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Editor do Globo Esporte discute desafios do jornalismo na TV aberta

Basílio Rota. Foto: Karoline Flores

O Centro Universitário Franciscano recebeu na terça-feira o editor-chefe do Globo Esporte RBS TV, Basílio Rota, para uma palestra sobre os desafios do telejornalismo, da construção das reportagens ao futuro da televisão aberta.

Basílio trouxe dados de  estudos que avaliaram a melhor forma de disseminação da informação, perfis de consumidores e público alvo do programa Globo Esporte e as estratégias usadas para atingir a audiência. Mapeando a produção jornalística afirmou que mesmo, a priori, jornalismo e o entretenimento sendo considerados opostos, na editoria de esportes, é possível dar conta de ambos. “O futebol consegue fazer a mediação entre os dois, modificando e fortalecendo a principal característica da televisão, a emoção”, elucidou.

Com o exemplo do vídeo abaixo, Basílio destacou a importância de se avaliar o que permanece sendo interesse jornalístico  após um tempo transcorrido dos eventos esportivos, como um jogo de futebol. “Na segunda, ao meio dia, todo mundo já viu os gols do final de semana, a reportagem tem de ser diferente, tem que ter emoção, é a principal característica do nosso produto. E a emoção não tem como ficar de fora do futebol. Com a chegada da internet, devemos potencializar nossas produções ao máximo, mostrar de um ângulo diferente, contar as mesmas histórias, mas de maneira diferente.”

[youtube_sc url=”http://www.youtube.com/watch?v=saHGVi2GKdQ”]

Reportagens documentais, com auxílio de recursos do cinema para a montagem (com início, meio e fim) e destaque de um ou mais personagens são estratégias para tornar um assunto mais atraente.

O futuro do jornalismo na TV Aberta – O mercado televisivo ainda é expressivo no Brasil, conforme dados de pesquisas que destacam um consumo nacional de quase 6 horas diárias por brasileiro, a frente de países como EUA e Itália.

  1. Brasil: 5,6 horas por dia
  2. EUA: 4, 4 horas por dia
  3. Itália: 4,2 horas por dia

Além disso, entre os meios, a TV aberta predomina entre os mais comuns dentro das casas dos brasileiros , com quase 100% dos lares, conforme lista a seguir:

  1. TV aberta: 98%
  2. Rádio: 82%
  3. Jornal: 75%
  4. Internet: 56%

Segundo o editor, isso faz com que, apesar da força da Internet e das redes sociais, a televisão e sua programação continuem sendo os agendadores dos assuntos cotidianos. “A televisão faz com que as pessoas tenham uma pauta em comum, um assunto com que possam compartilhar informações, por isso que vai perpetuar por vários anos”, completa Basílio Rota.

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Basílio Rota. Foto: Karoline Flores

O Centro Universitário Franciscano recebeu na terça-feira o editor-chefe do Globo Esporte RBS TV, Basílio Rota, para uma palestra sobre os desafios do telejornalismo, da construção das reportagens ao futuro da televisão aberta.

Basílio trouxe dados de  estudos que avaliaram a melhor forma de disseminação da informação, perfis de consumidores e público alvo do programa Globo Esporte e as estratégias usadas para atingir a audiência. Mapeando a produção jornalística afirmou que mesmo, a priori, jornalismo e o entretenimento sendo considerados opostos, na editoria de esportes, é possível dar conta de ambos. “O futebol consegue fazer a mediação entre os dois, modificando e fortalecendo a principal característica da televisão, a emoção”, elucidou.

Com o exemplo do vídeo abaixo, Basílio destacou a importância de se avaliar o que permanece sendo interesse jornalístico  após um tempo transcorrido dos eventos esportivos, como um jogo de futebol. “Na segunda, ao meio dia, todo mundo já viu os gols do final de semana, a reportagem tem de ser diferente, tem que ter emoção, é a principal característica do nosso produto. E a emoção não tem como ficar de fora do futebol. Com a chegada da internet, devemos potencializar nossas produções ao máximo, mostrar de um ângulo diferente, contar as mesmas histórias, mas de maneira diferente.”

[youtube_sc url=”http://www.youtube.com/watch?v=saHGVi2GKdQ”]

Reportagens documentais, com auxílio de recursos do cinema para a montagem (com início, meio e fim) e destaque de um ou mais personagens são estratégias para tornar um assunto mais atraente.

O futuro do jornalismo na TV Aberta – O mercado televisivo ainda é expressivo no Brasil, conforme dados de pesquisas que destacam um consumo nacional de quase 6 horas diárias por brasileiro, a frente de países como EUA e Itália.

  1. Brasil: 5,6 horas por dia
  2. EUA: 4, 4 horas por dia
  3. Itália: 4,2 horas por dia

Além disso, entre os meios, a TV aberta predomina entre os mais comuns dentro das casas dos brasileiros , com quase 100% dos lares, conforme lista a seguir:

  1. TV aberta: 98%
  2. Rádio: 82%
  3. Jornal: 75%
  4. Internet: 56%

Segundo o editor, isso faz com que, apesar da força da Internet e das redes sociais, a televisão e sua programação continuem sendo os agendadores dos assuntos cotidianos. “A televisão faz com que as pessoas tenham uma pauta em comum, um assunto com que possam compartilhar informações, por isso que vai perpetuar por vários anos”, completa Basílio Rota.