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Gráficas expressas movimentam comércio no bairro Rosário

Equipamentos modernos de impressão para atender os clientes em torno das instituições de ensino. Foto: Rodrigo Marques.

O período letivo movimenta grande parte do comércio de Santa Maria. Bares, estacionamentos, livrarias e vendedores de lanches estabelecem-se perto de escolas e universidades para conquistar estudantes e professores como clientes. Além da alimentação, as mais procuradas são as lojas de fotocópias, devido à demanda de apostilas, livros e textos usados em aula.

O Bairro Nossa Senhora do Rosário, onde está localizada a principal instituição privada da cidade, a Unifra, é um dos que mais tem crescido nos últimos anos em função das empresas que se instalaram nessa localidade. Há mais de seis gráficas expressas com freguesia garantida de março a dezembro nas suas imediações, entre elas estão “Imagem”, “Oficina das Cópias” e “Play Art”.

Para a proprietária da “Oficina das Cópias”, Luana Bonoto, “o que favorece o movimento das lojas é o fato de estarem localizadas perto das universidades”, comenta. Com a mesma opinião, Andressa Barbosa, dona da “Play Art”, outro estabelecimento próximo, considera a região foi privilegiada após a instalação dos campina região. “Novos empreeendimentos abriram depois da Unifra”, explica.

Mais estabelecimentos, menos lucros – O aumento das lojas e da oferta trouxe mudanças para este mercado. Em 2012, apesar de o faturamento ter crescido em algumas dessas gráficas, não superou as expectativas dos proprietários.

Enquanto algumas empresas reclamam do mercado pouco aquecido, outras têm conseguido fidelizar clientes chegando a apresentar crescimento. É o caso da papelaria “Play Art”, que completa três anos de atuação no dia 06 de junho. Segundo a proprietária, Andressa Barbosa, o aumento do número de alunos na Unifra no último ano levou ao maior faturamento.

Público diminui no período de férias – No período de recesso escolar, entre o fim de dezembro e fevereiro, essas gráficas têm seu faturamento reduzido pela metade ou até mais que isso. “O público decai muito, nem promoção de material escolar faço, pois não adianta”. Quando há o retorno das aulas, a papelaria têm um aumento de sua freguesia”, explica Zago, afirma Paulo, o proprietário da Papelaria Zago.

Serviços diversificados em um mesmo estabelecimento servem para manter fluxo de clientes. Foto: Rodrigo Marques

Algumas nem são afetadas com esta redução temporária de clientes, pois atendem também os de outras empresas e instituições. “Como não trabalhamos somente com a Unifra, nossos ganhos se mantém mesmo no período de férias. Nós trabalhamos com impressões gráficas em geral” conta Andressa, da “Play Art”.  Além disso, por serem itinerantes, os consumidores acabam retornando.

A funcionária da “Oficina de Cópias, Fernanda Souza, explica que “o público decai bastante, mas quando volta às aulas aumenta gradativamente.” Há um aumento no faturamento da gráfica no início e nos finais de semestres: “No começo das aulas temos um aumento de 80% na nossa renda”, comenta Andressa.

Alternativas e possibilidades – Em função dessas variações, diversas alternativas são oferecidas para não diminuir o fluxo de clientes e fidelizá-los em qualquer época, entre elas: localização próxima aos campi, horário de atendimento ampliado (normalmente das 7h30min às 12h e das 13h às 21h) e preços competitivos. “Não fechamos ao meio-dia”, conta a operadora de fotocopiadoras, Luana Deobeh, 19 anos, da “Oficina das Cópias”. O funcionário Ricardo Ginderi, 19 anos, da mesma empresa, destaca que o horário ininterrupto agrada a clientela.

Além disso, o diferencial na qualidade da impressão e os serviços diversificados, como plotagem (impressão de desenhos em larga escala), confecção de banners e cartões de visita também são atraentes. Para a atendente Carla Severo, 24 anos, o bom atendimento e o ambiente descontraídos são diferenciais importantes. A loja onde ela trabalha dispõe de música e TV e internet gratuita. Há algumas gráficas que funcionam também como papelarias e têm disponibilizado listas de material escolar.

Há, contudo, limitações e deficiências no atendimento devido ao grande fluxo de clientes, normalmente em ambientes pequenos. Fato reconhecido pelos proprietários. Isso se dá principalmente nos horários de pico, que variam em função dos intervalos das aulas. É a rotina universitária da cidade interferindo no mercado de impressões e de papelaria. E vice-versa.

