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Carolina Weber e as escolhas pontuais

Carol Weber formou em jornalismo na primeira turma do curso da Unifra.

Ingressei na UNIFRA em 2003 para investir na profissão que escolhi ainda quando criança. Tenho muito orgulho de ter estudado na instituição, e mais ainda por ter feito parte da primeira turma de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. As experiências, o aprendizado e o convívio com colegas e professores durante os quatro anos de curso são coisas que levarei para toda a vida. Além disso, hoje percebo que as escolhas que fiz nesse período foram decisivas para a minha trajetória profissional.

Experiência acadêmica – Durante a graduação, participei do programa de monitorias por três semestres, o que foi essencial para desenvolver habilidades e adquirir experiência. O exercício de monitoria, assim como um estágio, é um momento de muito aprendizado e, principalmente, de autoconhecimento. Também foi durante o curso (notadamente na época de elaboração do TFG, Trabalho Final de Graduação) que percebi que gostaria de investir na carreira acadêmica. Por isso, poucos anos depois da formatura, ingressei no  mestrado em Jornalismo da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), em Florianópolis. Não por coincidência, as disciplinas nas quais atuei como monitora na UNIFRA, Planejamento Gráfico e Jornalismo Online, foram as mesmas escolhidas no mestrado para dois semestres de estágio-docência. Já para a pesquisa que resultou na dissertação defendida em 2011, escolhi o estudo do webjornalismo e das linguagens próprias do ambiente online, com ênfase em redes sociais, que resultou na dissertação. O curso de doutorado já consta nos planos para  os próximos anos. Enquanto isso, para complementar minha formação, inicio uma especialização em Design Estratégico, também na UFSC.

Experiência profissional – Um pouco antes de concluir a graduação comecei a trabalhar como diagramadora em jornal diário, como freelancer. Também trabalhei por um tempo como diagramadora/arte-finalista em uma editora gráfica. Depois, como assessora de comunicação, atuei em uma empresa na qual pude exercitar atividades variadas, sobretudo a produção e edição de textos para meios impressos e digitais e a criação de projetos gráficos. Atualmente trabalho como jornalista webwriter em uma universidade, a Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina) e continuo atuando na criação de peças gráficas como freelancer.

Após cinco anos de formada, especialmente após a convivência com turmas de graduação em Jornalismo durante o mestrado, percebo o quanto as coisas mudam rapidamente, e neste contexto a atualização é essencial. Certamente o curso de Jornalismo da UNIFRA mudou muito nesse tempo, evoluiu e adaptou-se às novas tecnologias e linguagens. Acredito que o profissional (e isso se aplica não apenas aos jornalistas, mas a qualquer área) deve buscar a conciliação entre a prática profissional e a teoria e reflexão acadêmica, pois só assim nossa formação estará completa. Formação que não se encerra com a mera aprovação em disciplinas, mas tem continuidade com a reflexão, pesquisa, debate, com os questionamentos dentro e fora da sala de aula. Neste sentido, a educação deve trabalhada de forma permanente para o desenvolvimento de profissionais que atendam às exigências de um mercado que demanda pessoas com habilidades variadas. Certamente a especialização em uma área específica é válida, mas é importante ampliar os conhecimentos para não restringir demais as possibilidades de atuação, já que nem sempre a realidade encontrada no mercado, após sair da universidade, corresponde às nossas expectativas enquanto graduandos.

É preciso ficar atento às tantas possibilidades que esse curso confere aos egressos, além dos campos de atuação já consagrados, às novas demandas do mercado, impulsionadas notadamente pelas novas tecnologias da comunicação e informação.

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Carol Weber formou em jornalismo na primeira turma do curso da Unifra.

Ingressei na UNIFRA em 2003 para investir na profissão que escolhi ainda quando criança. Tenho muito orgulho de ter estudado na instituição, e mais ainda por ter feito parte da primeira turma de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano. As experiências, o aprendizado e o convívio com colegas e professores durante os quatro anos de curso são coisas que levarei para toda a vida. Além disso, hoje percebo que as escolhas que fiz nesse período foram decisivas para a minha trajetória profissional.

Experiência acadêmica – Durante a graduação, participei do programa de monitorias por três semestres, o que foi essencial para desenvolver habilidades e adquirir experiência. O exercício de monitoria, assim como um estágio, é um momento de muito aprendizado e, principalmente, de autoconhecimento. Também foi durante o curso (notadamente na época de elaboração do TFG, Trabalho Final de Graduação) que percebi que gostaria de investir na carreira acadêmica. Por isso, poucos anos depois da formatura, ingressei no  mestrado em Jornalismo da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), em Florianópolis. Não por coincidência, as disciplinas nas quais atuei como monitora na UNIFRA, Planejamento Gráfico e Jornalismo Online, foram as mesmas escolhidas no mestrado para dois semestres de estágio-docência. Já para a pesquisa que resultou na dissertação defendida em 2011, escolhi o estudo do webjornalismo e das linguagens próprias do ambiente online, com ênfase em redes sociais, que resultou na dissertação. O curso de doutorado já consta nos planos para  os próximos anos. Enquanto isso, para complementar minha formação, inicio uma especialização em Design Estratégico, também na UFSC.

Experiência profissional – Um pouco antes de concluir a graduação comecei a trabalhar como diagramadora em jornal diário, como freelancer. Também trabalhei por um tempo como diagramadora/arte-finalista em uma editora gráfica. Depois, como assessora de comunicação, atuei em uma empresa na qual pude exercitar atividades variadas, sobretudo a produção e edição de textos para meios impressos e digitais e a criação de projetos gráficos. Atualmente trabalho como jornalista webwriter em uma universidade, a Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina) e continuo atuando na criação de peças gráficas como freelancer.

Após cinco anos de formada, especialmente após a convivência com turmas de graduação em Jornalismo durante o mestrado, percebo o quanto as coisas mudam rapidamente, e neste contexto a atualização é essencial. Certamente o curso de Jornalismo da UNIFRA mudou muito nesse tempo, evoluiu e adaptou-se às novas tecnologias e linguagens. Acredito que o profissional (e isso se aplica não apenas aos jornalistas, mas a qualquer área) deve buscar a conciliação entre a prática profissional e a teoria e reflexão acadêmica, pois só assim nossa formação estará completa. Formação que não se encerra com a mera aprovação em disciplinas, mas tem continuidade com a reflexão, pesquisa, debate, com os questionamentos dentro e fora da sala de aula. Neste sentido, a educação deve trabalhada de forma permanente para o desenvolvimento de profissionais que atendam às exigências de um mercado que demanda pessoas com habilidades variadas. Certamente a especialização em uma área específica é válida, mas é importante ampliar os conhecimentos para não restringir demais as possibilidades de atuação, já que nem sempre a realidade encontrada no mercado, após sair da universidade, corresponde às nossas expectativas enquanto graduandos.

É preciso ficar atento às tantas possibilidades que esse curso confere aos egressos, além dos campos de atuação já consagrados, às novas demandas do mercado, impulsionadas notadamente pelas novas tecnologias da comunicação e informação.