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Trânsito seguro é dever e obrigação de todos

debate_transito_tahys.jpgTrafegar nas ruas de Santa Maria está se tornando cada vez mais estressante. As mudanças para diminuir o congestionamento nas vias estão sendo feitas. Mas o que se faz para diminuir as mortes? Quem são os maiores culpados? Os alunos da disciplina de Radiojornalismo II do curso de Jornalismo da Unifra reuniram um grupo de pessoas engajadas na luta por um trânsito mais seguro para debater o assunto. O programa vai ao ar nesta terça e na quinta, às 10 da noite, com reprise no domingo à tarde, a partir das 14h, na Rádio Unifra.

A organização mundial da saúde aponta que o Brasil é o quinto país no ranking mundial de mortes no trânsito, são 40 mil mortes por ano. Dados atuais mostram que o mapa das mortes no trânsito só no Rio Grande do Sul, em 2011, conta com 877 acidentes que já vitimaram 1003 pessoas. De acordo com a Secretaria do Município de Controle e Mobilidade Urbana de Santa Maria, o número de acidentes de trânsito no mês de agosto totalizou 65.

Para o policial rodoviário federal Claudir Nascimento, a principal causa de mortes em acidentes de trânsito é uma questão de comportamento. “Se os condutores obedecessem todas as regras normais de trânsito, a tendência dos acidentes era praticamente de não haver’.

debate_transito_ceres_tahys.jpgO que se percebe diariamente são as atitudes erradas, a imprudência por parte dos motoristas que são capacitados para colocar em prática essa habilidade e que por alguma razão quando estão no volante acabam agindo de outra maneira.  Os jovens são os que mais se envolvem em acidentes. “Acredito que a juventude quando dirige, não percebe que o veículo que está em suas mãos pode ser uma arma assassina”, ressalta a coordenadora Vida Urgente de Santa Maria, Ceres Zago.

 

O espaço utilizado para trafegar é de todos, o que falta para a população é informação e educação. Tanto pedestres quanto motoristas devem cumprir as regras que são estabelecidas. Obedecer ao semáforo e a faixa de pedestre é o mínimo que se pode fazer. Portanto as debate_transito_manuela_tahys.jpgcampanhas sobre a segurança no trânsito ajudam na educação de cada um que utiliza a via. “O Viva a Faixa mostra para o poder público onde as faixas estão apagadas para que eles possam repintar”, completa a jornalista Manuela Vasconcelos, do Grupo RBS. 

 

A permissão para trafegar nas ruas de Santa Maria é no máximo 40 Km/h. Quem debate_transito_antoniovargas_tahys.jpgexcede o limite pode ser punido. “Quem transita em velocidade acima do limite permitido está assumindo para si a culpa”. É o que o professor do Centro de Formação de Condutores Padre Réus, Antônio de Vargas, defende. “Andar na velocidade regulamentada garante ao condutor todas as condições de poder frear, parar em uma situação de emergência”. Se o pedestre simplesmente se jogar na faixa de segurança alegando que ali é o lugar correto para fazer a travessia, será difícil evitar um acidente. A lei diz que quando os veículos estão em movimento, o pedestre deve aguardar na calçada. O trânsito é um espaço social. “Devemos desconstruir a ideia da disputa e ao invés de disputarmos o espaço no trânsito, precisamos compartilhá-lo”, é que o ressalta ainda Antonio de Vargas.

 

debate_transito_lelia_tahys.jpgTambém participou do debate na Rádio Web Unifra a coordenadora do programa Educa Trânsito, Lélia Tóffoli, que destacou a importância de educar as crianças e preparar professores e escolas para orientarem na formação de cidadãos – pedestres ou motoristas – mais conscientes.

 

Fotos: Thays Ceretta (acadêmica de Jornalismo)

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debate_transito_tahys.jpgTrafegar nas ruas de Santa Maria está se tornando cada vez mais estressante. As mudanças para diminuir o congestionamento nas vias estão sendo feitas. Mas o que se faz para diminuir as mortes? Quem são os maiores culpados? Os alunos da disciplina de Radiojornalismo II do curso de Jornalismo da Unifra reuniram um grupo de pessoas engajadas na luta por um trânsito mais seguro para debater o assunto. O programa vai ao ar nesta terça e na quinta, às 10 da noite, com reprise no domingo à tarde, a partir das 14h, na Rádio Unifra.

A organização mundial da saúde aponta que o Brasil é o quinto país no ranking mundial de mortes no trânsito, são 40 mil mortes por ano. Dados atuais mostram que o mapa das mortes no trânsito só no Rio Grande do Sul, em 2011, conta com 877 acidentes que já vitimaram 1003 pessoas. De acordo com a Secretaria do Município de Controle e Mobilidade Urbana de Santa Maria, o número de acidentes de trânsito no mês de agosto totalizou 65.

Para o policial rodoviário federal Claudir Nascimento, a principal causa de mortes em acidentes de trânsito é uma questão de comportamento. “Se os condutores obedecessem todas as regras normais de trânsito, a tendência dos acidentes era praticamente de não haver’.

debate_transito_ceres_tahys.jpgO que se percebe diariamente são as atitudes erradas, a imprudência por parte dos motoristas que são capacitados para colocar em prática essa habilidade e que por alguma razão quando estão no volante acabam agindo de outra maneira.  Os jovens são os que mais se envolvem em acidentes. “Acredito que a juventude quando dirige, não percebe que o veículo que está em suas mãos pode ser uma arma assassina”, ressalta a coordenadora Vida Urgente de Santa Maria, Ceres Zago.

 

O espaço utilizado para trafegar é de todos, o que falta para a população é informação e educação. Tanto pedestres quanto motoristas devem cumprir as regras que são estabelecidas. Obedecer ao semáforo e a faixa de pedestre é o mínimo que se pode fazer. Portanto as debate_transito_manuela_tahys.jpgcampanhas sobre a segurança no trânsito ajudam na educação de cada um que utiliza a via. “O Viva a Faixa mostra para o poder público onde as faixas estão apagadas para que eles possam repintar”, completa a jornalista Manuela Vasconcelos, do Grupo RBS. 

 

A permissão para trafegar nas ruas de Santa Maria é no máximo 40 Km/h. Quem debate_transito_antoniovargas_tahys.jpgexcede o limite pode ser punido. “Quem transita em velocidade acima do limite permitido está assumindo para si a culpa”. É o que o professor do Centro de Formação de Condutores Padre Réus, Antônio de Vargas, defende. “Andar na velocidade regulamentada garante ao condutor todas as condições de poder frear, parar em uma situação de emergência”. Se o pedestre simplesmente se jogar na faixa de segurança alegando que ali é o lugar correto para fazer a travessia, será difícil evitar um acidente. A lei diz que quando os veículos estão em movimento, o pedestre deve aguardar na calçada. O trânsito é um espaço social. “Devemos desconstruir a ideia da disputa e ao invés de disputarmos o espaço no trânsito, precisamos compartilhá-lo”, é que o ressalta ainda Antonio de Vargas.

 

debate_transito_lelia_tahys.jpgTambém participou do debate na Rádio Web Unifra a coordenadora do programa Educa Trânsito, Lélia Tóffoli, que destacou a importância de educar as crianças e preparar professores e escolas para orientarem na formação de cidadãos – pedestres ou motoristas – mais conscientes.

 

Fotos: Thays Ceretta (acadêmica de Jornalismo)