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Santa Maria, RS, Brazil

Imagens que contam a história das Irmãs Franciscanas

Gilson Stefenon, Rafael de Bem e Ticiana Leal

Acervo do Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas. Acervo curso de História/Unifra
Acervo do Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas. Acervo curso de História/Unifra

As imagens são, na maioria das vezes, a melhor forma de identificarmos uma época, um local e até mesmo uma história. E pensando nisto os acadêmicos do Curso de História do Centro Universitário Franciscano, criaram o projeto “Imagens que falam: memória e informatização do acervo iconográfico do Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas”, o MHIF. O objetivo desta proposta é mostrar para a comunidade santa-mariense, um pouco da história das Irmãs Franciscanas e, assim, também da cidade.

O projeto de extensão iniciou em dezembro de 2015 e, conforme a acadêmica de história da Unifra, Laís Machado Luz,  foi baseado em Jacques Le Goff (1994), historiador que refere à memória como um documento ou monumento. Foram, também, utilizados outros autores como “Ana Lúcia de Abreu e o seu livro Acondicionamento e guarda de acervos fotográficos”, salienta a acadêmica.

Sala de digitalização do Museu Histórico Cultural Irmãs Franciscanas. Foto:  arquivo curso de História/Unifra
Sala de digitalização do Museu Histórico Cultural Irmãs Franciscanas. Foto: arquivo curso de História/Unifra

Já a coordenadora do Curso de História, Roselâine Casanova Corrêa, diz que “o projeto surgiu da necessidade de salvaguardar a memória do acervo iconográfico do MHIF” e visa catalogar, conservar e analisar as fotografias que lá são encontradas. Ainda, esclarece que através do trabalho, “os pesquisadores percebem as fontes imagéticas como fontes primárias para colaborar na pesquisa e produção científica”.

Para a realização do mesmo, o primeiro passo foi separar as imagens por temas e passar por um scanner digital afim de melhorar a qualidade da foto, deixando-as prontas para uma exposição ou catálogos. Posteriormente, as imagens serão acondicionadas pelo método manual, que consiste em confeccionar os invólucros de pH neutro e armazená-los juntamente ao imobiliário da Reserva Técnica (RT).  De acordo com Roselâine, “as imagens foram catalogadas por eixos temáticos da saúde (130) e educação (102). As demais imagens correspondem a assuntos relacionados ao trabalho assistencial das Irmãs junto a Igrejas, Comunidades Indígenas e Rurais e Construções Arquitetônicas”.

Sala do MHIF. Foto: arquivo curso de História/Unifra
Sala do MHIF. Foto: arquivo curso de História/Unifra

Além disto, a ideia é criar um acervo digital para que todos tenham acesso a essas fotos e para serem arquivadas no servidor da Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assim, instituição mantenedora do MHIF.

Desta forma, o projeto além de proporcionar experiência de formação profissional aos estudantes, informatizam pesquisadores, moradores de Santa Maria e comunidade religiosa das Irmãs Franciscanas.

Aos que ficaram curiosos, uma boa notícia: o projeto já está acessível para toda a comunidade acadêmico científica, para isto, basta visitar o Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas, localizado na Avenida Medianeira, 1267, centro de Santa Maria.

* Matéria produzida para a disciplina de Jornalismo Especializado II

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Gilson Stefenon, Rafael de Bem e Ticiana Leal

Acervo do Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas. Acervo curso de História/Unifra
Acervo do Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas. Acervo curso de História/Unifra

As imagens são, na maioria das vezes, a melhor forma de identificarmos uma época, um local e até mesmo uma história. E pensando nisto os acadêmicos do Curso de História do Centro Universitário Franciscano, criaram o projeto “Imagens que falam: memória e informatização do acervo iconográfico do Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas”, o MHIF. O objetivo desta proposta é mostrar para a comunidade santa-mariense, um pouco da história das Irmãs Franciscanas e, assim, também da cidade.

O projeto de extensão iniciou em dezembro de 2015 e, conforme a acadêmica de história da Unifra, Laís Machado Luz,  foi baseado em Jacques Le Goff (1994), historiador que refere à memória como um documento ou monumento. Foram, também, utilizados outros autores como “Ana Lúcia de Abreu e o seu livro Acondicionamento e guarda de acervos fotográficos”, salienta a acadêmica.

Sala de digitalização do Museu Histórico Cultural Irmãs Franciscanas. Foto:  arquivo curso de História/Unifra
Sala de digitalização do Museu Histórico Cultural Irmãs Franciscanas. Foto: arquivo curso de História/Unifra

Já a coordenadora do Curso de História, Roselâine Casanova Corrêa, diz que “o projeto surgiu da necessidade de salvaguardar a memória do acervo iconográfico do MHIF” e visa catalogar, conservar e analisar as fotografias que lá são encontradas. Ainda, esclarece que através do trabalho, “os pesquisadores percebem as fontes imagéticas como fontes primárias para colaborar na pesquisa e produção científica”.

Para a realização do mesmo, o primeiro passo foi separar as imagens por temas e passar por um scanner digital afim de melhorar a qualidade da foto, deixando-as prontas para uma exposição ou catálogos. Posteriormente, as imagens serão acondicionadas pelo método manual, que consiste em confeccionar os invólucros de pH neutro e armazená-los juntamente ao imobiliário da Reserva Técnica (RT).  De acordo com Roselâine, “as imagens foram catalogadas por eixos temáticos da saúde (130) e educação (102). As demais imagens correspondem a assuntos relacionados ao trabalho assistencial das Irmãs junto a Igrejas, Comunidades Indígenas e Rurais e Construções Arquitetônicas”.

Sala do MHIF. Foto: arquivo curso de História/Unifra
Sala do MHIF. Foto: arquivo curso de História/Unifra

Além disto, a ideia é criar um acervo digital para que todos tenham acesso a essas fotos e para serem arquivadas no servidor da Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assim, instituição mantenedora do MHIF.

Desta forma, o projeto além de proporcionar experiência de formação profissional aos estudantes, informatizam pesquisadores, moradores de Santa Maria e comunidade religiosa das Irmãs Franciscanas.

Aos que ficaram curiosos, uma boa notícia: o projeto já está acessível para toda a comunidade acadêmico científica, para isto, basta visitar o Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas, localizado na Avenida Medianeira, 1267, centro de Santa Maria.

* Matéria produzida para a disciplina de Jornalismo Especializado II