Por Luisa Neves, Michelli Taborda, Rodrigo Marques, Roberto Mendonça

Edição: Profa Daniela Hinerasky – Jornalismo Online

 

 

 

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Equipamentos modernos de impressão para atender os clientes em torno das instituições de ensino. Foto: Rodrigo Marques.

O período letivo movimenta grande parte do comércio de Santa Maria. Bares, estacionamentos, livrarias e vendedores de lanches estabelecem-se perto de escolas e universidades para conquistar estudantes e professores como clientes. Além da alimentação, as mais procuradas são as lojas de fotocópias, devido à demanda de apostilas, livros e textos usados em aula.

O Bairro Nossa Senhora do Rosário, onde está localizada a principal instituição privada da cidade, a Unifra, é um dos que mais tem crescido nos últimos anos em função das empresas que se instalaram nessa localidade. Há mais de seis gráficas expressas com freguesia garantida de março a dezembro nas suas imediações, entre elas estão “Imagem”, “Oficina das Cópias” e “Play Art”.

Para a proprietária da “Oficina das Cópias”, Luana Bonoto, “o que favorece o movimento das lojas é o fato de estarem localizadas perto das universidades”, comenta. Com a mesma opinião, Andressa Barbosa, dona da “Play Art”, outro estabelecimento próximo, considera a região foi privilegiada após a instalação dos campina região. “Novos empreeendimentos abriram depois da Unifra”, explica.

Mais estabelecimentos, menos lucros – O aumento das lojas e da oferta trouxe mudanças para este mercado. Em 2012, apesar de o faturamento ter crescido em algumas dessas gráficas, não superou as expectativas dos proprietários.

Enquanto algumas empresas reclamam do mercado pouco aquecido, outras têm conseguido fidelizar clientes chegando a apresentar crescimento. É o caso da papelaria “Play Art”, que completa três anos de atuação no dia 06 de junho. Segundo a proprietária, Andressa Barbosa, o aumento do número de alunos na Unifra no último ano levou ao maior faturamento.

Público diminui no período de férias – No período de recesso escolar, entre o fim de dezembro e fevereiro, essas gráficas têm seu faturamento reduzido pela metade ou até mais que isso. “O público decai muito, nem promoção de material escolar faço, pois não adianta”. Quando há o retorno das aulas, a papelaria têm um aumento de sua freguesia”, explica Zago, afirma Paulo, o proprietário da Papelaria Zago.

Serviços diversificados em um mesmo estabelecimento servem para manter fluxo de clientes. Foto: Rodrigo Marques

Algumas nem são afetadas com esta redução temporária de clientes, pois atendem também os de outras empresas e instituições. “Como não trabalhamos somente com a Unifra, nossos ganhos se mantém mesmo no período de férias. Nós trabalhamos com impressões gráficas em geral” conta Andressa, da “Play Art”.  Além disso, por serem itinerantes, os consumidores acabam retornando.

A funcionária da “Oficina de Cópias, Fernanda Souza, explica que “o público decai bastante, mas quando volta às aulas aumenta gradativamente.” Há um aumento no faturamento da gráfica no início e nos finais de semestres: “No começo das aulas temos um aumento de 80% na nossa renda”, comenta Andressa.

Alternativas e possibilidades – Em função dessas variações, diversas alternativas são oferecidas para não diminuir o fluxo de clientes e fidelizá-los em qualquer época, entre elas: localização próxima aos campi, horário de atendimento ampliado (normalmente das 7h30min às 12h e das 13h às 21h) e preços competitivos. “Não fechamos ao meio-dia”, conta a operadora de fotocopiadoras, Luana Deobeh, 19 anos, da “Oficina das Cópias”. O funcionário Ricardo Ginderi, 19 anos, da mesma empresa, destaca que o horário ininterrupto agrada a clientela.

Além disso, o diferencial na qualidade da impressão e os serviços diversificados, como plotagem (impressão de desenhos em larga escala), confecção de banners e cartões de visita também são atraentes. Para a atendente Carla Severo, 24 anos, o bom atendimento e o ambiente descontraídos são diferenciais importantes. A loja onde ela trabalha dispõe de música e TV e internet gratuita. Há algumas gráficas que funcionam também como papelarias e têm disponibilizado listas de material escolar.

Há, contudo, limitações e deficiências no atendimento devido ao grande fluxo de clientes, normalmente em ambientes pequenos. Fato reconhecido pelos proprietários. Isso se dá principalmente nos horários de pico, que variam em função dos intervalos das aulas. É a rotina universitária da cidade interferindo no mercado de impressões e de papelaria. E vice-versa.

Por Luisa Neves, Michelli Taborda, Rodrigo Marques, Roberto Mendonça

Edição: Profa Daniela Hinerasky – Jornalismo Online