Rock e também um de seus idealizadores. O jornalista foi o convidado do Livro
Livre de sexta-feira, 6 de maio, mediado pelo também radialista Fabiano
Oliveira. O apresentador dos programas Máquina do Cafezinho, Hora do Rush, Boys
Don’t Cry e Cafezinho contou histórias de sua trajetória. Algumas delas estão
registradas no livro “Prezados Ouvintes”, escrito por ele na década de 90.
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Mauro Borba
afirmou que, como jornalista, sentiu vontade de escrever algo, pois nunca havia
trabalhado em veículos impressos. Desse anseio surgiu a ideia de lançar a obra.
Foi como operador de som da Rádio
Cachoeira que Mauro Borba iniciou sua carreira. Inspirado por seu pai, ele
passou a visitar a rádio e aprender vendo o trabalho dos outros profissionais. Aos
15 anos, recebeu a chance de trabalhar como operador de som. Mais tarde, ganhou
espaço para fazer um programa noticioso. O radialista conta que admirava muito
o noticiário da Guaíba, então, começou a gravá-lo e tê-lo como exemplo. O
noticiário ia bem até que, castigado por seu chefe, ele foi transferido para o
setor musical da emissora. Depois de colocar no ar uma notícia do partido
contrário ao governo, foi afastado e encaminhado para a discoteca da rádio.
Responsável pela programação musical
conheceu os Beatles, banda da qual é admirador até hoje. Na mesma época em que
começou a apresentar um programa musical, entrou para a faculdade. Em seu
livro, Mauro define o período com um trecho da canção “Pequeno Burguês”: “Felicidade, passei no
vestibular. Mas a faculdade
é particular”. Por esta razão, teve que sair da rádio e passou a trabalhar como
bancário para conseguir pagar os estudos e se manter na capital.
Depois de
alguns anos pôde voltar para o rádio. Ajudou a transformar a Felusp, rádio da
Ulbra em Canoas, na Pop Rock. A mudança de nome ajudou a melhorar a parte
comercial da emissora. Lá, Mauro Borba se orgulha em dizer que sempre deu
atenção a novas bandas e conta que foi o primeiro a tocar Engenheiros do Hawaii
na rádio.
Sobre os dias
de hoje, o comunicador afirma que os tempos mudaram. A internet e as
facilidades trazidas pelas novas tecnologias proporcionaram aos artistas mais
autonomia. Agora, segundo Mauro Borba, uma banda não precisa ficar esperando
uma rádio para fazer sucesso e cita como exemplos Fresno e Malu Magalhães, que
se tornaram conhecidos primeiro no mundo virtual, para só depois invadirem as
ondas do rádio.
Um dos fatos que o comunicador afirma
ser corriqueiro em sua carreira é a surpresa dos ouvintes quando o encontram
pessoalmente. O jornalista conta que cada um imagina e idealiza o dono da voz que
escuta através do rádio de maneira diferente. Para ele, esse aspecto faz parte
da “magia do rádio”.
Escritor, radialista, apresentador,
jornalista e apaixonado pelo que faz, o comunicador quer escrever seu segundo
livro para contar a história da Pop Rock. Mauro afirma que em “Prezados
Ouvintes” os primeiros anos da emissora estão retratados em meio à sua
história, mas agora, ele pretende dedicar uma obra à rádio da qual é
idealizador e sucesso de audiência como apresentador no programa Cafezinho.
Fotos: Alice Bollick (Laboratório de Fotografia e Memória)