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Hipismo é destaque no Colégio Militar de Santa Maria

Soldados do Centro Hípico arrumam os animais para garantir a segurança dos alunos. Foto: Luisa Neves

O esporte é prioridade no Colégio Militar de Santa Maria (CMSM). Entre eles, está o hipismo, praticado pelos alunos desde 2005. O esporte é aliado dos professores e monitores na formação dos discentes e o hipismo, em especial, tem a particularidade de acalmar os jovens. “Alguns alunos eram agitados e tinham dificuldade de aprender. Através da equitação, esses jovens encontraram o equilíbrio necessário para melhorar as notas e o comportamento”, destaca o sargento Lusardo, monitor do CMSM.

O coronel Edmar Pereira dos Santos, instrutor de equitação no CMSM, explica que o esporte requer dedicação dos alunos e incentivo da família. Embora existam leis municipais de incentivo ao esporte, a equitação fica condicionada a órgãos particulares, devido ao alto custo financeiro da modalidade. “Temos bons lugares em Santa Maria para cavalgar, mas com certeza este é o melhor”, assegura o militar referindo-se ao Centro Hípico da Guarnição de Santa Maria.
O coronel Edmar prefere ensinar equitação a alunos que tenham dez anos ou mais, pois acredita que a estrutura física nesta idade é mais apropriada. “Um tombo aos cinco anos é muito mais perigoso do que uma queda aos dez”, argumenta.

Alunos do Colégio Militar participam de competições estaduais. Foto divulgação

Cavalheiros e amazonas do CMSM participam de campeonatos de hipismo pela 3ª DE (Terceira Divisão do Exército). Entre as cidades que sediam as competições estão: Porto Alegre, Bagé, Rosário do Sul, Livramento, Uruguaiana, Santa Rosa, entre outras. A condição para os alunos competirem é ter boas notas. Assim, o comando do colégio incentiva o interesse pelos estudos.

Aquecimentos é obrigatório antes da atividade principal. Foto: Luisa Neves

A aluna do 3º ano do Ensino Médio, Andressa Reis, 19, pratica equitação no CMSM desde 2010. Sua paixão por cavalos é antiga, mas pelo esporte se deu a partir da divulgação do mesmo, principalmente em novelas. “Amo equitação, chego a sonhar com cavalos. Só não pratico todos os dias porque tenho que estudar”, desabafa.
Andressa conta que já viajou bastante por intermédio do hipismo e tem incentivo do pai, o qual já teve cavalos. “Eu queira competir profissionalmente, mas não tenho condições financeiras para custear o esporte. Hoje tenho oportunidade porque o colégio nos proporciona, mas fora daqui é inviável”, lamenta a estudante.

Conciliar treino e estudo é uma questão de disciplina para os alunos do CMSM. Foto: Luisa Neves

Já Maria Eduarda Crocetti, 15, aluna do 2° ano, pratica equitação desde criança. A paixão pelos cavalos vem de família, pois seus pais praticaram equitação, sendo que a mãe foi penta atleta e fazia hipismo e, o pai é oficial de cavalaria. “Para mim, estar aqui é incrível porque é um momento de descanso onde eu foco só na equitação e esqueço-me de tudo”, relata. A amazona conta que através do Colégio Militar já competiu em diversas cidades do Rio Grande do Sul e tem muitas medalhas. Como não tem cavalo, sente-se feliz por estudar em uma instituição que lhe assegura a prática do esporte.

Maria Eduarda segue a paixão dos pais por cavalos. Foto: Luisa Neves

Os alunos afirmam que a maior dificuldade no hipismo é o custo para manter os animais e comprar os equipamentos. Tem celas que custam mais de mil reais, fora as despesas para alimentar e medicar os cavalos, já que, embora fortes, são animais sensíveis.

Vinícius Eira, 16, aluno do 2º ano, dedica-se ao hipismo há quatro anos e cavalga todos os dias. Além da família, o maior incentivo vem do treinador, o coronel Edmar. É medalhista da Liga Hípica Central, ocasião em que as cidades do centro do estado competem. Eira, que prestará vestibular para Engenharia Civil, alerta que é necessário organização para conciliar o tempo dedicado aos estudos e à equitação.

Os alunos que desejarem participar das aulas de hipismo devem procurar o Grêmio de Cavalaria do CMSM no horário escolar. Todos podem participar, porém para competir é imprescindível estar com as notas acima da média.

