Santa Maria, RS (ver mais >>)

Santa Maria, RS, Brazil

Buon Appetito!

Prato típico do sul da Índia

Houve um tempo em que as moças diziam , com muito orgulho e vaidade , que não sabiam fazer nem arroz. Tal afirmação era chiquésima, um indicativo de fineza e riqueza. Equivalia dizer nunca precisei cozinhar pois minha família tem quem faça esse trabalho. Burguesice plena! Mesmo na minha geração de moça dos anos sessenta, eu ouvi amigas minhas falarem assim. Criada no campo e oriunda de família que valorizava o trabalho acima de tudo, cedo aprendi a fazer alguns pratos salgados e algumas sobremesas.

Ao longo da minha vida, desenvolvi o gosto pela culinária e somei aprendizados. Desisti dos doces; gosto mesmo das panelas.

Segredos para preparar deliciosas massas italianas me foram ensinados na Itália, principalmente por Lídia Marzoto e Cosimo Pesaro. Na referência a esses mestres, o meu agradecimento a todos.Grandes amigos fizeram a diferença no meu aprendizado. Eroni Carus, em Alegrete, foi o primeiro a me ensinar segredos culinários. Com ele aprendi pratos típicos gaúchos. Com Ronaldo Mota, em Santa Maria, aprendi deliciosos pratos árabes. Rolando Solis Estrada ensinou-me a preparação de muitos pratos e o gosto por fazê-los cuidadosamente.

Paella em Madri

No cotidiano, para cozinhar bem, acredito que não preciso saber fazer, por exemplo,  pato laqueado. Cozinhar bem  inclui saber fazer comidinhas caseiras, do dia a dia, bem gostosas e caprichadas.(…)

Não costumo ir a restaurantes internacionais – uma vez só, em cada país , já me basta. Gosto de ir onde vão as pessoas da localidade. Até hoje , tive poucas dificuldades na alimentação durante viagens. A principal delas decorre do fato de eu não comer, por exemplo,  carne de cordeiro, de cavalo e de caças. A dificuldade com carne de caças aparecia nas minhas temporadas entre povos indígenas na Amazônia; de cavalo, em restaurantes italianos em que ela eram oferecidas como especialidade da casa; de cordeiro, no Rio Grande do Sul e em países muçulmanos.

Leia o texto completo no site da autora.

Por Aldema MacKinney

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Prato típico do sul da Índia

Houve um tempo em que as moças diziam , com muito orgulho e vaidade , que não sabiam fazer nem arroz. Tal afirmação era chiquésima, um indicativo de fineza e riqueza. Equivalia dizer nunca precisei cozinhar pois minha família tem quem faça esse trabalho. Burguesice plena! Mesmo na minha geração de moça dos anos sessenta, eu ouvi amigas minhas falarem assim. Criada no campo e oriunda de família que valorizava o trabalho acima de tudo, cedo aprendi a fazer alguns pratos salgados e algumas sobremesas.

Ao longo da minha vida, desenvolvi o gosto pela culinária e somei aprendizados. Desisti dos doces; gosto mesmo das panelas.

Segredos para preparar deliciosas massas italianas me foram ensinados na Itália, principalmente por Lídia Marzoto e Cosimo Pesaro. Na referência a esses mestres, o meu agradecimento a todos.Grandes amigos fizeram a diferença no meu aprendizado. Eroni Carus, em Alegrete, foi o primeiro a me ensinar segredos culinários. Com ele aprendi pratos típicos gaúchos. Com Ronaldo Mota, em Santa Maria, aprendi deliciosos pratos árabes. Rolando Solis Estrada ensinou-me a preparação de muitos pratos e o gosto por fazê-los cuidadosamente.

Paella em Madri

No cotidiano, para cozinhar bem, acredito que não preciso saber fazer, por exemplo,  pato laqueado. Cozinhar bem  inclui saber fazer comidinhas caseiras, do dia a dia, bem gostosas e caprichadas.(…)

Não costumo ir a restaurantes internacionais – uma vez só, em cada país , já me basta. Gosto de ir onde vão as pessoas da localidade. Até hoje , tive poucas dificuldades na alimentação durante viagens. A principal delas decorre do fato de eu não comer, por exemplo,  carne de cordeiro, de cavalo e de caças. A dificuldade com carne de caças aparecia nas minhas temporadas entre povos indígenas na Amazônia; de cavalo, em restaurantes italianos em que ela eram oferecidas como especialidade da casa; de cordeiro, no Rio Grande do Sul e em países muçulmanos.

Leia o texto completo no site da autora.

Por Aldema MacKinney