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Santa Maria, RS, Brazil

Motos – 700 acidentes em apenas quatro meses

De janeiro a abril de 2011, foram
mais de 700 acidentes de trânsito envolvendo motociclistas em Santa Maria, dentre
eles, seis homicídios. Nos últimos cinco anos, 36 pessoas já perderam a vida neste
tipo de acidentes no município.
 

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O Mapa
da Violência
2011, divulgado pelo Instituto Sangari, mostra que, em 1998 foram
1.047 mortes de motociclistas no país e em 2008, esse número subiu para 8.939
homicídios.
A popularização da motocicleta, o aumento da frota e o
número de vítimas em todo país transformou o trânsito e assusta a população.

motos2_marcelo.jpgO coordenador regional do Detran
de Santa Maria, Dimas Silveira, diz que a
motocicleta, a partir do momento em que deixou de ser um artigo de luxo e a
população conseguiu ter um maior acesso, é absurdo o número de acidentes envolvendo
o veículo.

“O
cidadão que hoje conduz uma motocicleta precisa ter a consciência de
 que a moto é uma arma. Quando está nas ruas,
é o mesmo que estar com um revólver engatilhado”, afirma. Dimas também lembra
que tivemos um aumento relevante no número de indústrias fabricantes de
motocicletas se instalando no país, pois esta não deixa de ser um veículo de
baixo custo, viabiliza o transporte e hoje é fonte de renda para inúmeras
famílias.
“O problema não é do veículo em si, mas da educação dos condutores”,
afirma Dimas.

O comandante dos Bombeiros em Santa Maria (4º CRB),
Moisés da Silva,
lembra que as motos não só
deixam vítimas fatais. A maioria ainda sobrevive com algum tipo de ferimento,
entre sequelas graves, amputações e lesões medulares.

 
 

A moto como sobrevivência

O estudante Fernando
Custódio trabalha como mototaxista em Santa Maria há dois anos. O estudante se envolveu
em um acidente há poucas semanas e diz ter pensado em largar a profissão. “Sei
o risco que estou correndo. Pensei em parar de trabalhar com moto e fazer um
estágio, mas apesar do risco eu ainda tenho um bom lucro nesta profissão”,
comenta.

motos1_marcelo.jpgHoje
em Santa Maria
existem em torno de 1.000 pessoas que sobrevivem trabalhando com motocicletas. Em
cada bairro da cidade existe um posto de moto-táxi e são considerados os
principais condutores de moto no município.

O
chefe de polícia da Delegacia do Trânsito em Santa Maria, Nereo
Manfio, lembra do incentivo do governo para reduzir o custo da motocicleta e da
manutenção. “Foi uma maneira de substituir um transporte público, muito
problemático e driblar os problemas do trânsito urbano”, afirma. Para Manfio, é
importante o moto fretista regulamentar a profissão. Através disso poderá
trabalhar com mais segurança, utilizar equipamentos especiais e realizar um
curso de direção defensiva.

 

A
polícia reconhece a importância das motos para a mobilidade das pessoas. O
resultado social, entretanto, é considerado negativo. A mistura de motos com
caminhões e ônibus requer uma programação de trânsito que, talvez, Santa Maria
não consiga atender pela falta de estrutura nas ruas.

 

Nereo
Manfio lembra ações como redução de limites de velocidade, separação dos
veículos grandes e fiscalização dos infratores, como o que pode ser feito para
reduzir o número de mortes e acidentes. Mas, além disso, é necessária uma
conscientização qualificada entre todos os envolvidos no trânsito.

 

 

Semana Municipal de Prevenção a Acidentes com
Motociclistas

 

Representantes de diversas entidades, órgãos públicos e
empresas privadas estiveram reunidos no Legislativo Municipal para tratar da
realização da segunda edição da Semana Municipal de Prevenção a Acidentes com Motociclistas.
A semana, criada pela Lei Municipal 5319/2010, de autoria do vereador João
Carlos Maciel, está prevista para ocorrer em junho.

