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Sorvetes liberados no calor pedem cuidados com a saúde bucal

Foto: Pedro Pellegrini
O proprietário da Sorveteria São João, Patric Lüderitz, em entrevista a CentralSul. Foto: Pedro Pellegrini

O sorvete ou “sharbat” (bebida fresca, em árabe) é um dos produtos mais consumidos no verão, mas não são todas as pessoas que podem consumir o que é disponibilizado no mercado popular, seja por intolerância à lactose ou alergia à proteína do leite de vaca.

Pensando na diversidade do público, algumas sorveterias tem opções para quase todos os gostos e necessidades. “Nós temos vários sabores sem glúten, como os de fruta. Trabalhamos com produtos sem lactose, como o de uva, e também os diets, que são feitos com algum tipo de adoçante. Os diabéticos podem ingerir sem preocupação”, informa o proprietário da Sorveteria São João, Patric Lüderitz, de 38 anos. Há cerca de cinco anos  empresa começou a adaptar-se ao mercado por conta de pedidos de clientes .

Nada de sorvetes veganos por enquanto, mas Patric acha a ideia interessante e conta que a adaptação segue em andamento. No buffet do estabelecimento, nada de aromatizantes: todos os produtos são artesanais e feitos com produtos naturais, nada que possa prejudicar a saúde dos consumidores. Os sabores de fruta, por exemplo, são feitos a partir da própria fruta ou da geleia da mesma.

Foto: Pedro Pellegrini
Diversidade de sabores de sorvetes para pessoas com restrições alimentares. Foto: Pedro Pellegrini

São três mil anos desde a invenção do sorvete enquanto a tradicional sorveteria está há mais de seis décadas refrescando o verão santa-mariense. “O sorvete São João tem mais de 66 anos de tradição na cidade de Santa Maria. Desde o seu princípio, sempre primou pelo uso de produtos de qualidade, principalmente produtos de origem natural”, ressalta o proprietário.

Mas e a saúde saúde bucal, como fica com esse verão que iniciou fora de época? “Acredito que não haja tanta diferença [entre fabricação artesanal, caseira ou industrial], pois não sabemos como as pessoas fazem [o sorvete] em casa”, diz a estudante de odontologia Daiane De Conto, de 21 anos.

A futura odontóloga dá a dica: o cuidado deve ser mais com a frequência com que a pessoa toma sorvete, não a quantidade. “Cada vez que o sorvete é ingerido, há uma baixa no pH, o que faz com que os micro-organismos se concentrem nos dentes e deem início ao processo cariogênico. Se a pessoa escovar os dentes após o consumo, vai evitar placas, micro-organismos e, consequentemente, o processo cariogênico”, diz Daiane.

Claro que existem outras formas de se refrescar, como beber suco natural sem açúcar ou um copo d’água bem gelado. Mas com estudos que apontam que teremos o verão mais quente dos últimos 134 anos, parece uma péssima ideia negar ao corpo um ou dois sorvetes de vez em quando. Como ainda é melhor prevenir do que remediar, não faz mal carregar consigo uma escova de dente e um tubo de pasta de dentes para viagem se o dia depois do sorvete vai ser longo. Assim você se refresca e ainda cuida da saúde.

Por Matheus Oliveira e Bibiana Campos, para a disciplina de Jornalismo Online

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O proprietário da Sorveteria São João, Patric Lüderitz, em entrevista a CentralSul. Foto: Pedro Pellegrini

O sorvete ou “sharbat” (bebida fresca, em árabe) é um dos produtos mais consumidos no verão, mas não são todas as pessoas que podem consumir o que é disponibilizado no mercado popular, seja por intolerância à lactose ou alergia à proteína do leite de vaca.

Pensando na diversidade do público, algumas sorveterias tem opções para quase todos os gostos e necessidades. “Nós temos vários sabores sem glúten, como os de fruta. Trabalhamos com produtos sem lactose, como o de uva, e também os diets, que são feitos com algum tipo de adoçante. Os diabéticos podem ingerir sem preocupação”, informa o proprietário da Sorveteria São João, Patric Lüderitz, de 38 anos. Há cerca de cinco anos  empresa começou a adaptar-se ao mercado por conta de pedidos de clientes .

Nada de sorvetes veganos por enquanto, mas Patric acha a ideia interessante e conta que a adaptação segue em andamento. No buffet do estabelecimento, nada de aromatizantes: todos os produtos são artesanais e feitos com produtos naturais, nada que possa prejudicar a saúde dos consumidores. Os sabores de fruta, por exemplo, são feitos a partir da própria fruta ou da geleia da mesma.

Foto: Pedro Pellegrini
Diversidade de sabores de sorvetes para pessoas com restrições alimentares. Foto: Pedro Pellegrini

São três mil anos desde a invenção do sorvete enquanto a tradicional sorveteria está há mais de seis décadas refrescando o verão santa-mariense. “O sorvete São João tem mais de 66 anos de tradição na cidade de Santa Maria. Desde o seu princípio, sempre primou pelo uso de produtos de qualidade, principalmente produtos de origem natural”, ressalta o proprietário.

Mas e a saúde saúde bucal, como fica com esse verão que iniciou fora de época? “Acredito que não haja tanta diferença [entre fabricação artesanal, caseira ou industrial], pois não sabemos como as pessoas fazem [o sorvete] em casa”, diz a estudante de odontologia Daiane De Conto, de 21 anos.

A futura odontóloga dá a dica: o cuidado deve ser mais com a frequência com que a pessoa toma sorvete, não a quantidade. “Cada vez que o sorvete é ingerido, há uma baixa no pH, o que faz com que os micro-organismos se concentrem nos dentes e deem início ao processo cariogênico. Se a pessoa escovar os dentes após o consumo, vai evitar placas, micro-organismos e, consequentemente, o processo cariogênico”, diz Daiane.

Claro que existem outras formas de se refrescar, como beber suco natural sem açúcar ou um copo d’água bem gelado. Mas com estudos que apontam que teremos o verão mais quente dos últimos 134 anos, parece uma péssima ideia negar ao corpo um ou dois sorvetes de vez em quando. Como ainda é melhor prevenir do que remediar, não faz mal carregar consigo uma escova de dente e um tubo de pasta de dentes para viagem se o dia depois do sorvete vai ser longo. Assim você se refresca e ainda cuida da saúde.

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