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Guaranis e Kaingangs: a realidade de um povo invisível – Parte 2 – Dia do Índio?

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indigenas8_carlos coletto.jpgQuando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.

Esse texto de Oswald de Andrade,
aparentemente é um texto engraçado. Mas retrata a atual realidade dos povos
indígenas na nossa sociedade: ainda sofrem preconceito e nem sempre têm seus
direitos atendidos. Além de lembrar que os indígenas são os “donos” originais
no Brasil, é importante que a sociedade reconheça a história deste povo, que há
mais de 500 anos sofre com a imposição da cultura do branco. 

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Você
conhece o GAPIN?

indigenas_exposicao_pedro.jpgO Grupo de Apoio aos
Povos Indígenas (GAPIN) é uma associação privada de interesse público e sem fins
lucrativos. A associação age em defesa dos direitos sociais dos povos
indígenas. Sua atuação tem início em 2004, com estudantes dos cursos de
História e de Geografia, professores e servidores da Universidade Federal de
Santa Maria, UFSM. Trabalhou junto com a Comissão de Ações Afirmativas da UFSM
para a viabilização da inclusão dos Povos Indígenas na política de cotas para o
ingresso na Universidade.

De acordo com uma das coordenadoras do GAPIN, Joana D’Arc
Portella Rocha, um dos princípios fundamentais é a
autodeterminação. É sempre importante valorizar e respeitar a história e a
cultura indígena. “O Brasil não foi uma descoberta", explica Joana.

No Brasil há registro de mais
de 200 tribos diferentes de povos indígenas, além de outras que estão em
processo de reconhecimento. Cada povo tem suas características, seu idioma e
suas crenças. Alguns povos conseguem conservar boa parte da sua cultura, como
por exemplo, os de origem Guarani Mbyá.  Outro coordenador do
GAPIN, Ramiro Fagundes Barcelos, explica que esses índios que vemos pelo centro de Santa Maria e que usam
calça jeans e camiseta, conservam praticamente toda sua cultura. “As pessoas buscam a imagem
romântica do índio, com as penas na cabeça, aquele que vive no meio do mato".

Hoje, comemoramos o Dia do
Índio
. Mas, será que esse dia se trata realmente de uma comemoração? Desde a
chegada dos colonizadores no país, a população indígena tem diminuído, e a sua
cultura muitas vezes acaba se perdendo. Este dia, especialmente, merece no
mínimo, a reflexão de cada um sobre a importância de se preservar a tradição
indígena, suas manifestações culturais e o direito de sua terra.

 

No próximo dia 29, uma reunião pública, às 14h, na Câmara de Vereadores vai voltar a discutir as possíveis soluções para os problemas que envolvem a comunidade indígena local. A programação está sendo organizada pela Comissão de Políticas Públicas da Câmara de Vereadores e GAPIN.

 

Fotos: Pedro Pavan e Gabriela Perufo (acadêmico de Jornalismo)

 

Acompanhe a série de reportagens Guaranis e Kaingangs: a realidade de um povo invisível, aqui na
Agência Central Sul. 

 

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aparentemente é um texto engraçado. Mas retrata a atual realidade dos povos
indígenas na nossa sociedade: ainda sofrem preconceito e nem sempre têm seus
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indígenas. Sua atuação tem início em 2004, com estudantes dos cursos de
História e de Geografia, professores e servidores da Universidade Federal de
Santa Maria, UFSM. Trabalhou junto com a Comissão de Ações Afirmativas da UFSM
para a viabilização da inclusão dos Povos Indígenas na política de cotas para o
ingresso na Universidade.

De acordo com uma das coordenadoras do GAPIN, Joana D’Arc
Portella Rocha, um dos princípios fundamentais é a
autodeterminação. É sempre importante valorizar e respeitar a história e a
cultura indígena. “O Brasil não foi uma descoberta", explica Joana.

No Brasil há registro de mais
de 200 tribos diferentes de povos indígenas, além de outras que estão em
processo de reconhecimento. Cada povo tem suas características, seu idioma e
suas crenças. Alguns povos conseguem conservar boa parte da sua cultura, como
por exemplo, os de origem Guarani Mbyá.  Outro coordenador do
GAPIN, Ramiro Fagundes Barcelos, explica que esses índios que vemos pelo centro de Santa Maria e que usam
calça jeans e camiseta, conservam praticamente toda sua cultura. “As pessoas buscam a imagem
romântica do índio, com as penas na cabeça, aquele que vive no meio do mato".

Hoje, comemoramos o Dia do
Índio
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chegada dos colonizadores no país, a população indígena tem diminuído, e a sua
cultura muitas vezes acaba se perdendo. Este dia, especialmente, merece no
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No próximo dia 29, uma reunião pública, às 14h, na Câmara de Vereadores vai voltar a discutir as possíveis soluções para os problemas que envolvem a comunidade indígena local. A programação está sendo organizada pela Comissão de Políticas Públicas da Câmara de Vereadores e GAPIN.

 

Fotos: Pedro Pavan e Gabriela Perufo (acadêmico de Jornalismo)

 

Acompanhe a série de reportagens Guaranis e Kaingangs: a realidade de um povo invisível, aqui na
Agência Central Sul.