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Episódio de Black Mirror é tema no psicocine do 8º Interfaces

Roda de conversa com os psicanalistas (foto: Maria Luisa Viana/ Laboratório de Fotografia e Memória)
Roda de conversa do 8º Interfaces com Marcos Pippi de Medeiros (Unifra), Daniel Guterres ( ATOS Cultura e Clínica em Psicanálise) e Natália de Andrade (foto: Maria Luisa Viana/ Laboratório de Fotografia e Memória)

Na tarde desta sexta-feira, 19, ocorreu o segundo psicocine, atividade preparatória do 8º Interfaces do Fazer Psicológico com a exibição seguida de debates, do terceiro episódio da série de ficção Black Mirror, criada por Charlie Brooker. Toda a sua  história, como se denomina o episódio, foi discutido pelos psicólogos Natália de Andrade e Daniel Guterres, mediada pelo professor de psicologia e organizador do evento no Centro Universitário Franciscano, Marcos Pippi de Medeiros.

Segundo Marcos,  o psicocine é uma nova proposta de pré-atividades ao Interfaces e se propõe à reflexão sobre as questões que envolvem o sujeito na contemporaneidade. A primeira pré-atividade foi feita na semana passada com a exibição do filme Hair (1979).  O tema dessa edição da 8º Interfaces é violência, subjetividade e laço social, abordando a violência no contemporâneo, questões de sexualidade, gênero. A programação contará com mini-cursos pela manhã e palestras à tarde.

Black Mirror é uma série inglesa que aborda questões isoladas em cada episódio e tem como foco o uso excessivo da tecnologia na atualidade. O terceiro da série, exibido na tarde de hoje, segundo Natália, foi escolhido pelo fato de que o seriado critica e faz uma caricatura do homem contemporâneo envolto nos novos processos tecnológicos.

Toda a sua história acontece num futuro distópico, em que a maior parte das pessoas usam um chip que grava, através dos seus olhos, tudo o que ela enxerga. Assim com os olhos convertidos em câmeras, é possível rever qualquer momento do dia.  Como um olho que tudo vê, o aparelho também é usado pela polícia para saber o que cada um fez em determinada hora e circunstância,  para tirar uma dúvida, analisar como foi o  desempenho numa entrevista entre outras atividades da vida cotidiana.

“A série é composta por episódios autônomos, que em conjunto permitem questionar os sujeitos tal como se relacionam, hoje, com questões como tempo, desejo, luto… neste episódio em específico, focamos a discussão no viés político e subversivo da psicanálise, sobretudo através da retomada do conceito de sujeito do inconsciente”, afirma Natália.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/3bFCqK81s7Y”]

Confira os valores do 8º Interface aqui, e faça sua inscrição no site da Unifra.

 

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Roda de conversa com os psicanalistas (foto: Maria Luisa Viana/ Laboratório de Fotografia e Memória)
Roda de conversa do 8º Interfaces com Marcos Pippi de Medeiros (Unifra), Daniel Guterres ( ATOS Cultura e Clínica em Psicanálise) e Natália de Andrade (foto: Maria Luisa Viana/ Laboratório de Fotografia e Memória)

Na tarde desta sexta-feira, 19, ocorreu o segundo psicocine, atividade preparatória do 8º Interfaces do Fazer Psicológico com a exibição seguida de debates, do terceiro episódio da série de ficção Black Mirror, criada por Charlie Brooker. Toda a sua  história, como se denomina o episódio, foi discutido pelos psicólogos Natália de Andrade e Daniel Guterres, mediada pelo professor de psicologia e organizador do evento no Centro Universitário Franciscano, Marcos Pippi de Medeiros.

Segundo Marcos,  o psicocine é uma nova proposta de pré-atividades ao Interfaces e se propõe à reflexão sobre as questões que envolvem o sujeito na contemporaneidade. A primeira pré-atividade foi feita na semana passada com a exibição do filme Hair (1979).  O tema dessa edição da 8º Interfaces é violência, subjetividade e laço social, abordando a violência no contemporâneo, questões de sexualidade, gênero. A programação contará com mini-cursos pela manhã e palestras à tarde.

Black Mirror é uma série inglesa que aborda questões isoladas em cada episódio e tem como foco o uso excessivo da tecnologia na atualidade. O terceiro da série, exibido na tarde de hoje, segundo Natália, foi escolhido pelo fato de que o seriado critica e faz uma caricatura do homem contemporâneo envolto nos novos processos tecnológicos.

Toda a sua história acontece num futuro distópico, em que a maior parte das pessoas usam um chip que grava, através dos seus olhos, tudo o que ela enxerga. Assim com os olhos convertidos em câmeras, é possível rever qualquer momento do dia.  Como um olho que tudo vê, o aparelho também é usado pela polícia para saber o que cada um fez em determinada hora e circunstância,  para tirar uma dúvida, analisar como foi o  desempenho numa entrevista entre outras atividades da vida cotidiana.

“A série é composta por episódios autônomos, que em conjunto permitem questionar os sujeitos tal como se relacionam, hoje, com questões como tempo, desejo, luto… neste episódio em específico, focamos a discussão no viés político e subversivo da psicanálise, sobretudo através da retomada do conceito de sujeito do inconsciente”, afirma Natália.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/3bFCqK81s7Y”]

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