 

Fotos: http://www.transitoaovivo.com (reprodução autorizada) e Marcelo Figueiredo (acadêmico de Jornalismo)

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De janeiro a abril de 2011, foram
mais de 700 acidentes de trânsito envolvendo motociclistas em Santa Maria, dentre
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O Mapa
da Violência
2011, divulgado pelo Instituto Sangari, mostra que, em 1998 foram
1.047 mortes de motociclistas no país e em 2008, esse número subiu para 8.939
homicídios.
A popularização da motocicleta, o aumento da frota e o
número de vítimas em todo país transformou o trânsito e assusta a população.

motos2_marcelo.jpgO coordenador regional do Detran
de Santa Maria, Dimas Silveira, diz que a
motocicleta, a partir do momento em que deixou de ser um artigo de luxo e a
população conseguiu ter um maior acesso, é absurdo o número de acidentes envolvendo
o veículo.

“O
cidadão que hoje conduz uma motocicleta precisa ter a consciência de
 que a moto é uma arma. Quando está nas ruas,
é o mesmo que estar com um revólver engatilhado”, afirma. Dimas também lembra
que tivemos um aumento relevante no número de indústrias fabricantes de
motocicletas se instalando no país, pois esta não deixa de ser um veículo de
baixo custo, viabiliza o transporte e hoje é fonte de renda para inúmeras
famílias.
“O problema não é do veículo em si, mas da educação dos condutores”,
afirma Dimas.

O comandante dos Bombeiros em Santa Maria (4º CRB),
Moisés da Silva,
lembra que as motos não só
deixam vítimas fatais. A maioria ainda sobrevive com algum tipo de ferimento,
entre sequelas graves, amputações e lesões medulares.

 
 

A moto como sobrevivência

O estudante Fernando
Custódio trabalha como mototaxista em Santa Maria há dois anos. O estudante se envolveu
em um acidente há poucas semanas e diz ter pensado em largar a profissão. “Sei
o risco que estou correndo. Pensei em parar de trabalhar com moto e fazer um
estágio, mas apesar do risco eu ainda tenho um bom lucro nesta profissão”,
comenta.

motos1_marcelo.jpgHoje
em Santa Maria
existem em torno de 1.000 pessoas que sobrevivem trabalhando com motocicletas. Em
cada bairro da cidade existe um posto de moto-táxi e são considerados os
principais condutores de moto no município.

O
chefe de polícia da Delegacia do Trânsito em Santa Maria, Nereo
Manfio, lembra do incentivo do governo para reduzir o custo da motocicleta e da
manutenção. “Foi uma maneira de substituir um transporte público, muito
problemático e driblar os problemas do trânsito urbano”, afirma. Para Manfio, é
importante o moto fretista regulamentar a profissão. Através disso poderá
trabalhar com mais segurança, utilizar equipamentos especiais e realizar um
curso de direção defensiva.

 

A
polícia reconhece a importância das motos para a mobilidade das pessoas. O
resultado social, entretanto, é considerado negativo. A mistura de motos com
caminhões e ônibus requer uma programação de trânsito que, talvez, Santa Maria
não consiga atender pela falta de estrutura nas ruas.

 

Nereo
Manfio lembra ações como redução de limites de velocidade, separação dos
veículos grandes e fiscalização dos infratores, como o que pode ser feito para
reduzir o número de mortes e acidentes. Mas, além disso, é necessária uma
conscientização qualificada entre todos os envolvidos no trânsito.

 

 

Semana Municipal de Prevenção a Acidentes com
Motociclistas

 

Representantes de diversas entidades, órgãos públicos e
empresas privadas estiveram reunidos no Legislativo Municipal para tratar da
realização da segunda edição da Semana Municipal de Prevenção a Acidentes com Motociclistas.
A semana, criada pela Lei Municipal 5319/2010, de autoria do vereador João
Carlos Maciel, está prevista para ocorrer em junho.

 

Fotos: http://www.transitoaovivo.com (reprodução autorizada) e Marcelo Figueiredo (acadêmico de Jornalismo)