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De geração em geração, a história do Clube 21 de Abril

O monumento, a bandeira e  o apito do trem. Estes são exemplos de elementos que ajudam a contar a história do bairro Itararé. O Centro de Convivência 21 de Abril, localizado na rua Vidal de Negreiros, também compõe a narrativa da biografia do Itararé . Após mais de 20 anos fechado,o  antigo clube foi reformado e reabriu as portas em 16 de abril deste ano, e hoje oferece diferentes atividades à população do bairro.

O 21 de Abril inaugurou em 1927 como associação dos ferroviários. No local eram oferecidos espaços para a prática do jogos, entre eles a bocha, e bailes. Entre as décadas de 1960 e 1970 o clube viveu o auge da sua história. Os associados do 21 de Abril – que chegou a contar com cinco mil membros – mantinham as atividades e a manutenção do clube.

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Gardel Silveira relata o trabalho no 21 de Abril. Foto: Diego Garlet/ Laboratório de Fotografia e Memória

Com a privatização da viação férrea a partir de 1990 os clubes voltados aos ferroviários e suas famílias iniciou uma fase de declínio.Com o 21 de Abril não foi diferente, em 1995 foi realizado o último baile antes do seu fechamento. Conforme Gardel Silveira, atual diretor do clube e sobrinho de ferroviários,  a mentalidade da população do bairro está mudando, pois inicialmente a comunidade não acreditava na reforma e reabertura do clube, mas ao longo do tempo apoiaram sua iniciativa para a reabertura do lugar.

Desde 2000 o 21 de Abril está sob a direção de Silveira, que procurou auxílio do moradores do Itararé, como da Associação Amigos do Itararé (SAI),  e escolas para dar seguimento no processo de restauração do local. O clube estava em mau estado, já que foi invadido e sofreu ação de vândalos durante o período em que esteve fechado.

De acordo com Silveira, após o período de reforma, o 21 de Abril reabriu como Centro de Convivência no mês de abril e contou com a presença em massa da população do bairro. Cerca de mil pessoas passaram pelo local, que teve entre as atrações a  Banda Marcial Manoel Ribas, exposição de automóveis antigos e mateada. Desde então o 21 de Abril é mantido com verbas da prefeitura, e  oferece atividades diversas em seu espaço. Aulas de capoeira, judô e taekwondo são realizadas no clube, que também recebe a Associação Amigos do Futebol de Mesa e a companhia de dança Euwa

Exposição no salão do Centro. Foto: Diego Garlet/ Laboratório de Fotografia e Memória
Exposição no salão do Centro. Foto: Diego Garlet/ Laboratório de Fotografia e Memória

Dandaras. Na última segunda-feira, 27,  foi lançado o  projeto CineKids –  que tem o propósito de aproximar as crianças ao 21 de Abril. Na ocasião cerca de 47 alunos dos 1º e 2º anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Aracy Barreto Sacchis  estiveram presentes. A próxima edição do CineKids será no dia 11 de julho.

Para Silveira, a missão de dar vida nova ao 21 de Abril foi cumprida. “Sinto que estou devolvendo para a comunidade do Itararé um sonho deles que estava a muito tempo abandonado, me sinto feliz em fazer parte disso e ser a primeira pessoa a coordenar o clube após 20 anos fechado”, finaliza.

 

 

 

 

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O monumento, a bandeira e  o apito do trem. Estes são exemplos de elementos que ajudam a contar a história do bairro Itararé. O Centro de Convivência 21 de Abril, localizado na rua Vidal de Negreiros, também compõe a narrativa da biografia do Itararé . Após mais de 20 anos fechado,o  antigo clube foi reformado e reabriu as portas em 16 de abril deste ano, e hoje oferece diferentes atividades à população do bairro.

O 21 de Abril inaugurou em 1927 como associação dos ferroviários. No local eram oferecidos espaços para a prática do jogos, entre eles a bocha, e bailes. Entre as décadas de 1960 e 1970 o clube viveu o auge da sua história. Os associados do 21 de Abril – que chegou a contar com cinco mil membros – mantinham as atividades e a manutenção do clube.

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Gardel Silveira relata o trabalho no 21 de Abril. Foto: Diego Garlet/ Laboratório de Fotografia e Memória

Com a privatização da viação férrea a partir de 1990 os clubes voltados aos ferroviários e suas famílias iniciou uma fase de declínio.Com o 21 de Abril não foi diferente, em 1995 foi realizado o último baile antes do seu fechamento. Conforme Gardel Silveira, atual diretor do clube e sobrinho de ferroviários,  a mentalidade da população do bairro está mudando, pois inicialmente a comunidade não acreditava na reforma e reabertura do clube, mas ao longo do tempo apoiaram sua iniciativa para a reabertura do lugar.

Desde 2000 o 21 de Abril está sob a direção de Silveira, que procurou auxílio do moradores do Itararé, como da Associação Amigos do Itararé (SAI),  e escolas para dar seguimento no processo de restauração do local. O clube estava em mau estado, já que foi invadido e sofreu ação de vândalos durante o período em que esteve fechado.

De acordo com Silveira, após o período de reforma, o 21 de Abril reabriu como Centro de Convivência no mês de abril e contou com a presença em massa da população do bairro. Cerca de mil pessoas passaram pelo local, que teve entre as atrações a  Banda Marcial Manoel Ribas, exposição de automóveis antigos e mateada. Desde então o 21 de Abril é mantido com verbas da prefeitura, e  oferece atividades diversas em seu espaço. Aulas de capoeira, judô e taekwondo são realizadas no clube, que também recebe a Associação Amigos do Futebol de Mesa e a companhia de dança Euwa

Exposição no salão do Centro. Foto: Diego Garlet/ Laboratório de Fotografia e Memória
Exposição no salão do Centro. Foto: Diego Garlet/ Laboratório de Fotografia e Memória

Dandaras. Na última segunda-feira, 27,  foi lançado o  projeto CineKids –  que tem o propósito de aproximar as crianças ao 21 de Abril. Na ocasião cerca de 47 alunos dos 1º e 2º anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Aracy Barreto Sacchis  estiveram presentes. A próxima edição do CineKids será no dia 11 de julho.

Para Silveira, a missão de dar vida nova ao 21 de Abril foi cumprida. “Sinto que estou devolvendo para a comunidade do Itararé um sonho deles que estava a muito tempo abandonado, me sinto feliz em fazer parte disso e ser a primeira pessoa a coordenar o clube após 20 anos fechado”, finaliza.