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Santa Maria, RS, Brazil

Vegetarianismo: ideologia ou saúde?

O vegetarianismo é o regime alimentar que exclui da dieta
todos os tipos de carne e em alguns segmentos exclui também produtos derivados
de animais. Para muitas das pessoas que se tornam vegetarianas, a questão vai
além da dieta, torna-se uma filosofia de vida.

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O cardápio dos vegetarianos é baseado essencialmente em
alimentos de origem vegetal, com ou sem laticínios. Confira as classificações do vegetarianismo:

 

Ovo-lacto-vegetarianos: apenas não consomem carnes.
Lacto-vegetarianos: não consomem ovos e carne.
Ovo-vegetarianos: não consomem laticínios e
carne.
Vegetarianos restritos: não consomem nada de origem animal.
Veganos: amplia a questão alimentar; não usam
produtos testados em animais, produtos com ingredientes de origem animal.

 

Preocupação com os animais

 

A partir dos anos 70, o vegetarianismo ganhou força com três
linhas de argumentação: saúde, ecologia e preocupação com os animais. As
preocupações ecológicas em relação ao hábito de comer carne surgem da documentada
ineficiência na criação de animais em larga escala. A questão dos campos de
engorde, é uma das problemáticas. Os métodos e procedimentos empregados para nutrir o animal são praticados, em muitos casos com requintes de crueldade. O animal é forçado a
comer não só alimentos, mas isopores, papelões e outros materiais não comestíveis. O importante para os criadores é que o animal esteja pronto para o abate; quanto
mais pesado e gordo, mais dinheiro será retornado.

 

Estes procedimentos violam o bem-estar animal. Os animais
são dotados de sistema nervoso, portanto, são capazes de sentir dor, assim como os seres
humanos. Se o animal precisa ser abatido, que seja de forma instantânea, o que
normalmente não ocorre. Os locais onde mais se praticam atos de violência são    denominados abatedouros clandestinos, que além de fazerem mal ao animal podem
prejudicar a saúde de quem consome sua carne.

 

Nos abatedouros, os animais são confinados em cubículos, sem
que possam deitar. Os animais ficam lá até serem bem nutridos e nem chegam a conhecer a
luz do sol. Vale lembrar que o método, além de estragar o sabor da carne, prejudica a
saúde do consumidor e traz sofrimento ao animal isolado. Se o gado fosse
manejado de forma correta, não haveria porque deixá-lo nesta situação.

 

O nível de stress em que o animal se encontra na hora da
morte passa diretamente pela carne. Como saber quando a carne é de origem
duvidosa? É só olhar para o seu aspecto e na hora do cozimento observar se está
muito dura. Se estiver, você acabou de adquirir uma carne com gostinho de
sofrimento animal.

 

Curiosidades

 

No Brasil, 45 milhões de pessoas têm acesso restrito à água,
45% da água é gasta na pecuária. Para a produção de trigo, são gastos 42 litros de água, para a
produção de 1 kg
de soja, são gastos 500
litros e para a produção de 1kg de carne são gastos 15
mil litros de água.

 

De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), a
pecuária é responsável por 18% dos gases causadores do aquecimento global.

 

A dieta vegetariana diminui a propensão de diversos tipos de
câncer, doenças coronárias, diabetes e colesterol, além de manter baixa a pressão arterial.

 

 

Foto: Fernanda Ramos (arquivo/Agência Central Sul)

 

 


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O vegetarianismo é o regime alimentar que exclui da dieta
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alimentos de origem vegetal, com ou sem laticínios. Confira as classificações do vegetarianismo:

 

Ovo-lacto-vegetarianos: apenas não consomem carnes.
Lacto-vegetarianos: não consomem ovos e carne.
Ovo-vegetarianos: não consomem laticínios e
carne.
Vegetarianos restritos: não consomem nada de origem animal.
Veganos: amplia a questão alimentar; não usam
produtos testados em animais, produtos com ingredientes de origem animal.

 

Preocupação com os animais

 

A partir dos anos 70, o vegetarianismo ganhou força com três
linhas de argumentação: saúde, ecologia e preocupação com os animais. As
preocupações ecológicas em relação ao hábito de comer carne surgem da documentada
ineficiência na criação de animais em larga escala. A questão dos campos de
engorde, é uma das problemáticas. Os métodos e procedimentos empregados para nutrir o animal são praticados, em muitos casos com requintes de crueldade. O animal é forçado a
comer não só alimentos, mas isopores, papelões e outros materiais não comestíveis. O importante para os criadores é que o animal esteja pronto para o abate; quanto
mais pesado e gordo, mais dinheiro será retornado.

 

Estes procedimentos violam o bem-estar animal. Os animais
são dotados de sistema nervoso, portanto, são capazes de sentir dor, assim como os seres
humanos. Se o animal precisa ser abatido, que seja de forma instantânea, o que
normalmente não ocorre. Os locais onde mais se praticam atos de violência são    denominados abatedouros clandestinos, que além de fazerem mal ao animal podem
prejudicar a saúde de quem consome sua carne.

 

Nos abatedouros, os animais são confinados em cubículos, sem
que possam deitar. Os animais ficam lá até serem bem nutridos e nem chegam a conhecer a
luz do sol. Vale lembrar que o método, além de estragar o sabor da carne, prejudica a
saúde do consumidor e traz sofrimento ao animal isolado. Se o gado fosse
manejado de forma correta, não haveria porque deixá-lo nesta situação.

 

O nível de stress em que o animal se encontra na hora da
morte passa diretamente pela carne. Como saber quando a carne é de origem
duvidosa? É só olhar para o seu aspecto e na hora do cozimento observar se está
muito dura. Se estiver, você acabou de adquirir uma carne com gostinho de
sofrimento animal.

 

Curiosidades

 

No Brasil, 45 milhões de pessoas têm acesso restrito à água,
45% da água é gasta na pecuária. Para a produção de trigo, são gastos 42 litros de água, para a
produção de 1 kg
de soja, são gastos 500
litros e para a produção de 1kg de carne são gastos 15
mil litros de água.

 

De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), a
pecuária é responsável por 18% dos gases causadores do aquecimento global.

 

A dieta vegetariana diminui a propensão de diversos tipos de
câncer, doenças coronárias, diabetes e colesterol, além de manter baixa a pressão arterial.

 

 

Foto: Fernanda Ramos (arquivo/Agência Central Sul)