutição e a respiração. Ainda sem um tratamento eficaz em termos
curativos, mas com muitos cuidados paliativos que podem melhorar a qualidade de
vida do paciente e dos seus cuidadores. Para mais informações, visite o site da
ARELA-RS.
Fotos: Alice Bollick (Laboratório de Fotografia e Memória)