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Soldados do Centro Hípico arrumam os animais para garantir a segurança dos alunos. Foto: Luisa Neves

O esporte é prioridade no Colégio Militar de Santa Maria (CMSM). Entre eles, está o hipismo, praticado pelos alunos desde 2005. O esporte é aliado dos professores e monitores na formação dos discentes e o hipismo, em especial, tem a particularidade de acalmar os jovens. “Alguns alunos eram agitados e tinham dificuldade de aprender. Através da equitação, esses jovens encontraram o equilíbrio necessário para melhorar as notas e o comportamento”, destaca o sargento Lusardo, monitor do CMSM.

O coronel Edmar Pereira dos Santos, instrutor de equitação no CMSM, explica que o esporte requer dedicação dos alunos e incentivo da família. Embora existam leis municipais de incentivo ao esporte, a equitação fica condicionada a órgãos particulares, devido ao alto custo financeiro da modalidade. “Temos bons lugares em Santa Maria para cavalgar, mas com certeza este é o melhor”, assegura o militar referindo-se ao Centro Hípico da Guarnição de Santa Maria.
O coronel Edmar prefere ensinar equitação a alunos que tenham dez anos ou mais, pois acredita que a estrutura física nesta idade é mais apropriada. “Um tombo aos cinco anos é muito mais perigoso do que uma queda aos dez”, argumenta.

Alunos do Colégio Militar participam de competições estaduais. Foto divulgação

Cavalheiros e amazonas do CMSM participam de campeonatos de hipismo pela 3ª DE (Terceira Divisão do Exército). Entre as cidades que sediam as competições estão: Porto Alegre, Bagé, Rosário do Sul, Livramento, Uruguaiana, Santa Rosa, entre outras. A condição para os alunos competirem é ter boas notas. Assim, o comando do colégio incentiva o interesse pelos estudos.

Aquecimentos é obrigatório antes da atividade principal. Foto: Luisa Neves

A aluna do 3º ano do Ensino Médio, Andressa Reis, 19, pratica equitação no CMSM desde 2010. Sua paixão por cavalos é antiga, mas pelo esporte se deu a partir da divulgação do mesmo, principalmente em novelas. “Amo equitação, chego a sonhar com cavalos. Só não pratico todos os dias porque tenho que estudar”, desabafa.
Andressa conta que já viajou bastante por intermédio do hipismo e tem incentivo do pai, o qual já teve cavalos. “Eu queira competir profissionalmente, mas não tenho condições financeiras para custear o esporte. Hoje tenho oportunidade porque o colégio nos proporciona, mas fora daqui é inviável”, lamenta a estudante.

Conciliar treino e estudo é uma questão de disciplina para os alunos do CMSM. Foto: Luisa Neves

Já Maria Eduarda Crocetti, 15, aluna do 2° ano, pratica equitação desde criança. A paixão pelos cavalos vem de família, pois seus pais praticaram equitação, sendo que a mãe foi penta atleta e fazia hipismo e, o pai é oficial de cavalaria. “Para mim, estar aqui é incrível porque é um momento de descanso onde eu foco só na equitação e esqueço-me de tudo”, relata. A amazona conta que através do Colégio Militar já competiu em diversas cidades do Rio Grande do Sul e tem muitas medalhas. Como não tem cavalo, sente-se feliz por estudar em uma instituição que lhe assegura a prática do esporte.

Maria Eduarda segue a paixão dos pais por cavalos. Foto: Luisa Neves

Os alunos afirmam que a maior dificuldade no hipismo é o custo para manter os animais e comprar os equipamentos. Tem celas que custam mais de mil reais, fora as despesas para alimentar e medicar os cavalos, já que, embora fortes, são animais sensíveis.

Vinícius Eira, 16, aluno do 2º ano, dedica-se ao hipismo há quatro anos e cavalga todos os dias. Além da família, o maior incentivo vem do treinador, o coronel Edmar. É medalhista da Liga Hípica Central, ocasião em que as cidades do centro do estado competem. Eira, que prestará vestibular para Engenharia Civil, alerta que é necessário organização para conciliar o tempo dedicado aos estudos e à equitação.

Os alunos que desejarem participar das aulas de hipismo devem procurar o Grêmio de Cavalaria do CMSM no horário escolar. Todos podem participar, porém para competir é imprescindível estar com as notas acima da média.