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Santa Maria, RS, Brazil

Manifestos online marcam o Dia Internacional da Mulher

Imagem/Reprodução: Think Olga
Imagem/Reprodução: Lado M

No dia 8 de março de 1857, 130 tecelãs morreram incendiadas em uma fábrica em Nova York. As mulheres reivindicavam  melhores condições de trabalho, carga horária menos exaustiva e reconhecimento. Elas foram trancadas na fábrica pelos donos, que colocaram fogo na mesma. Somente em 1975 a Organização das Nações Unidas oficializou a data como Dia Internacional da Mulher.
Hoje, a mulher ainda recebe 30% a menos que o homem em uma mesma função de trabalho. A atriz Patricia Arquette fez uma fala na premiação do Oscar, ano passado, pedindo direitos trabalhistas igualitários. Neste ano, em sua performance no Oscar, Lady Gaga apresentou a música Till It Happens To You, denunciando o abuso sexual de universitárias.

Este foi um dia de sofrimento, batalha por direitos, e não de comemoração. Em função disso, entidades virtuais, escritoras, jornalistas, fizeram campanhas via online para trazer esta data como dia de luta, dia de movimento e tentar conscientizar a sociedade. O Youtube criou o Programa Global para Mulheres, uma série de vídeos de empoderamento feminino nos seus respectivos canais. No Brasil, a representante da campanha é a Júlia Tolezano, dona do canal Jout Jout prazer, que também foi convidada da ONU para participar do #ElesPorElas. O primeiro vídeo da série saiu na quarta-feira, sobre mulheres com mais de 30 anos que são youtubers, com a participação da Lili Prata, Tati Feltrin e Tati Leite.

Imagem/Reprodução: Think Olga
Imagem/Reprodução: Think Olga

O site Think Olga, criado em 2013 pela jornalismo Juliana de Faria, lançou uma cartilha e convida suas leitoras a distribuí-la no Dia da Mulher para os homens, contra a violência de gênero, contra o assédio, e com informações sobre denúncias. “Assim, refletindo no conteúdo e mudando seus hábitos de acordo, daremos a eles a chance de nos dar o presente que verdadeiramente queremos: o fim do assédio sexual, um homem de cada vez”, Think Olga.

“Quero que a Lei Maria da Penha, que completará 10 anos, seja de fato posta em prática. Quero que a Delegacia da Mulher funcione em todos os dias da semana. Quero que cada vez mais mulheres em situação de violência doméstica e familiar sejam socorridas”, Lado M lança o manifesto online #NãoQueroFlores, para todas as mulheres postarem o que desejam para este dia usando a hashtag. O intuito é que as usuárias denunciem ou peçam respeito, igualdade, direitos, para conscientizar os homens de que não basta das flores e respeito em um só dia, enquanto no resto do ano elas são estupradas e violentadas por eles mesmos.

O site Fotoverbe-se em parceria com Self-dh e a página Elas Também., lançou a campanha #OFeminismoSouEu, para mostrar que o movimento feminista é empoderamento, escolha, liberdade e amor. O projeto convida as mulheres a postarem fotos empoderadoras nas suas redes sociais usando a hashtag, mostrando conquistas e o olhar delas sobre a luta, como elas recebem o feminismo. As fotos iniciais representativas, com voluntários, da campanha foram feitas pelo fotógrafo da Fotoverbe-se, Paulo Andrade.

O movimento Vamos Juntas?, da jornalista Babi Souza, campanha para mulheres voltarem juntas na rua, para evitar assédios e se sentirem mais seguras, realizará um encontro de suas usuárias hoje, em Porto Alegre, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon Country. Terá o lançamento do livro do projeto, “Vamos Juntas? O Guia de Sororidade para todas”, escrito pela Babi, e um bate-papo com a escritora.

 

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Imagem/Reprodução: Think Olga
Imagem/Reprodução: Lado M

No dia 8 de março de 1857, 130 tecelãs morreram incendiadas em uma fábrica em Nova York. As mulheres reivindicavam  melhores condições de trabalho, carga horária menos exaustiva e reconhecimento. Elas foram trancadas na fábrica pelos donos, que colocaram fogo na mesma. Somente em 1975 a Organização das Nações Unidas oficializou a data como Dia Internacional da Mulher.
Hoje, a mulher ainda recebe 30% a menos que o homem em uma mesma função de trabalho. A atriz Patricia Arquette fez uma fala na premiação do Oscar, ano passado, pedindo direitos trabalhistas igualitários. Neste ano, em sua performance no Oscar, Lady Gaga apresentou a música Till It Happens To You, denunciando o abuso sexual de universitárias.

Este foi um dia de sofrimento, batalha por direitos, e não de comemoração. Em função disso, entidades virtuais, escritoras, jornalistas, fizeram campanhas via online para trazer esta data como dia de luta, dia de movimento e tentar conscientizar a sociedade. O Youtube criou o Programa Global para Mulheres, uma série de vídeos de empoderamento feminino nos seus respectivos canais. No Brasil, a representante da campanha é a Júlia Tolezano, dona do canal Jout Jout prazer, que também foi convidada da ONU para participar do #ElesPorElas. O primeiro vídeo da série saiu na quarta-feira, sobre mulheres com mais de 30 anos que são youtubers, com a participação da Lili Prata, Tati Feltrin e Tati Leite.

Imagem/Reprodução: Think Olga
Imagem/Reprodução: Think Olga

O site Think Olga, criado em 2013 pela jornalismo Juliana de Faria, lançou uma cartilha e convida suas leitoras a distribuí-la no Dia da Mulher para os homens, contra a violência de gênero, contra o assédio, e com informações sobre denúncias. “Assim, refletindo no conteúdo e mudando seus hábitos de acordo, daremos a eles a chance de nos dar o presente que verdadeiramente queremos: o fim do assédio sexual, um homem de cada vez”, Think Olga.

“Quero que a Lei Maria da Penha, que completará 10 anos, seja de fato posta em prática. Quero que a Delegacia da Mulher funcione em todos os dias da semana. Quero que cada vez mais mulheres em situação de violência doméstica e familiar sejam socorridas”, Lado M lança o manifesto online #NãoQueroFlores, para todas as mulheres postarem o que desejam para este dia usando a hashtag. O intuito é que as usuárias denunciem ou peçam respeito, igualdade, direitos, para conscientizar os homens de que não basta das flores e respeito em um só dia, enquanto no resto do ano elas são estupradas e violentadas por eles mesmos.

O site Fotoverbe-se em parceria com Self-dh e a página Elas Também., lançou a campanha #OFeminismoSouEu, para mostrar que o movimento feminista é empoderamento, escolha, liberdade e amor. O projeto convida as mulheres a postarem fotos empoderadoras nas suas redes sociais usando a hashtag, mostrando conquistas e o olhar delas sobre a luta, como elas recebem o feminismo. As fotos iniciais representativas, com voluntários, da campanha foram feitas pelo fotógrafo da Fotoverbe-se, Paulo Andrade.

O movimento Vamos Juntas?, da jornalista Babi Souza, campanha para mulheres voltarem juntas na rua, para evitar assédios e se sentirem mais seguras, realizará um encontro de suas usuárias hoje, em Porto Alegre, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon Country. Terá o lançamento do livro do projeto, “Vamos Juntas? O Guia de Sororidade para todas”, escrito pela Babi, e um bate-papo com a escritora.