Um dos momentos mais esperados da manhã do Vestibular de Verão foi a coletiva de imprensa com a Reitora Irmã Irani Rupolo. A entrevista aconteceu nas dependências do novo prédio da Instituição, prédio 15, no Conjunto III. Entre os assuntos tratados, a Reitora falou sobre a inserção do curso de Medicina, principal atrativo do Vestibular de Verão 2015, Hospital São Francisco, entre outros temas. Confira a entrevista na íntegra:
O que representa o curso de Medicina para a Instituição, e também as tratativas da construção do Hospital São Francisco. Que informações podem ser passadas?
A expectativa, eu penso, que é uma meta alcançada, de um trabalho realizado há dois anos. O curso de Medicina foi estudado e cuidadosamente construído ao longo desses anos. Sobre o hospital, temos o São Francisco, que estamos trabalhando junto ao poder público para expansão deste hospital, as tratativas estão bem encaminhadas, não ainda concluídas, mas esperamos alcançar em breve nos próximos meses.
O que o curso de Medicina representa, de fato, para instituição?
Uma reafirmação de que nós temos responsabilidade com o que falamos. Portanto, a gente fala a partir de uma meta, de um propósito, mas também de uma responsabilidade educacional, e temos consciência disso.
Foram vários anos estudando o curso, e quando a primeira turma estiver formada, teremos o dobro de médicos formados por ano em Santa Maria. Dá para dizer que a residência em Medicina é o próximo passo da Unifra?
A residência em Medicina na Unifra, já é uma realidade. Começamos no ano passado com a residência em Psiquiatria. Em 2015 teremos 12 residentes, isso progressivamente, já na área de clínica geral e também da saúde da família. Em 2016, esse número será duplicado. A residência está se concretizando junto com a graduação. Em 2015, teremos a criação do hospital-escola, uma instituição de um porte cada vez mais denso, e esperamos que a comunidade e a cidade de Santa Maria colaborem conosco. É importante que o poder público esteja conosco para melhorarmos cada vez mais a universidade.
Quais foram os cuidados a respeito da segurança e do sigilo desta prova, que certamente é a mais importante da instituição?
A semelhança do que vinha acontecendo anteriormente, sempre tivemos cuidado. Desde a elaboração, quanto à revisão. A nossa equipe do processo seletivo é cuidadosa, e esperamos que se mantenha toda a confiabilidade deste projeto. Outro cuidado é que os alunos sejam liberados somente às 11h30min. São todas formas de precaução.
A questão de expansão da instituição tem algum plano para outros cursos? O que muda na estrutura da Unifra, após a criação de Medicina aqui na universidade?
Nós vamos crescer em alguns cursos da área tecnológica, à semelhança da Tecnologia em Design de Moda, que começamos em 2014, teremos outros cursos na área tecnológica. Teremos mais cursos da área da Engenharia, e a criação de pós-graduação, mestrado e doutorado.
A excelência não se conquista da implantação de novos cursos, e sim de um estudo cuidadoso. Como a Sra. analisa a criação do curso que vem sendo estudada há mais de dois anos?
Eu penso que Unifra tem equipe. São pessoas, funcionários altamente engajados. Quando eu digo funcionários, cito o administrativo e professores, coordenadores de cursos, área administrativa, da gestão superior e de pró-reitorias. Mais do que construir prédios e pátios, nós construímos uma cultura universitária. Essa é a diferença de quem cuida e planeja a instituição. Mas não é apenas isso, os estudantes também agregaram esse valor interpretativo na Unifra. Esse valor agrega e também atrai.
O que o Centro Universitário Franciscano oferece para quem estará chegando aqui, a partir do ano que vem?
Quando autorizamos o curso de Medina em Fevereiro de 2014, a estrutura de estudo já estava composta, porém eu não quero restringir isso apenas ao curso de Medicina. Cada curso quando começa a ser criado, já está com a sua concepção inteira. Quero dizer aos pais, estudantes e familiares que: em termos de nível de pesquisa, de conteúdo, vamos buscando cada vez o aprimoramento desta qualidade.
Por Pedro Correa e Victória Papalia.